Conheça a segunda maior ilha dos Açores!
O Pico é a segunda maior ilha dos Açores e também a casa do ponto mais alto do território nacional.
Já Raul Brandão dizia que o “Pico é a mais bela, a mais extraordinária ilha dos Açores, duma beleza que só a ele lhe pertence, duma cor admirável e com um estranho poder de atração.
É mais do que uma ilha – é uma estátua erguida até ao céu e amolgada pelo fogo – é outro Adamastor como o do cabo das Tormentas”.
Preparámos um guia com tudo aquilo que não pode perder nesta maravilhosa ilha.
Natureza:
Reserva Natural da Montanha do Pico
O Parque Natural da Ilha do Pico é o maior parque natural dos Açores e dele sobressaem imagens cuja dimensão e importância se tornaram um símbolo deste arquipélago: a Montanha do Pico, que não só é o ponto mais alto de Portugal, como é o 3.º maior vulcão nascido do Oceano Atlântico.
Contem isto às vossas abobrinhas – vão gostar tanto de aprender mais sobre o local que estão a visitar!
A Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, classificada como Património Mundial pela UNESCO, é outro dos ex-libris da Reserva Natural da Montanha do Pico, que é uma das Sete Maravilhas Naturais de Portugal.
A Paisagem Vulcânica da Ilha do Pico abraça toda a ilha e sem dúvida que o seu Parque Natural é um local a não perder.
Preparem-se para longos passeios de cortar a respiração e para ficarem maravilhados pela imponência dos cenários.
Gruta das Torres
Uma gruta magnífica, que permite conhecer a natureza geológica e única da ilha no seu estado mais bruto.
Na Gruta das Torres não há espaço para a intervenção do ser humano: o respeito pela natureza é tal que nem luzes foram instaladas na Gruta.
Para se percorrer os caminhos é necessário fazer marcação prévia no Centro de Visitantes da Gruta das Torres, já que o percurso é feito na companhia de um Guia cujas explicações tornarão a visita ainda mais interessante e permitem perceber os processos que levaram à formação do maior tubo lávico de Portugal.
Furna do Frei Matias
A Furna do Frei Matias é mais uma das grutas em forma de tubo de lava que se pode visitar no Pico.
Esta formação está integrada na Reserva Natural da Montanha do Pico.
Em alguns locais este túnel de lava sofreu abatimentos do tecto o que leva a existência de poços de luz, facto que permite a vida de várias plantas.
Envolto em lendas, conta-se que neste local viveu um eremita que aqui se terá refugiado e vivido em solidão.
Reserva Florestal dos Mistérios de São João
Perfeito para um dia em família, seja qual for o objectivo: explorar a natureza, relaxar ou começar um trilho, fazer um pic-nics ou churrasco, ou simplesmente passear.
É um local de paragem obrigatória para todos os visitantes, sem pressas nem correrias. Apenas para desfrutar da beleza da natureza!
Tem zona de merendas, parque infantil e permite o contacto directo com alguns dos animais que fizeram do Parque Florestal de São João a sua casa: gazelas, veados, gatos ou galos.
Museus e Património:
Moinho do Frade
Para além da sua ancestral função, os moinhos no Pico são um marco na paisagem, destacando-se pela força das suas cores, nos tons densos e escuros dos lajidos e currais basálticos.
Constituem pontos de interesse para o turismo cultural, como testemunhos de uma época passada, num tempo em que a agricultura ocupava um papel importante no sustento das gentes da ilha.
O Moinho do Frade é um dos exemplares mais icónicos.
Museu do Vinho
Txim txim! No Museu do Vinho vão poder visitar a casa conventual dos frades carmelitas, o armazém dos lagares e alambiques, uma vinha, um edifício construído de raiz que alberga um lagar de três bicas, um miradouro e uma mata de seculares dragoeiros, cuja idade está estimada entre 500 e 1000 anos.
Ah, e claro, conhecer um espólio de objetos ligados aos ciclos – vegetal, industrial e de socialização – da vitivinicultura.
Museu dos Baleeiros
O fim da “caça à baleia” em Portugal aconteceu em 1987, ano em que o último cachalote foi capturado nas águas dos Açores.
No arquipélago, as técnicas permaneceram sempre artesanais, com a aproximação feita à vela e de arpão na mão.
