COVID-19: Proteger os Grupos de Risco - Pumpkin.pt

COVID-19: Proteger os Grupos de Risco

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No núcleo da Família e da Equipa Pumpkin, felizmente, somos todos saudáveis. Mas estamos preocupados com os nossos entes queridos e com as pessoas que se enquadram em grupos de risco: avós, tios, pessoas com doenças autoimunes, doentes oncológicos e outros.

Nunca é demais recordar que, enquanto sociedade, temos o dever de olhar uns pelos outros para que possamos ultrapassar esta crise sem problemas de maior. Grupo de risco ou não, devemos cumprir com as normas para que possamos proteger-nos a nós e aos que nos rodeiam.

Coronavírus: quais são os grupos de risco?

Os grupos de risco reúnem indivíduos cujas características fazem com que, em caso de infeção pelo COVID-19, sejam mais impactados. Quer pela idade, quer por problemas de saúde, a fraqueza do sistema imunitário e outros fatores podem causar aumento da inflamação, inflamação mais prolongada e replicação viral.

Estes são os grupos de risco do COVID-19:

  • Idosos
  • Doentes Cardíacos
  • Diabéticos
  • Doentes com Sepse
  • Doentes Pulmonares
  • Pessoas com um sistema imunitário fraco: doentes autoimunes, doentes oncológicos, doentes crónicos e outros.

Ressalvamos que as crianças saudáveis não são um grupo de risco.

Questões frequentes sobre os grupos de risco

A asma é grupo de risco para o Covid?

Os asmáticos fazem parte do grupo de risco e devem adotar cuidados extra.

A sinusite é grupo de risco?

A sinusite, assim como a rinite, a faringite e a laringite não pertencem ao grupo de risco para o Covid-19.

As gestantes são grupo de risco para o Covid?

De acordo com o SNS24, as grávidas não são grupo de risco. Sendo saudáveis, estão no mesmo nível de risco que a população geral.

Os bebés são grupo de risco?

Os bebés e crianças saudáveis não são um grupo de risco. São, sim, um risco para os mais velhos e para pessoas com risco elevado, pois funcionam como um agente de transmissão.

Quando é que as pessoas de grupos de risco voltam ao trabalho?

Não existem previsões para o regresso ao “normal” – por agora, os grupos de risco devem manter-se com cuidados extra para prevenir a infeção por Covid-19.

A vacinação dos grupos prioritários deverá começar em julho de 2021.

Como agir com um doente de risco infetado?

Não o leve logo ao hospital. Se estiver com febre, tosse ou dificuldade respiratória e tiver estado em contacto com uma pessoa infetada por COVID-19, ou tiver regressado recentemente de uma área afetada, a DGS indica que deve ligar para o SNS24 (808 24 24 24).

Após validarem a história clínica do paciente, os profissionais de saúde irão determinar se é necessário ser testado para COVID-19. Se tal se verificar, vão encaminhá-lo para a unidade de saúde mais indicada para receber pacientes infetados.

Como proteger os grupos de risco?

Evitar o pânico

Se o surto de COVID-19 está a causar alarmismo entre pessoas saudáveis, imaginem o pânico que alguém com um sistema imunitário fraco estará a sentir.

Conversem com eles e façam-nos entender a urgência de tomar precauções, mas sem stress. Expliquem várias vezes, se necessário. Expliquem com calma e deixem que a decisão de fazer uma quarentena preventiva seja deles.

Informar corretamente

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Existem muitas informações falsas a circular: alguns espalham que é ok continuarmos a encontrar-nos, pessoas mal informadas acreditam a vacina não é segura e alarmistas afirmam que tudo não passa de uma conspiração.

Todas estas informações são incorretas, mas muitas chegam ao ouvidos dos mais velhos e instalam neles o pânico. Garantam que estas pessoas, que precisam de especial proteção, estão bem informadas e que tomam medidas de prevenção razoáveis e responsáveis.

