Como explicar o 25 de Abril às crianças? - Pumpkin.pt

Como explicar o 25 de Abril aos miúdos e celebrá-lo, sempre

explicar o 25 de abril às crianças Foto por Chayenne Tessari Zanol no Unsplash

Mãe, o que é o 25 de Abril? Professora, porque é que houve um senhor que meteu um cravo na ponta da espingarda? Pai, o que é a liberdade? Avô, porque é que estás sempre a dizer que no teu tempo não era assim?

Estas são algumas das perguntas que costumam ouvir sobre a grande Revolução dos Cravos? Não sabem como explicar o 25 de Abril às crianças? Nós ajudamos! Trazemos neste artigo uma versão dos acontecimentos adaptada às abobrinhas, sugestões de livros, atividades e filmes para com elas verem, e ainda alguns dos eventos onde, este ano, podem em conjunto celebrar o aniversário de 50 anos de uma das datas mais importantes e bonitas da nossa História.

Defendemos sempre que as crianças devem conhecer o mundo através da verdade. Existem pessoas boas e outras menos, e vivem-se realidades diferentes daquelas que vivemos. Faz sentido que ganhem, desde cedo, a consciência da sorte e do privilégio que, na maioria das vezes, nos toca.

Por isso, criar nos nossos filhos e alunos a consciência da importância da Liberdade, dos direitos humanos e individuais, faz parte da responsabilidade que temos enquanto pais e cidadãos – para garantir que nunca lhes retirarão o direito de ser.

Expliquem-lhes a História para que a História não se repita. Com precisão, mas também com a simplicidade de linguagem que o seu contexto de vida e entendimento lhes permitem ter.

Espreitem como fazê-lo com os recursos que reunimos:

Explicar o 25 de Abril às crianças

O segredo é descomplicar. Aproveitem a ocasião para introduzir conceitos que os miúdos não conhecem, mas façam-no de forma a que, ainda assim, os acontecimentos sejam fáceis de entender.

No dia 25 de Abril de 1974 um grupo de militares derrubou a ditadura em Portugal e devolveu a liberdade à população. Mas as pessoas não eram livres?

Existiam palavras que não se podiam dizer, locais aos quais não se podiam ir e reuniões entre amigos que eram olhadas com suspeita. As pessoas eram presas e torturadas por terem opiniões diferentes das dos senhores que governavam.

A grande maioria da população era pobre e não tinha dinheiro para aceder às necessidades mais básicas. Houve também uma Guerra, em África – na altura, alguns países africanos faziam parte do território português, mesmo estando geograficamente longe. Muitos dos nossos avós, tios ou primos mais velhos estiveram nessa guerra, e sofreram muito, ao lutar por algo que não os beneficiava.

Cansados da Ditadura e de toda essa vida difícil, alguns militares juntaram-se em segredo, correndo um grande risco pessoal, para organizar uma revolução que devolvesse a Liberdade aos portugueses, e afastasse do poder estas pessoas que, de alguma forma, se impunham na vida de todos.

Mas o que são a Liberdade e a Ditadura?

Uma forma interessante de explicar às crianças a diferença entre a Liberdade e a Ditadura é aproximar esses conceitos da sua própria realidade.

Na escola, as crianças fazem composições, onde têm a liberdade de escreverem aquilo que querem, e ditados, onde são forçados a escrever exatamente aquilo que é dito pela professora – se o fizerem de forma diferente, ou com erros, são penalizados.

Qual a origem do termo a “Revolução dos Cravos”?

Os militares portugueses conseguiram derrubar o Estado Novo sem recorrer à força – ou seja, os militares portugueses evitaram episódios violentos e procuraram não causar mortes. Foi uma revolução pacífica, ainda hoje elogiada internacionalmente, e os Cravos simbolizam essa conquista.

O povo, muito feliz pela liberdade prometida e pelo evitar de sangue derramado, ofereceu cravos aos militares, que os colocaram nos canos das armas enquanto, vitoriosos, desfilaram pelas ruas. Em vez de balas, que matam, houve sobretudo no 25 de Abril flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a mudança.

