Estivemos à conversa com um professor muito especial: o Pedro acompanha crianças com necessidades especiais e lançou recentemente o seu primeiro álbum como músico. Venham conhecê-lo!
A pandemia trocou-nos as voltas a todos, mas os profissionais e os alunos do ensino especial depararam-se com vários desafios extra. Numa conversa informal e rica, o professor Pedro contou-nos como foi este ano atípico na sua sala de aula (que por alguns meses foi virtual), como funciona o ensino especial em Portugal, quais as suas angústias enquanto cuidador, o que falta melhorarmos enquanto sociedade e muito mais.
Mas não é tudo! O Pedro também é formado e nutre uma paixão muito especial pela música. Após insistência de familiares e amigos, lançou este ano o seu álbum de estreia, intitulado “Tempo”, em que colocou muito da sua experiência de vida e com os seus alunos.
Nesta conversa houve espaço para tudo isto e muito mais. Ora espreitem:
O que te apaixonou no Ensino Especial? Foi uma área que sempre quiseste seguir?
A educação sempre foi uma área que esteve presente na minha vida. Desde muito cedo houve duas paixões: a música e o ensino. E, desde muito cedo, disse a mim mesmo que queria fazer formação, enveredar pelo caminho da educação. A educação especial também se anunciou muito cedo na minha vida: sempre gostei muito do trato com pessoas que supostamente têm de ser tratadas de uma forma diferente; ou em que a diferença tem de ser um aspeto a ter em conta.
Comecei com voluntariado em algumas associações, com aspetos mais pessoais em que podia interagir com pessoas… e assim foi! Assim fiz a minha formação base em ensino e automaticamente passei para a formação em educação especial. Até hoje tem sido a minha área de intervenção a nível do ensino e, sem dúvida, não me vejo a fazer qualquer outra. Esta é realmente aquela que me preenche e que faz sentido para mim!
Como foi acompanhar os teus alunos nesta fase de pandemia?
Já vamos com duas fases de confinamento, e a primeira foi muitíssimo difícil porque o Estado não acautelou essa situação. Todos os alunos, independentemente dos problemas que apresentassem, foram para casa. É muito complicado…
É fácil dizer que vamos fazer ensino à distância ou que vamos ligar pelo telefone e falar com as famílias ou falar com os alunos, mas não é a mesma coisa. Muitas destas crianças ou jovens precisam de uma interação presencial, precisam do contacto e de um acompanhamento continuado. E não é só uma pessoa – são várias as pessoas que interagem com aqueles alunos.
No segundo confinamento, os alunos com medidas adicionais e muitos dos que têm seletivas* puderam manter-se nas suas unidades ou escolas de referência, a ter o acompanhamento que tinham até então.
Eu fui um desses professores que ficaram na escola a acompanhar os seus alunos, e fico grato por isso! A bem da minha sanidade mental, porque sou bastante ativo e não me imagino a dar aulas em casa fechado entre quatro paredes, é muito mais fácil estar no terreno, onde a interação por si só flui de uma maneira diferente.
Para os meus alunos, foi muito melhor. Percebi efetivamente que apesar de haver aqui várias situações que tivemos de acautelar e que não deixaram de ser difíceis (porque eles se viram afastados e condicionados), permitiu limitar um pouco aquele que foi o maior problema, e dar alguma normalidade à vida deles. Porque, acima de tudo, é aquilo que temos de garantir: que eles continuem a ter normalidade apesar da “anormalidade” que vivemos atualmente.
*Para explicar rapidamente, na educação especial existem 3 tipos de medidas: as universais, as seletivas e as adicionais. As adicionais são aquelas que se configuram para os alunos com maiores dificuldades, os casos mais problemáticos.
Na altura ficaste apenas responsável pelos teus alunos?
