iAgora?: libertem os vossos filhos da dependência dos ecrãs - Pumpkin.pt

iAgora?: libertem os vossos filhos da dependência dos ecrãs

iagora

As vossas crianças são viciadas em tecnologia?

As abobrinhas passam a vida agarradas aos ecrãs? No livro “iAgora” podem encontrar o tema da dependência tecnológica e técnicas para gerir a utilização de dispositivos como os telemóveis e os tablets.

Os “problemas” são desenvolvidos numa abordagem fácil e rápida de ler, com testemunhos reais de crianças e pais. Também encontram no “iAgora” uma secção de dicas rápidas e outra de “perguntas e respostas diretas”.

Compilámos algumas das dicas mais relevantes que encontrámos no livro, para partilhar convosco.

As novas tecnologias e as famílias, no livro iAgora

Famílias e tecnologia

  • Para fortalecer a família, é importante desenvolver um quadro de referência em relação ao uso da tecnologia que reflita e proteja o bem -estar familiar;
  • A relação mais saudável com a tecnologia em contexto familiar começa por ser… nenhuma;
  • Os laços e as relações devem ser primeiro fortemente consolidados em famílias “desligadas”;
  • As crianças estão a crescer com a ideia (e confirmação!) de que devem competir com os ecrãs pela atenção dos pais.;
  • O tempo de brincadeira e em off é o melhor fertilizante para o desenvolvimento.

Utilização de ecrãs na Infância: TV, tablets e telemóveis, no livro iAgora

Utilização de ecrãs na infância

  • O impacto negativo na saúde da utilização dos ecrãs é real, devido não só à sua natureza sedentária mas também aos efeitos do stress fisiológico e psicológico;
  • O uso de ecrãs não deve ultrapassar a hora e meia diária e nunca antes dos 2 anos de idade — são as recomendações da Associação Americana de Pediatras;
  • Conheçam os programas e jogos a que os vossos filhos têm acesso e definam quando podem ter acesso a eles;
  • Utilizem os momentos de ecrãs como oportunidades pedagógicas: assistam/joguem com os vossos filhos, comentem o que está a acontecer, abordem os temas que surgem.
  • Não subestimem o poder que os modelos que os filhos encontram na TV e online têm no seu comportamento e no desenvolvimento socioemocional.

Uso excessivo de ecrãs e uso problemático da lnternet, no livro iAgora

Uso excessivo de ecrãs

  • A Síndrome de Ecrãs Eletrónicos (SEE) reflete-se num conjunto de sintomas que crianças e jovens apresentam associados ao uso excessivo de ecrãs;
  • A SEE manifesta-se através de alterações nos domínios comportamental, cognitivo, social e do humor;
  • Os pais têm a principal responsabilidade na identificação e contenção destes sintomas;
  • O conjunto de características que torna a Internet demasiado atrativa constitui-se como “potencial explosivo”, sobretudo na chegada à adolescência;
  • O Uso Problemático da Internet (UPI) é entendido como um conjunto de sintomas identificados antes de ser diagnosticada uma dependência da Internet.

Uso problemático da lnternet e outros quadros clínicos, no livro iAgora

Utilização excessiva da internet iagora

  • A PHDA é um fator de risco para o desenvolvimento de uma relação desadequada e abusiva da Internet: a baixa autoestima, a desregulação dos impulsos e a falta de estratégias de controlo e inibição do comportamento que lhe estão geralmente associados são frequentemente associados a crianças e jovens com padrões de utilização excessiva;
  • O paradoxo da atenção explica que aparentemente as crianças parecem mais tempo concentradas quando estão nos ecrãs, mas a verdade é que a atratividade e a alternância rápida dos estímulos não promove a atenção sustentada;
  • A desmotivação e o isolamento social por que passam crianças e jovens deprimidos são também um fator de risco;
  • Crianças e jovens com sintomas de perturbação de ansiedade relacionam-se de forma disfuncional com o online: por um lado, são mais atraídos, mas, por outro, gerem pior o que se passa nesse contexto;
  • A influência entre o uso excessivo de ecrãs e outras patologias associadas parece ser bidirecional.

Redes sociais, no livro iAgora

As redes sociais e as crianças iagora

  • Não desistam de promover as interações cara a cara dos vossos filhos, que desenvolvem competências como a capacidade de negociação e cedência, a leitura das pistas sociais e a compreensão e expressão de emoções.
  • Não é por acaso que existem linhas orientadoras e manuais de boas práticas associadas às redes sociais. Cumpramas indicações, nomeadamente os intervalos de idade para que estão recomendados.
  • Do ponto de vista do desenvolvimento, os nossos filhos não estão preparados para tudo.
  • Mesmo que o vosso filho tenha idade para frequentar as redes sociais, não o permitam se entenderem que a criança não tem maturidade para o fazer nem o discernimento que estas redes exigem.
  • Garantam conversas regulares sobre o que se passa online e assegurem -se de que o comportamento do vosso filho não o põe a ele próprio ou à família em risco.

Cyberbullying, no livro iAgora

Cyberbullying iagora

  • No cyberbullying, a maioria dos comportamentos agressivos são indiretos;
  • No cyberbullying, assistimos à ausência de feedback tangível em tempo real;
  • No cyberbullying, a desigualdade decorre sobretudo do anonimato;
  • No cyberbullying, verifica-se a ausência de indicadores não verbais que contribuem para esclarecer a verdadeira intenção das mensagens;
  • É difícil evitarmos o cyberbullying, já que a vítima se faz sempre acompanhar pelo veículo da agressão;
  • No cyberbullying, existe a possibilidade de alternância de papéis;
  • No cyberbullying, a variedade de papéis que as testemunhas desempenham é mais complexa;
  • No cyberbullying, a audiência é ilimitada;
  • As agressões no cyberbullying adquirem um carácter de permanência;
  • O cyberbullying ocorre no vácuo.

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