As abobrinhas adoram nadar e mergulhar, mas é importante que o façam protegidas e sob olhares atentos.
Uma piscina é sempre fascinante para uma criança, mas o final da história pode ser igualmente marcante. As piscinas – e a praia – podem e devem ser um local de brincadeira e aprendizagem.
Nestes locais, mas também nas albufeiras, nos rios, nos parques aquáticos e nos parques temáticos, a maior parte dos «acidentes» acontece devido à má avaliação dos riscos, nomeadamente o estado do mar (em termos de corrente, vento, rebentação), a profundidade dos locais de mergulho e a sobrevalorização das capacidades do nadador, principalmente quando falamos de crianças ainda pequenas.
Tomemos, por isso, as medidas necessárias para que estes locais de recreio não se transformem em outra coisa, com as sugestões de segurança da APSI.
Segurança na Água nos primeiros anos de vida: evitar o afogamento de crianças dos 3 aos 6 anos
Se tiverem piscina em casa. É óbvio, mas vamos reforçar: nunca deixem a porta de acesso à área da piscina aberta, tendo crianças pequenas em casa.
Coloquem também uma vedação a toda a volta. Esta deve ter no mínimo 1,10m e um portão de fecho automático que abra para fora, além de ser difícil de trepar.
Evitem deixar brinquedos ou outros objetos atrativos dentro de água, depois da utilização, para que as crianças não se sintam tentadas a ir buscá-los.
Em qualquer altura, em qualquer lugar. Mesmo que as crianças se sintam confortáveis no meio aquático (façam, por exemplo, aulas de natação desde bebés) não permitam que estejam na piscina ou no mar sem equipamentos individuais de flutuação, e menos ainda sozinhos. Uma puxada de corrente ou onda repentinas, aliadas à distração, podem ser fatais, mas facilmente evitáveis com os recursos certos.
Vigilância. Vossa, mas também de profissionais. Frequentem apenas praias vigiadas e respeitem os sinais das bandeiras e as instruções dos nadadores-salvadores. Em casa, façam questão de ter pelo menos um adulto a acompanhar/observar permanentemente as crianças a brincar na água. Nunca confiem a segurança de uma criança pequena a outra mais velha – por muito que saiba nadar, uma criança é sempre uma criança.
Ensinar. Nesta idade, as crianças já compreendem bem explicações simples e concretas. Ensine-as a nadar, boiar e a identificar situações perigosas, mostrando sempre o porquê de ser importante fazê-lo.
Reforcem os riscos que existem para crianças que nadem sozinhos ou sem a autorização dos adultos, desobedecendo a ordens diretas, e recomendem que não tentem “mergulhar de cabeça” sem a vossa autorização, ou por desafio.
Ensinem também as crianças a não empurrar, saltar para cima de outras crianças ou simular que estão a afogar-se quando estiverem na piscina, num lago, no rio ou no mar.
Os afogamentos são uma das principais causas de morte entre crianças e jovens, logo a seguir aos acidentes de viação, pelo que merecem atenção especial. Mais dum terço das mortes por afogamento ocorre no verão, praticamente todos os anos.
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