Não podemos, em verdade, dizer que a revolução se fez sem sangue: no dia 25 de abril morreram 4 pessoas vítimas de balas disparadas pelos agentes da PIDE/DGS, que abriram fogo sobre a população, e um agente da PIDE/DGS. Para os abobrinhas mais velhos, o filme Revolução (Sem) Sangue conta como tudo se passou.

Explicar o 25 de Abril com livros

Viva a “Livrodade”!

Nada melhor do que explorar algum destes livros sobre o 25 de Abril, escritos para que as crianças entendam a sua importância.

Além de servirem como um excelente complemento às aulas de História, com estas obras estão não só a incentivar a leitura como a permitir-lhes conhecer a memória do país e das suas gentes. Ordenámo-los por ordem alfabética!

A Escola e os Cravos

Em “A Escola e os Cravos“, conhecemos as perguntas de uma criança que, durante duas semanas, fez cravos vermelhos de papel crepe, que é um papel muito bonito e todo enrugadinho.

“Perguntei se podia fazer uma rosa ou uma tulipa, mas a professora disse que tinha que ser um cravo porque quando foi o dia da Liberdade, o dia 25 de Abril, os soldados que foram para a rua para derrotar a ditadura e dar a Liberdade ao povo tinham cravos vermelhos nos canos das metralhadoras.”

As Danadinhas do 25 de Abril de 1974

Nos jardins de Portugal, as flores estão tristes, sentem-se infelizes, pois não podem falar, não podem cantar. Não existe Liberdade!

As Danadinhas, que são umas ervas daninhas, mandam em tudo e todos. Mas num certo dia, a situação vai mudar…

Avó, Onde É Que Estavas no 25 de Abril?

O que sabem sobre o 25 de Abril? Está bem, é feriado. Mas o que mudou na nossa vida e por que é que há pessoas a passear com cravos nesse dia?

O curioso Manu está de volta e quer saber mais sobre este momento histórico, até porque planeia fazer a sua própria revolução. Mas, desta vez, precisa da ajuda de quem viveu esse tempo: a sua avó. “Avó, onde é que estavas no 25 de Abril“?

Juntem-se ao Manu nesta viagem pela memória. Descubram, afinal, para que é que se fez o 25 de Abril. E não se esqueçam de comer brócolos.

Daqui Ninguém Passa!

Havia um general que queria ser herói de uma história. Ora, para alguém se tornar herói de uma história é preciso enfrentar os perigos com coragem, ousar fazer o que acha que está certo. Por exemplo. Porque há muitos outros exemplos.
Porém, o general desta história achava que o caminho mais rápido para ser herói era aparecer dentro de um livro. Mesmo sem fazer nada de especial.


O general tinha um exército de guardas que seguia as suas ordens sem pestanejar. Todas as ordens, fossem elas quais fossem.
Então, um dia, o general tomou uma resolução.
Absurda, claro…

Daqui Ninguém Passa!” é uma história que se debruça sobre o lado esquerdo e direito de um livro, fazendo estacar os leitores junto à linha de fronteira que divide as duas páginas. E agora? Se ninguém pode passar para a página da direita, o que irá acontecer a esta história?

É Assim a Ditadura

A ditadura é como um ditado: um senhor diz o que se tem de fazer e todos o fazem. Só porque sim. Todos lhe obedecem porque o temem. E todos os que não o temem são castigados por ele.

Mas aos poucos, as pessoas vão-se apercebendo de que afinal o ditador não é assim tão esperto nem tão corajoso. Dão-se conta de que a realidade é muito boa para uns e muito injusta para outros.


E no derradeiro momento em que acaba a história da ditadura, começa logo a história da LIBERDADE.

Sim, “É Assim a Ditadura“!

Era Uma Vez o 25 de Abril

José Fanha viveu o 25 de abril de 1974 com espanto, alegria e felicidade, como muitos outros jovens de então. Com o passar dos anos, percebeu que os jovens de hoje pouco sabem desses dias distantes.