De forma a manter viva a memória desta atividade centenária no arquipélago, criou-se o Museu dos Baleeiros, o único no país e um dos poucos na Europa.
Nas instalações do Museu, recuperadas que foram as antigas casas dos baleeiros, podem conhecer aspectos ligados às atividades e à vida quotidiana destes homens.
Museu da Indústria Baleeira
Faz todo o sentido visitarem também o Museu da Indústria Baleeira, já que nele podem perceber mais uma camada da vida da ilha dependente da caça à baleia: agora não o dia a dia dos caçadores, mas sim como se desenrolava a indústria e o comércio de derivados de cetáceos.
O museu encontra-se instalado nas dependências da antiga fábrica “Armações Reunidas Lda.” da indústria baleeira, denominada “Fábrica de Vitaminas, Óleos, Farinhas e Adubos”, construída em 1942 e que funcionou até 1984.
Este museu é considerado como um dos melhores museus industriais do género, exibindo caldeiras, fornalhas, maquinaria e outros apetrechos usados no aproveitamento e transformação dos cetáceos em óleo e farinha.
Em frente a este museu podem ver também o Monumento ao Baleeiro, que homenageia o homem comum que dedicava a sua vida à caça.
Centro de Artes e Ciências do Mar
Querem descobrir tudo sobre os “Gigantes do Mar”? É esse o nome da exposição multimédia permanente dedicada aos cetáceos que tem lugar no Centro de Artes e Ciências do Mar – em tempos, este espaço foi também ele uma fábrica da indústria baleeira.
Forte de Santa Catarina
O Forte de Santa Catarina foi construído para funcionar como defesa da Ilha do Pico contra os ataques de piratas. É o único exemplo de arquitetura militar que sobreviveu até aos dias de hoje na ilha, e merece por isso a visita.
Depois de requalificado e reinaugurado em 2006, o espaço oferece múltiplos interesses: um posto municipal de informação turística, uma loja de produtos regionais, uma livraria, um jardim público e miradouro, e uma área de animação e de espectáculos ao ar livre (anfiteatro).
Centro de Interpretação da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico
O Centro de Interpretação da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico encontra-se num edifício de características solarengas, situado num dos núcleos mais peculiares da Paisagem Protegida da Cultura da Vinha.
A ida ao Centro possibilita assistir a um documentário sobre a paisagem da Cultura da vinha, uma visita guiada aos “currais” de vinha e de figueira, ao interior de um armazém e de um alambique tradicionais, ainda em funcionamento, bem como um percurso ao núcleo do Lajido que permite compreender como o edifício está intimamente associado à cultura da vinha e da figueira.
Durante o trajeto, destaca-se a visita aos campos de lava, localmente designados por “lajidos”, onde podemos percorrer os caminhos que a lava trilhou no passado, tendo deixado gravado nas rochas, micro relevos de rara beleza, onde se instalaram posteriormente diversas espécies de flora.
É possível ainda fazer prova de vinhos.
Casa da Montanha
Quer subir à Montanha do Pico? Boa!, de certeza que será uma aventura a recordar o resto da vida.
Antes de o fazer, tem que passar pela Casa da Montanha, ponto de paragem obrigatório, já que aqui existem pessoas responsáveis por monotorizar os “alpinistas” de forma a garantir que tudo corre bem.
Nesta casa podem também aprender sobre a geologia, a biologia, o clima e o enquadramento legal da Reserva Natural da Montanha do Pico, e, claro, apreciar uma boa comida tradicional dos Açores, enquanto se descansa após se ter escalado a montanha e se ouve a quietude da natureza.
Centro de Reabilitação de Aves Selvagens do Pico
O Centro de Reabilitação de Aves Selvagens do Pico (CERAS) tem como principal objetivo a recuperação de aves selvagens feridas ou debilitadas de modo a devolvê-las à natureza em segurança.
O Centro funciona também como ponto de divulgação e sensibilização ambiental da população, alertando para as boas práticas de manuseamento de animais feridos e dando a conhecer as aves da Região bem como as que passam pelo arquipélago.
Com marcação prévia poderá efetuar uma visita guiada às instalações do Centro, podendo eventualmente observar as espécies que, naquela ocasião, se encontrem em recuperação.
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