Não (risos). Eu trabalho num agrupamento de escolas (Luís de Stau Monteiro, em Loures) que é um agrupamento de referência. Esse agrupamento de referência tem várias unidades de ensino estruturado, os Centros de Apoio à Aprendizagem. Os alunos estão distribuídos pelos três centros: um deles é específico para alunos de 2º e 3º ciclo, enquanto que os outros dois são para alunos de pré-escolar e primeiro ciclo.
Tendo em conta a situação do Covid e a limitação de pessoal docente e não docente nas escolas, aquilo que se fez foi limitar ao máximo, apenas num espaço, até para salvaguardar o cumprimento das medidas de higiene e segurança. Portanto, neste espaço, estavam os meus alunos, mas também os de outros colegas.
E agora perguntam-me: e isso é funcional, lidares com outros alunos que nem sempre são teus? É, sim, a partir do momento em que faço parte de uma equipa que reúne com uma periodicidade enorme, e em que os casos são vistos e discutidos em conjunto, em que falo quase todos os dias com os colegas que fazem o acompanhamento das crianças… e, de certa forma, até costumo ir às outras unidades e interagir com os alunos. Portanto, este acompanhamento tornou-se mais fácil, até porque sou uma pessoa de trato fácil e acho que consegui chegar até eles. E correu bem, correu bastante bem!
Eles não se mostraram fechados a uma pessoa que não era a sua referência no dia a dia?
No início talvez, é normal que aconteça. Há ali sempre aquela fase de “Deixa lá conhecer-te, ver como é que tu funcionas!”. Mas depois lá está: começas a planificar todo um conjunto de atividades semanais, quinzenais, mensais, e a partir do momento em que te vais apercebendo de certas características específicas, vais conquistando a pouco e pouco o tempo e as pessoas em si, e isso acontece com eles também. Depois também há coisas que consegues perceber e atividades que consegues dinamizar em sala para chegar lá, àquilo que eles querem.
(…) Tentámos construir equipas funcionais: se há três unidades, reunir assistentes operacionais (professores, assistentes) de cada uma, para que pelo menos uma destas figuras já fosse conhecida daquelas crianças e jovens.
Existe um conjunto enorme de pessoas – professores, auxiliares, terapeutas ocupacionais e da fala, psicólogos, professores de educação física, de música – que trabalha em função dos alunos e de cada aluno como um caso único.
Mas acho que correu muito bem. Já tenho saudades de alguns deles, que entretanto voltaram para as suas unidades. Mas é esse o papel do professor, acompanhar e depois libertar!
Quão complexa é esta equipa por detrás do acompanhamento e da educação de uma criança com NEE? Como variam as abordagens perante os alunos, existem alguns padrões?
Padrões há sempre, mas acabam por ser sempre relegados para um outro plano porque não há standards. Não há duas crianças iguais e, no domínio da educação especial, muito menos. É óbvio que há literatura específica quando falamos, por exemplo, de crianças com Síndrome de Down, ou no espetro do autismo ou com outras quaisquer condicionantes, e precisamos de dominar essa literatura. Mas não há uma metodologia específica ou uma abordagem direta e específica que vã funcionar com esta criança ou jovem: pode funcionar com A e não funcionar com B.
Aquilo que acontece é: cada Agrupamento ou cada Escola de Ensino Especial tem uma equipa vasta formada por professores de educação especial, professores dos ciclos de ensino de onde a criança é oriunda, um conjunto de terapeutas (ocupacionais, psicólogos…). Tem de existir esta reunião de conhecimentos de uma forma continuada entre um conjunto vasto de pessoas que acompanham as crianças, dentro e fora da escola: professores, médicos, assistentes operacionais, serviços camarários, técnicos de terapia (…).
Foi difícil em tempo de pandemia, mas tudo se faz quando há bom coração e quando há, realmente, a vontade e o empenho de não deixar cair por terra tudo aquilo que foram os avanços que conseguimos até então.
O que poderia ter sido feito de melhor forma para acomodar estas crianças durante o Covid?