Resolveu então contar a história de como era Portugal antes da Revolução dos Cravos, como se desenrolaram os dias do 25 de abril e como surgiu o Movimento das Forças Armadas que o fez acontecer.

Não quis fazer um livro de História. Quis antes falar desse período como quem conta uma história fantástica e complexa, heróica, divertida e contraditória, mas maravilhosa e verdadeira. Uma história que mudou a História: Era uma vez o 25 de Abril.

Eu Voto!

Na altura em que celebramos os 50 anos do 25 de Abril, e num ano onde as eleições e o processo eleitoral têm estado no centro das atenções, “Eu Voto!” propõe uma abordagem descontraída e divertida às matérias políticas. O humor do texto e das ilustrações cativa crianças e adultos, e o texto final de Rita Canas Mendes contextualiza o tema e acrescenta informação sobre o sistema eleitoral português.

«Antes da Revolução do 25 de Abril de 1974, em Portugal vigorava uma ditadura, pelo que o voto dos cidadãos não contava verdadeiramente. Além disso, o voto não era universal. Se quisessem votar, os cidadãos maiores de 21 anos tinham de saber ler e escrever e ir inscrever-se como eleitores nas juntas de freguesia. Se os cidadãos fossem mulheres, eram-lhes exigidos ainda mais requisitos, o que dificultava muito o seu acesso ao voto.»

Partindo de exemplos simples, e de escolhas individuais, para os mais complexos, que envolvem decisões de equipas, grupos, cidades ou países, mostra-se a importância das eleições, e como cada voto pode fazer a diferença.

Mais Alto!

Não é só a partir das ruínas ou dos tratados que podemos conhecer a História. As músicas também podem ser documentos históricos e dar-nos pistas sobre como era a vida num lugar, numa dada época: o que preocupava as pessoas, que sonhos as moviam, que injustiças as entristeciam ou, pelo contrário, o que as fazia felizes. 

Mais Alto! é um concerto comentado que nasceu no Teatro LU.CA, em Lisboa, e que agora se apresenta em livro-disco. Por aqui desfilam canções de José Afonso, José Mário Branco, Rita Lee, Titãs, Nuno Prata, Clã ou Luís Severo.

Só nos resta dizer:
Cantem conosco, bem alto!
O mundo está a precisar. 

Miguel e Kiko no 25 de Abril

No dia 25 de Abril, Miguel, a tia Antónia e Kiko juntam-se à multidão que grita por liberdade.

Os três vão encontrar a tia Rosário e as suas amigas muito felizes com o que está a acontecer nas ruas de Lisboa.

Miguel fica admirado com tudo o que observa e percebe que é o entusiasmo de uma nação levantada, a caminho da democracia.

Em “Miguel e Kiko no 25 de Abril“, O Dia da Revolução aparece pintado de valores que vão muito para além da liberdade. A ilustradora, Susana Lima, enriqueceu o texto com uma ilustração à época.

O 25 de Abril contado às Crianças… e aos Outros

“Todos os anos têm um mês de abril e todos os meses de abril têm o dia 25. Porém, o dia 25 de abril de 1974 foi um dia especial para os portugueses. Porquê? Porque o País e os seus habitantes voltaram a viver em liberdade, depois de quase 50 anos de tristeza e de silêncio.”

O 25 de Abril Contado às Crianças… e aos Outros” é um livro recomendado para apoio a projetos relacionados com História de Portugal nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade.

O Guardião da Constituição

Um guardião, toda a gente o sabe, é alguém que guarda alguma coisa. E, em princípio, se queremos guardar uma coisa, é porque ela é importante, tem valor.

Nas histórias, é frequente encontrarmos guardiões que guardam tesouros incríveis, escondidos atrás de portas pesadas, que só se movem quando são ditas as palavras mágicas… O guardião de que trata “O Guardião da Constituição” não precisa de palavras mágicas.

É um guardião bem real: um Tribunal.
E guarda uma coisa bem real: a Constituição.

O Meu Primeiro 25 de Abril

O meu Primeiro 25 de Abril” conta a história de um Abril muito especial que mudou a nossa História.