Eis o essencial sobre o COVID-19:

  • O Coronavírus provoca sintomas de infeção respiratória (desde ligeira a moderada). Segundo a DGS, estes sintomas incluem a febre (temperatura corporal superior a 37,5ºC), a tosse e a dificuldade em respirar, e em média os pacientes experienciam-nos por 12-13 dias.
  • Casos mais graves podem registar pneumonia grave, falência renal e, em alguns casos mais frágeis, morte. Contudo, a maioria dos doentes têm recuperado sem sequelas.
  • O vírus transmite-se através do contacto com pessoas infetadas e superfícies ou objetos contaminados.
  • Devemos ter especial cuidado para evitar tocar nos olhos, nariz ou boca com as mãos.
  • O período de incubação será de 2 a 14 dias. A possibilidade de transmissão sem existência de sintomas ainda está sob investigação.

Medidas de Prevenção:

  • Lavar as mãos regularmente e sempre que estiverem em contacto com o exterior, outras pessoas ou objetos potencialmente contaminados.
  • Não tocar nos olhos, nariz ou boca. Se tivermos as mãos contaminadas, seremos infetados.
  • Evitar o contacto com outras pessoas e, em especial, locais públicos.
  • Espirrar ou tossir sempre para o interior do cotovelo e o mais longe possível de outras pessoas. Lavar as mãos.
  • Sempre que possível, permanecer em casa.

Podem saber mais detalhes comprovados – e sem alarmismos – no nosso artigo dedicado ao Coronavírus ou no site da DGS.

Fazer as compras e outras atividades essenciais por eles

Consultem a nossa Lista de Compras para a Quarentena, onde podem encontrar sugestões socialmente conscientes sobre o que comprar, em que quantidades e como garantir que não contribuímos para a escassez de bens, prejudicando outras famílias.

Se falamos de pessoas que precisam de cuidados constantes, é útil garantir que os cuidadores tomem as medidas de prevenção necessárias e que também evitem o contacto com outras pessoas.

Ficar em casa

Não basta cortarmos o contacto com os grupos de risco. As medidas de quarentena preventiva servem para nos proteger a todos. Ao ficarmos em casa e evitarmos o contacto com os outros, estamos a prevenir-nos de ser mais um elo na cadeia de contágio, diminuindo exponencialmente as hipóteses de propagação do coronavírus.

Mesmo que sejamos saudáveis e que não se preveja que o COVID-19 nos afete com sintomas mais graves do que os de uma gripe, é importante sermos responsáveis. Fiquemos em casa e reduzamos o contacto, não por nós, mas pelos outros e, principalmente, pelos grupos de risco.

Criar um espaço seguro

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  • Evitar idas a hospitais e centros de saúde. Estes locais são muito propensos à propagação de vírus.
  • Limitar as visitas. Garantam que os doentes de risco têm todos os bens necessários para um curto período de isolação, e evitem o contacto desnecessário com eles.
  • Não deixar as crianças com os avós. A verdade é que as abobrinhas são o grupo que mais atua como agente de transmissão do COVID-19. Sabemos que vão deixar saudades, mas façam chamadas de vídeo regulares e evitem o contacto direto.

Ligar todos os dias

Nestas situações de risco da saúde pública, é normal que nos sintamos vulneráveis, principalmente se fazemos parte de um grupo de risco, se vivemos sozinhos ou se temos de optar pelo isolamento para evitar o contágio.

Estar em casa isolado pode ter efeitos graves na saúde mental, nomeadamente relacionados com a ansiedade e a depressão.

Torna-se especialmente importante que contactemos estas pessoas para sabermos se estão bem, se precisam de alguma coisa e simplesmente para preencher o seu dia com palavras de quem se importa. Façam chamadas de vídeo, de voz, e joguem jogos virtuais uns com os outros. Isto é apenas uma fase, e em breve os almoços de família estarão restabelecidos.

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