É muito difícil dizer o que poderia ou não ter sido feito. Foi uma situação atípica, ninguém estava à espera. É óbvio que é fácil agora, com o distanciamento de quase dois anos, dizer que faltavam os meios tecnológicos, que faltava a formação a alguns professores, que faltava organizar… entretanto conseguimos apercebermo-nos daquilo que estava em falta e das falhas que tinhamos no nosso sistema.
Mas, muito sinceramente, acredito mesmo que a resposta foi uma resposta capaz, o que não é fácil. É bom pensar que entre o primeiro e o segundo confinamento foram tomadas medidas, que já muito foi feito a nível tecnológico, de formação, de organização, de blocos letivos, não só na televisão como as próprias escolas. Se voltarmos a ter um confinamento (espero que não!) as escolas estão muito melhor preparadas, mas não vale a pena atribuir culpas ou dizer que isto ou aquilo funcionou mal – funcionou mal em todo o lado!
O que interessa, acima de tudo, é a aprendizagem que retiramos disto tudo, e que possamos, com estas aprendizagens, melhorar, e daqui para a frente sirvam de lição e de base. O conhecimento nunca é demais!
Que diferenças notaste durante o ensino em tempo de pandemia? Como foi este processo a nível emocional?
A nível emocional foi complicado, e vou explicar porquê. Os meus alunos têm a organização muito bem definida a nível de rotinas e regras. Ou seja, tudo aquilo que fuja às suas rotinas, destabiliza-os a nível a emocional. A maioria dos meus alunos são autistas, e por isso há ali uma organização muito bem definida de pessoas que interagem com eles, de espaços que frequentam, as interações são sempre muito bem acauteladas.
Parecendo que não, isto do confinamento e de fechar portas, de fechar em casa, de deixar de ter acesso a mil e uma coisas, vedar o acesso ao contacto e à interação social, levou a uma desorganização emocional brutal.
É o que dizia há pouco: houve um retrocesso enorme de competências. Ao nível da expressão corporal, ao nível da expressão oral, ao nível, por exemplo, de comportamentos de interação social que entretanto já estavam mais do que acautelados… Tudo isso volta atrás.
E tu dizes-me assim: “Ok, mas entretanto as famílias adequaram-se de forma a minimizar esse impacto”. Não dá, porque as famílias estão a passar por uma fase de confinamento, elas próprias estão menos bem, elas próprias estão emocionalmente fragilizadas, e obviamente que acaba por ser uma bola de neve em que toda a gente foi afetada. E isso foi o mais difícil, lidar com o aspeto emocional. Tão depressa tinhas reações explosivas (comportamentos menos corretos), como a interiorização total, em que o aluno se fecha no seu mundo, onde já era fácil chegar, e entretanto ele bloqueou-se novamente. Porquê? Porque tudo aquilo que era o seu bem estar foi afetado, porque a família ou as pessoas que faziam parte do seu dia a dia estão afetadas.
E depois não é fácil, quando tens a comunicação social a bombardear as pessoas com a mesma notícia durante o dia inteiro, quando deixam de ter acesso a espaços lúdicos, como um simples parque infantil ou um jardim, à própria rua.
Esta situação das máscaras – parece quase ridículo, mas – é brutal para este tipo de alunos, que têm uma reatividade sensorial exacerbada, elevada quase que ao limite. São tudo situações que têm de ser acauteladas, e foi muito difícil lidar com as emoções. Costumo dizer que já no dia a dia é difícil (e faz parte da profissão), vamos ao tapete hoje, amanhã sorriso na cara e segue em frente! (…)
Fala-nos um pouco sobre esta paixão pela música! Recorres à música como ferramenta para comunicar com as crianças? Como reagem elas?
