Trazemos algumas dicas para facilitar as despedidas – e para estarem sempre ligados aos que mais importam!
Please, don’t go. Don’t goooo, I’m begging you to stay. Lembram-se desta música que surgiu no início dos anos 80? A ansiedade de separação não ficou no século passado, com os KC & The Sunshine, e é muito comum nas crianças pequenas.
No entanto, a separação, principalmente quando supõe um ganho de autonomia nas abobrinhas um pouco mais crescidas, pode ser difícil também para os pais, que têm que gerir a preocupação e as saudades da forma mais equilibrada possível. Eles ganham asas, a vida acontece, e é aceitar ou chorar (ou ambas).
Na verdade, um dos ensinamentos mais importantes que podemos partilhar com os nossos filhos é o da responsabilidade, porque ao fazê-lo estamos também a desenvolver a sua segurança nas próprias capacidades, além de uma relação familiar mais forte e baseada na confiança mútua.
Partilhamos alguns conselhos e dicas para que a separação não custe a ninguém. Muito, pelo menos.
1. So long, farewell, we need to say goodbye…
Vamos tentar encontrar um meio termo: não faz sentido deixá-los a chorar, claro, mas é boa ideia evitar despedidas prolongadas, beijinho para cá, abraço para lá, vá, não chores, a mamã já vem, mais um abraço, colo, e de repente quando vemos estamos há 20 minutos à porta da escola e nada.
Estas despedidas dignas de aeroporto criam confusão e insegurança nas crianças, que sabem ler os sinais de perturbação dos pais, ficando com a sensação de que eles também não o querem deixar ali.
2. Dar um passo atrás para dar dois à frente
Principalmente no caso das crianças mais pequenas, e nos primeiros dias de adaptação, é importante ter um Plano B. A ideia não é tanto ceder ao primeiro choro, mas evitar que a situação seja traumática para a criança.
Tenham, por isso, algum jogo de cintura para, nos primeiros tempos, conseguir ir buscá-los mais cedo, ou tirar mesmo alguns dias de férias para do longe se fazer perto.
3. ‘Tou, sim?
Uma chamada por dia não sabe o bem que lhe fazia! Uma…
Os telefonemas (com ou sem vídeo) são uma boa forma dos pais se manterem perto, mesmo à distância, e se sentirem mais descansados.
De qualquer forma, não devemos fazer um “massacre”, principalmente às crianças mais velhas, e ligar-lhes apenas pontualmente, por exemplo durante a hora de almoço.
Por outro lado, é importante perceber que muitas crianças e pré-adolescentes não gostam de falar ao telefone, principalmente se estiverem entretidas, pelo que é preciso respeitar essa vontade.
Com os mais velhinhos podem, por exemplo, trocar mensagens, principalmente em caso de imprevistos, tipo “mãe, a professora faltou, podes vir buscar-me?”.
4. Quem te avisa bom pai é
As crianças gostam de previsibilidade e funcionam muito bem com rotinas precisamente por isso: porque antecipam o próximo passo.
Por isso, faz sentido conversar com as abobrinhas e explicar-lhes, dentro do seu limite de entendimento, que haverá uma separação por algumas horas/momentos/dias, mas que à tarde/noite/amanhã já estarão juntos.
“Olha, amor, amanhã vais para a escolinha, onde há muitos meninos para brincar, e uma amiga mais crescida que vai tomar conta de todos vocês, a mamã e o papá vão trabalhar, e depois vimos buscar-te”. Algo assim, simples, serve perfeitamente.
Também é importante cumprir a promessa, para que a criança mantenha a confiança e a segurança e não sinta que lhe estão a falhar no compromisso assumido. Quando as crianças percebem que este enunciado é de facto cumprido diariamente, os medos desaparecem.
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