Esse Abril, o do dia 25 e dos muitos que se lhe seguiram, pôs fim à guerra Colonial, à censura e aos muitos medos de todos os dias e todas as horas. O autor, que era jornalista e cantor, conta como viveu essas horas e esses dias com grande intensidade e emoção, aos leitores mais novos, que podem partilhá-la com os colegas de escola e com os amigos.

É uma história vivida, emocionante e única que deu a Portugal um prestígio mundial invejável. O autor desta história foi de tudo um pouco nesses dias, desde jornalista a cantor-político, ao lado de Zeca Afonso e de outros. Esta é também a história da sua emoção e alegria, que quase dava um filme. O livro conta a história e ela ganha um H maiúsculo porque se tornou mesmo História, com datas, grandes personagens e muitos sonhos para cumprir.

Este foi um Abril para nunca mais ser esquecido.

O Tesouro

No País das Pessoas Tristes existiu um tesouro, há muito roubado a crianças e adultos: a liberdade. Até que um dia se juntaram todos e encheram as ruas de cravos vermelhos, recuperando a alegria de viverem neste novo país chamado Portugal. «Porque esta história não é uma história inventada. É uma história verdadeira», explica-nos Manuel António Pina, pedindo-nos que guardemos o tesouro do 25 de Abril bem fundo no nosso coração.

O Tesouro foi publicado pela primeira vez em 1994, pela Associação 25 de Abril e pela APRIL, com o alto patrocínio do Presidente da República de então, Dr. Mário Soares. Em 1999, nos 25 anos do 25 de Abril, O Tesouro deu origem ao premiado filme de João Botelho: Se a Memória Existe.

A nova edição foi enriquecida com magníficos desenhos de Pedro Proença e é recomendada para o 3.º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada na sala de aula – Grau de Dificuldade II.

Romance do 25 de Abril

E se um menino se chamasse Portugal? Ou então: pode o Portugal do antes do 25 de Abril ser comparado a um menino? Ora por que não?

Conheçam pois a sua história, em “Romance do 25 de Abril“: como cresceu e sofreu e lutou até, já adulto, ver realizado um sonho. E que sonho foi esse?

O da liberdade, é claro. Mas imaginou também uma democracia e uma justiça que julgou possíveis no seu país à beira-mar. Esse país onde hoje o mesmo menino, homem feito agora, continua atento a sonhar com um mundo melhor.

Vinte Cinco a Sete Vozes

Em “Vinte Cinco a Sete Vozes“, uma estudante universitária prepara um trabalho académico sobre a memória do 25 de Abril, 25 anos depois.

Na fita do seu gravador vão entrando os mais diversos testemunhos, que revelam tanto sobre o fascismo e a revolução dos cravos como sobre a personalidade dos entrevistados.

25 de Abrir – o Abril que nos fez

25 de Abrir – o Abril que nos fez” é um livro recomendado para apoio a projetos relacionados com a História de Portugal nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade.

“Memórias são coisas que ficam do tempo que passa. Coisas que recordamos. Há muitos anos, um dia cheio de vontade de mudar as nossas vidas ficou para vir a ser uma memória. A tua memória. A memória de todos nós. Falo do 25 de Abril do ano de 1974.

Foi há muitos anos, mas o que aconteceu continua a ser tão importante, que vale a pena ir à História para contar esta história. Foi o dia de uma Revolução.

Mas uma revolução em que as flores foram mais fortes que toda a força do Mundo. Sem este dia não podíamos viver a Liberdade. Nem gritar Viva a Liberdade. Foi um dia de abrir novas memórias”.

25 Mulheres

No ano da comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, somos convidados a conhecer as histórias de 25 Mulheres, contadas pela sua voz.

Esta viagem à sociedade portuguesa do início dos anos 70, espelha as contradições da condição feminina, com as quais ainda nos debatemos hoje, meio século depois. O que mudou? Como mudou? Como nos víamos na altura? Como nos vemos agora?

Isolar 25 histórias é tarefa ingrata, mas fica a esperança de que as selecionadas possam representar, de forma digna, a gloriosa diversidade da existência no feminino.

