Reflexões sobre a alimentação no dia do Veganismo - Pumpkin.pt

Reflexões sobre a alimentação no dia do Veganismo

Alimentação Vegana

Já pensaram que sermos omnívoros é uma enorme vantagem?

A Catarina Sanches, da Aliança Animal, faz e promove uma alimentação familiar sem proteína animal. É mãe do pequeno Lucas, um bebé também vegano, saudável e muito feliz!

Neste artigo, a propósito do Dia do Veganismo convida-nos a uma reflexão sobre a alimentação!

Toca a ler, refletir e partilhar!

Neste Dia Mundial do Veganismo, convidamos a uma reflexão sobre aquilo que entendemos enquanto ‘alimentação’.

O ato de comer e de nos alimentarmos não se trata apenas de suprimir as nossas necessidades nutricionais. Comer é um ato social, um ritual que nos aproxima e nos ensina sobre a convivência com os/as outros/as e serve, também, para nutrir a alma. Acreditamos que, até este ponto, estaremos todos/as mais ou menos de acordo, certo?

Vamos agora a aspetos mais científicos. Em termos de alimentação, os animais são classificados de acordo com o tipo de alimentos que ingerem, existindo três grandes categorias:

  • Os animais herbívoros – Os que são anatómica e fisiologicamente adaptados para comer material vegetal;
  • Os animais carnívoros – Aqueles que se alimentam, principalmente, de carne de outros animais. São, também, caçadores e predadores;
  • E, finalmente, os animais omnívoros – Os que têm aptidão anatómica e fisiológica para ingerir tanto frutas e vegetais, quanto carnes.

Nós, os animais da espécie humana, somos omnívoros. Apresentamos, assim, uma enorme vantagem em relação aos restantes, já que temos à nossa disposição uma maior diversidade alimentar. Já tinham pensado nisso?

Nós já fomos, em tempos idos, caçadores e predadores. Foi nessa altura que principiámos a alimentação à base de produtos de origem animal e são também esses ‘capítulos da nossa história’ que evocamos sempre que precisamos de justificar ideologicamente o consumo de carne. E o que é isto de justificação ideológica?

São sistemas de crenças que nos condicionam a comer determinados alimentos. Tão simples quanto isto. E, neste campo, temos dois sistemas principais (existem mais, mas vamos focar-nos apenas nestes dois):

  • Os ‘carnistas’ que comem carne não por necessidade, mas porque ‘optam’ por consumir esses produtos animais – seja pelo seu sabor ou por acreditarem que o seu valor nutricional é insubstituível;
  • E os ‘vegetarianos’ que levam a cabo um regime alimentar baseado fundamentalmente em alimentos de origem vegetal.

E qual é a diferença entre ser ‘carnista’ (ideológico) e ‘omnívoro’ (fisiológico)?

Comer carne é tido, na maioria das sociedades atuais, como algo ‘Normal, Natural e Necessário’ (referência literária: “Why We Love Dogs, Eat Pigs, and Wear Cows da psicóloga Melanie Joy). Algo a que a autora chama de 3 n’s e que não passam de mitos que têm sido perpetuados pelas indústrias de exploração animal. Isto porque, na realidade, nós não precisamos de comer carne. Do que precisamos é dos nutrientes que existem nesse alimento – assim como existem em tantos outros – e, enquanto omnívoros, somos uns sortudos por termos essa liberdade de escolha.

Aliança Animal Tradução Nutrientes

A propósito do Dia Mundial do Veganismo, queremos assim deixar-vos com esta reflexão e também com um convite a quebrar alguns desses mitos, descobrindo traduções diferentes para os nutrientes que todos conhecemos.

E por que é de comer que se trata este texto, sugerimos também uma receita que tem tanto de fácil como de deliciosa e com a qual podem celebrar esta data com todo o sabor e a versatilidade que os ingredientes vegetais nos oferecem.

Esta receita é saborosa em qualquer altura do ano, e pelo Halloween pode ser a base de um cemitério assustador: Mousse de chia, cacau e amendoim

Juntem-se ao Desafio Vegetariano da Aliança Animal!

Podem acompanhar o trabalho da Aliança Animal no site, Facebook e Instagram.

Se quiserem receber receitas 100% vegetais e todo o apoio, inscrevam-se em https://desafiovegetariano.com – É simples, é grátis, e muito saboroso!

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