Precisamente: mais do que uma terapia, eu encaro a música como uma ferramenta que podemos usar nas aulas de forma a alcançar os mais diversificados objetivos, consoante a criança. Cada aluno é um aluno, e enquanto que para uns a música pode funcionar como um relaxante, por exemplo em situações de maior agitação corporal e emocional, para outros ou noutras situações pode funcionar como um estimulante.
Pode funcionar também, por exemplo, a nível do desenvolvimento da interação social. Está mais que estudado pela comunidade científica que, a nível cerebral, as crianças no espetro do autismo encaram a música e entendem-na de uma forma completamente normal, mas aqui estimula. A utilização da música em contexto de sala de aula possibilita a melhoria da interação social, o desenvolvimento e o reconhecimento de sons da língua, os fonemas…
Muitas vezes estas crianças têm problemas ao nível da expressão oral, da apropriação da linguagem. A música por si só, como permite a discriminação de sons, permite também enriquecer não só a identificação de sons mas muitas vezes também o vocabulário. Ou seja, a música traz uma abrangência grande!
Eu costumo dizer que até a própria expressão corporal, a forma como se expressam. Muitos dos meus alunos não têm a capacidade de se expressarem com fluência. É muito difícil para eles arranjar conceitos, vocábulos, palavras, para expressar aquilo que sentem. E, às vezes, através de uma música, é muito mais fácil para eles.
E a música é uma das coisas que faz parte do meu dia a dia, felizmente, é uma daquelas ferramentas que não devemos nunca achar que é só para bem parecer, que é bonitinho, acalma… Não é apenas a parte do acalmar, há aqui um conjunto de mecanismos que podemos desenvolver no dia a dia.
Enquanto músico, dedicaste uma canção muito emotiva aos seus alunos nesta fase de tele-escola, a “Lição”. Como foi este processo?
A “Lição” foi feita durante o tempo do primeiro confinamento, mas já existia antes. Ela surgiu um pouco como resultado da tristeza e do descontentamento com várias situações que vivenciei, eu e alunos meus, porque nós saímos muito da sala de aula.
Se queremos acima de tudo que haja uma normalização, um respeito pela diferença, uma maior integração, então temos que sair da zona de conforto. Temos de entrar dentro de um autocarro, temos de ir a espaços onde haja muitas pessoas, seja um shopping, seja uma biblioteca, aquilo que for, e é muito triste pensar que nos dias de hoje, com toda a informação que há, ainda existem aqueles olhares e aqueles comentários quase em surdina que magoam.
Às vezes podem nem magoar a própria criança porque pode não se aperceber, mas para quem lhe é tão próprio e que vivencia que este contexto é tão importante, magoa muito pensar que nos dias de hoje ainda há pessoas que não respeitam a diferença e que não estão nada preocupadas em deixar um melhor amanhã para estas pessoas. Deixa-me mesmo muito revoltado. (…)
Esta canção surgiu muito por causa disso, de um conjunto de alunos que tinha na altura. Eu estava no momento na sala, e houve um dia complicado, depois de uma visita de estudo em que um dos meus alunos teve uma crise na rua.
Não houve o entendimento de perceber porque é que aquele jovem estava a ter aquele comportamento. Houve apenas aquele olhar reprovador.
Daquela situação toda seguiram-se as palavras em catadupa e os versos por aí fora, e puxas da guitarra, e depois vais ao piano, e olha… surgiu a “Lição”! Que, acima de tudo, é uma mensagem não só para nós professores e educadores, mas transversal.
Acho que qualquer cuidador, qualquer pessoa que tenha empatia para com as novas gerações se reverá naquela música ou naquela mensagem e pensará que há que pôr a mão na testa e pensar que amanhã não estaremos cá, mas as nossas ações determinarão imenso o futuro das outras pessoas.
Feliz ou infelizmente, é uma lição, e tem esse mesmo nome porque é uma lição: aquela que nós aprendemos com a música ou aquela que deixaremos mais tarde para as outras pessoas que a ouvirem.
