Parto: as diferentes formas de ver a magia acontecer! - Pumpkin.pt

Parto: as diferentes formas de ver a magia acontecer!

parto - Foto Unsplash

O parto é o momento em que o sonho ganha forma! Conheça os sintomas, os diferentes tipos de parto e mergulhe na magia deste momento inesquecível!

Depois das 37 semanas de gravidez, os médicos afirmam que os bebés estão já prontos para nascer. A maior dúvida das mães consiste em saber quando ir para a maternidade, quais os sintomas que indiciam o início de um parto e receiam muitas vezes o que podem encontrar, como irão reagir perante algumas adversidades que podem surgir.

E atenção, a data prevista do parto não significa que o bebé tem de nascer nesse dia. Pode querer nascer antes ou depois. O importante é que venha com saúde!

Parto

O parto é um mundo do qual existem inúmeros subtemas a abordar. Deixamos aqui alguns dos que consideramos mais importantes e que a levarão até aos artigos que explicam tudo sobre o assunto.

Plano de parto

Precisamente devido às dúvidas, receios e ansiedades das futuras-mamãs, muitos especialistas do ramo da saúde obstétrica de várias maternidades, Centro Pré e Pós Parto e centros de saúde aconselham a mulher grávida a fazer um rascunho de como idealiza o seu parto, indicando o que quer que seja cumprido, do que abdica, do que não abdica, etc. A isto se chama plano de parto. Tudo para para que seja cumprida a sua vontade e para que o momento mágico de dar à luz seja realmente como sempre sonhou (apesar de poder haver alguns precalços, claro!).

De acordo com a Associação Portuguesa Pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto:

“É um direito da mulher em trabalho de parto ser ouvida e ser respeitada nas suas preferências, mas o desconhecimento deste facto acaba por dar espaço a um sentimento de alheamento e permissividade da mulher em relação ao seu parto. Ainda são poucas as mulheres que sabem o que é um plano de parto, e que o entregam aos seus prestadores de cuidados de saúde”. Além disso, como explica a associação, o simples ato de fazer o plano de parto faz com que a mulher apreenda as diversas fases do trabalho de parto, bem como dos procedimentos médicos normalmente aplicados em cada fase.

Contudo, como explica a entidade, é importante que a mulher tenha noção que o plano “é apenas uma orientação: há que perceber que no parto existe sempre o fator imprevisibilidade e que pode ter que haver desvios ao desejado”.

Como saber que está em trabalho de parto?

Apesar da data provável do parto ser estimada pelos médicos à data das 40 semanas de gravidez, a verdade é que a partir das 37 o bebé já está pronto para vir conhecer o mundo.

A partir das 35 semanas de gravidez (ou antes), a mulher pode começar a sentir contrações, apesar de não serem ainda as contrações de parto – esperemos!

Como saber então quais são as contrações de parto?

Ao contrário das outras, as contrações de parto não apenas enrijecem a sua barriga, como também provocam dor e são cada vez menos espaçadas, ou sejam, começam a ganhar intensidade e forma (são mais intensas).

Contudo, o início do trabalho de parto também pode ser anunciado pelo romper da bolsa amniótica.

Tipos de parto

Parto é o processo de expulsão do bebé, ou seja, o nascimento do pequenino. No entanto, este processo pode acontecer de variadas formas, através de diferentes tipos de parto.

Parto normal

O “Parto Normal” aparece definido como um acontecimento sujeito a intervenção médica, que pode incluir a aceleração do trabalho de parto; a ruptura artificial de membranas; o alívio farmacológico da dor; e intervenção na terceira fase do trabalho de parto.

O parto natural espontâneo, ou normal, é o tipo de parto que ocorre normalmente, sem qualquer intervenção médica, no final da gravidez, entre as 37 e as 42 semanas. Neste, o bebé nasce pela via vaginal.

Parto natural

Segundo a associação AMA Nasceu, “o parto natural é o parto sem intervenções, que respeita as necessidades básicas e a integridade da mulher”.

Neste tipo de parto, tanto o médico como a enfermeira obstetra/parteira acompanham o parto, de forma a garantir que tudo corre sobre rodas. Ao contrário do parto normal, no parto natural não existem intervenções médicas, tais como anestesisas (epidural), episiotomia (corte no períneo que tem como objetivo facilitar a saída do bebé) e a indução do parto (através de medicação para acelerar o processo).

De acordo com algumas associações, o parto natural respeita o tempo da mãe e do bebé, garantindo à mulher liberdade para se movimentar e seguir o instinto do seu corpo.

Parto Pélvico

O parto pélvico é quando os bebés chegam ao final da gravidez sentados ou de pés virados para baixo. Atualmente, para este tipo de situações existem diferentes diretrizes de hospital para hospital, podendo ser o parto por cesariana ou por via vaginal, através de parto normal.

Cesariana

O parto por cesariana é um procedimento cirúrgico que pode ser realizado por opção da mulher ou por necessidade médica. Neste tipo de parto é realizada uma incisão no abdómen e no útero da mãe de forma a poder retirar o bebé. Veja o artigo sobre o depoimento na primeira pessoa: Um ensaio sobre a cesariana: mães, como todas as outras.

Parto na água

O parto na água é cada vez mais comum. Existem inúmeras vantagens, como o beneficiar de um ambiente tranquilo e relaxante, onde a mulher se sente no controlo da situação, com menos necessidade de intervenção medicamentosa (como o recorrer à anestesia – epidural, no caso de parto vaginal), entre muitas outras. Contudo, há que não esquecer que existem também alguns riscos associados a esta prática e, por esse motivo, há que seguir algumas o25rientações.

Parto em casa

Sabemos que as mulheres dão à luz desde sempre, mas antes da “medicalização” do parto e do parto nos hospitais, a mortalidade peri-natal e materna era extremamente elevada. No entanto, cada vez mais mulheres optam por um parto em casa, porque não se identificam com o ambiente hospitalar tradicional.

Contudo, como em todos os tipos de parto, podem surgir acontecimentos inesperados, o que se pode traduzir em complicações caso não esteja devidamente acompanhada por um médico, uma enfermeira e outros especialistas.

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