Acima de tudo, fica o desejo de que este livro favoreça a curiosidade e o diálogo, quer pelo aprofundamento das raízes históricas dos relatos aqui narrados, quer pela indagação do significado contemporâneo do ser mulher.

Tal como o caminho para a liberdade, este é um livro em permanente construção.

Explicar a Revolução com animação

Com este vídeo da RTP os miúdos podem aprender – em menos de 2 minutos! – como se vivia durante o Estado Novo e como aconteceu a Revolução.

Já A Sala do Girassol é um canal de youtube para os mais pequeninos (dos 4 aos 9 anos), onde podem ouvir histórias, encontrar atividades, aprender e, principalmente, divertir-se! Encontrámos por lá este poema sobre A Revolução dos Cravos que as abobrinhas vão adorar.

Também a Porto Editora Kids, em conjunto com A Professora Explica!, partilha este vídeo que, de forma animada e visualmente apelativa, ajuda a explicar o 25 de Abril às crianças.

No canal Aqui Há Gato encontram um vídeo onde uma maravilhosa Contadora de Histórias faz a leitura da obra “Avó, Onde é que Estavas no 25 de Abril”, caso não tenham a possibilidade de adquirir o livro.

Para os mais velhos

Se as abobrinhas forem mais velhas sugerimos que lhes mostrem este video da TVI24. Sabemos que as imagens e a linguagem são mais fortes, mas a partir de certa idade começa a fazer sentido mostrar-lhes a realidade na qual viveram tantas pessoas.

Explicar o 25 de Abril com música

Os militares que preparavam uma revolução para devolver a Democracia aos portugueses… fizeram-no com música!

As tropas aguardavam ansiosamente o sinal para iniciar o golpe militar, e esse sinal chegou através da rádio. “E depois do adeus”, música de Paulo de Carvalho, prometia novos começos.

A música e a cultura tiveram parte crucial na revolução que mudou o país e por isso faz todo o sentido que as abobrinhas conheçam esta, e outras, “Músicas de Abril”; músicas que inspiraram – ou se inspiraram na – Revolução.

Músicas como a incontornável “Grândola, Vila Morena“, de Zeca Afonso, “A Tourada“, de Fernando Tordo, e “Liberdade“, de Sérgio Godinho, são património inestimável da nossa história e identidade enquanto país.

Espreitem esta playlist pública no Spotify, “Playlist 25 de Abril de 1974“, onde encontram todas as principais músicas reunidas, e muitas outras que, não tão reconhecidas, nos aproximam das batalhas pela Liberdade.

Trabalhos escolares: celebrar a Revolução com atividades

Atividades sobre o 25 de Abril: 1º Ciclo

Cravo de Papel

Podem preparar este DIY fofinho e muito fácil que encontrámos e substituir a ida à florista por uma atividade divertida! Encontrámos o passo a passo no site iCreative Ideas.

Soldado de Papel e Alunos Soldadinhos

Adorámos esta ideia muito criativa que vimos pelo Pinterest. Com uma caixa de ovos, rolos de papel e muita criatividade, os alunos criaram um soldado, que ladearam com versões suas de cravo na mão e ideias sobre a Liberdade de cada um.

Mapa da Liberdade

Que tal oferecer aos miúdos a possibilidade de criar o seu próprio Mapa da Liberdade, utilizando o decalque do território português como base? Cravos, palavras de ordem, o povo retratado de norte a sul, as cores da nossa bandeira… não imponham limites. Afinal, esta data é acima de tudo sobre o nosso direito a escolher. Também encontrámos o exemplo no Pinterest.

Em cada Mão a Liberdade

Metam, literalmente, as mãos na arte e criem cravos com tinta e a vossa impressão digital, própria e única, identidade de cada um. Vejam os exemplos e inspirem-se!

Atividades sobre o 25 de Abril: Escrita Criativa

Proponham aos miúdos exercícios imaginativos: como seria a sua vida se não tivessem a liberdade de estar, ser e fazer o que quiserem?