Esta é uma letra recheada de amor, mas também de frustração. O que falta fazermos em Portugal para melhorar a qualidade de vida das pessoas com necessidades especiais e/ou portadoras de deficiência? De tudo o que falta, o que está ao alcance de cada um de nós?
O caminho já é longo, e acho que já muito se alcançou, é preciso ter isso em conta. Portugal não é perfeito, mas acredito cada vez mais que a nível internacional acredito seja já uma referência a nível dos cuidados, dos apoios prestados, e há que ter isso em conta. A nível de formação, acho que ainda há um longo caminho a percorrer. Não é, a meu ver, lógico que apenas um conjunto de professores que se interessam por uma área, nomeadamente a educação especial, tenham uma formação específica para isso.
Acho que deveria ser ponto assente em todos os tipos de formação de professores e não só. Deveria ser um conteúdo de estudo para todos porque quanto mais dominarmos o conhecimento, mais fácil será, a seguir, lidarmos com as situações.
A nível de serviços e por aí fora, já estão criadas situações de integração e de aceitação, mas tem de se fazer mais. A nível das empresas, não basta apenas o Estado aceitar pessoas. O privado também tem que aceitar. Mas, para isso, tem que haver consciencialização social. Este é um caminho difícil, porque vamos ao encontro do maior problema da sociedade hoje em dia: vives de aparências, de uma imagem, que é muitas vezes uma imagem falsa ou ilusória. E é vendida às crianças e aos jovens, como se aquela mulher ou aquele homem que são as figuras de referência fossem perfeitos, quando sabemos que é tudo uma ilusão. Ninguém é perfeito, ninguém está a 100% sempre na vida…
Este é um caminho difícil, porque mais do que preocupar-me com a educação especial, eu preocupo-me com para onde é que vai a sociedade em geral. Estamos a dar uma ilusão às novas gerações de que têm de ser perfeitos e ter não sei quantos seguidores nas redes sociais, ou ser influencers, ou ter estas competências.
Muito sinceramente, acho que o tempo o dirá. Expectativas, tenho muitas. Acredito que haja aqui um conjunto de mecanismos e apoios que têm de ser criados nas várias escolas, de acompanhamento deste tipo de alunos. Mas torna-se difícil – o Estado, os pais e os professores podem tentar muitas coisas mas, acima de tudo, tem de começar a haver mudança e aceitação e deixar de haver o estigma e os estereótipos que tanto afetam. São males enraizados que vêm de há séculos e é muito difícil mudá-los. Mas pronto, há que ser otimista, o caminho é positivo: já conseguimos muitas conquistas e muitas hão de ser conseguidas!
Se calhar no dia em que começares a ver pessoas com problemas ao nível da fala ao a nível físico na televisão, ou expores aquilo que tanto escondes e não aceitas como normal, talvez aí as pessoas comecem a aceitar mais. Pode parecer uma coisa ridícula, mas a maior parte das figuras na televisão e etc obedecem a um padrão de beleza aquele leva a toda uma definição de estereótipos que dificulta a inclusão.
Temos de mudar, e isso cabe a cada um de nós! Eles não precisam que ninguém tenha pena deles para nada, basta apenas aceitar as diferenças.
Agradecemos muito ao Pedro por ter partilhado connosco o seu tempo (literal e figurativamente), conhecimento, paixão e simpatia. Poderão ver a conversa completa no nosso Instagram brevemente. Fiquem atentos!
Podem acompanhar o Pedro e a sua jornada enquanto músico através do Facebook, do Instagram e do canal de YouTube Pedro Mendes. O seu primeiro álbum, “Tempo”, uma peça de Pop/Rock editada pela Farol Música, já pode ser escutado nas plataformas digitais. Não deixem de espreitar estas canções recheadas de emoção!
Se tiverem alguma questão ou experiência que gostassem de partilhar, deixem nos comentários! 🙂
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