Escrevam, os mais velhos, composições sobre aquilo que mais valorizam na sua liberdade. Ou incentivem-nos a entrevistar alguém que tenha vivido na Ditadura e testemunhado a Revolução. São testemunhos ricos, que com o passar do tempo se perderão, e que importa por isso e mais do que nunca eternizar.

Eventos: celebrar o 25 de Abril como ele aconteceu – na rua

Nos 50 anos da celebração do 25 de Abril, são felizmente muitas as organizações que estão a preparar eventos para assinalar a data. Momentos para que toda a família tome consciência de que a nossa Liberdade não é um dado adquirido e que por ela devemos, sempre, combater.

O 25 de Abril em 12 Canções

O 25 de Abril em 12 Canções

Uma oficina musical para toda a família para recordar a “banda sonora” que marcou o 25 de abril de 1974. Não percam!

25 de abril – O Musical: Abril MUDANÇAS 1000 Teatro Independente Oeiras Escolas

25 de abril – O Musical: Abril MUDANÇAS 1000

25 de abril – O Musical no Teatro Independente de Oeiras: Um espetáculo que se cruza entre a realidade e a ficção, entre as imagens históricas e a história de um menino que viveu o dia 25 de Abril de há 50 anos. Não percam!

Filme Revolução (Sem) Sangue

Filme Revolução (Sem) Sangue é a história por detrás do dia 25 de Abril de 1974 e estreia no dia 11 de Abril nas sala de cinema portuguesas!

Estes são alguns dos nossos favoritos, mas podem descobrir mais eventos neste artigo que reúne todas as atividades para celebrar o 25 de abril de norte a sul do país.

Agora, é só sair à rua e celebrar, muito, sempre!

Desejamos que todas as Famílias e Escolas Pumpkin celebrem o 25 de Abril com muita alegria, risos e liberdade.  🙂

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10 comentários em “Como explicar o 25 de Abril aos miúdos e celebrá-lo, sempre

  1. natividade Abril 23, 2020

    Obrigada. Foi muito útil para mim

    1. Dani Gonçalves - Equipa Pumpkin Abril 23, 2020

      Ficamos contentes, Natividade!

      Beijinhos abobrinhas 🙂

  2. chay tessari Abril 27, 2020

    podiam creditar a foto do cravo à autora, colocar a fonte. 😉

    1. Dani Gonçalves - Equipa Pumpkin Abril 29, 2020

      Olá, Chayenne 🙂

      Colocámos uma nota no final do artigo.

      Saudações abobrinhas!

  3. Lígia Abril 22, 2021

    Gostei muito e deu-me ideias de como explicar o 25 de Abril às minhas crianças de jardim de infância ?

    1. Dani Gonçalves - Equipa Pumpkin Abril 22, 2021

      Obrigada pelo feedback, Lígia, ficamos contentes!

      Beijinhos abobrinhas 🙂

  4. Luís Bentes Inácio * Março 25, 2022

    Quais as sugestões para se comemorar o dia 25 Abril deste ano 2022, em Luanda, angola ?? com a comunidade portuguesa.
    Qual é o ponto de contacto com o Consulado para apoiar a iniciativa.
    Sào 48 anos, estamos distantes da pandemia que encerrou a convivência entre muitos logo, merece comemoração.

    1. Dani Gonçalves - Equipa Pumpkin Março 31, 2022

      Olá, Luís.

      Em breve divulgaremos atividades de comemoração do 25 de Abril em Portugal.
      Para averiguar eventos em Luanda, o melhor será procurar informações junto dos orgãos municipais ou mesmo do próprio consulado.

      Saudações abobrinhas

  5. Madalena Abril 22, 2024

    “Os militares portugueses conseguiram derrubar o Estado Novo sem recorrer à força – ou seja, não ocorreram episódios violentos e não se registaram mortes.”
    Esta parte do artigo não está correta como aliás se demonstra no filme “Revolução sem sangue” que sugerem. Morreram 5 pessoas.

    1. Mariana Abril 22, 2024

      Muito obrigada pelo reparo Madalena, ajustámos o artigo esclarecendo esse ponto.

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