Partilhamos as dicas da fotógrafa Daniela Sousa para registar os vossos momentos com os miúdos dentro e fora de casa!
A Daniela Sousa é fotógrafa de famílias, comida e de marca. Adora fotografar num registo lifestyle, informal, que não fique datado e que retrate bem o dia a dia da forma mais real possível.
Somos apaixonados pelo seu trabalho e por isso, em parceria com a Canon, convidámos a Daniela para partilhar connosco – e convosco! – truques para conseguir capturar memórias em família.
Além de questões técnicas, tratadas de forma mais superficial, vamos com ela perceber como é que conseguimos fotografá-los sem aquela mão na cintura, aquele sorriso 33 ou ainda aqueles gestos cool (dizem eles) que tantas vezes insistem em fazer.
Ingredientes para uma boa fotografia
Há aspectos técnicos a ter em conta numa boa fotografia, claro! Nós adoramos a PowerShot G7 X Mark III, e foi com ela que conseguimos seguir à risca todas as dicas da Daniela Sousa – podem ver as nossas fotos abaixo!
Esta é uma câmara ótima para quem, como nós, produz conteúdos para o online, mas também para as famílias que querem registar o seu dia a dia: com um sensor de grandes dimensões de tipo 1.0, ajuda a conseguir fotografias de até 20,1 megapixels!
A PowerShot G7 X Mark III facilita a criatividade e foi um grande incentivo. Quer estejam a captar retratos, selfies, panoramas ou comida, o sensor de 20,1 megapixels proporciona resultados soberbos. Mesmo em condições de pouca luz, as fotografias captadas estão repletas de detalhes e ambiente.
Com um ecrã LCD tátil inclinável conseguimos tirar selfies e fotografias com um ângulo que não é possível com telemóveis ou máquinas tradicionais.
Sabem o melhor? Utilizando o código SUMMER21PT em compras entre dia 1 de julho e 31 de agosto podem usufruir de um desconto na compra da PowerShot G7 X Mark II e garantir que os vossos momentos familiares estão muito bem registados!
O outro empurrão recebemos da Daniela Sousa, que nos explicou quais os ingredientes necessários para uma boa fotografia.
- Abertura: a abertura é a quantidade de luz que entra na câmara e é designada pelos números f. Quando fotografamos com um f baixo (por exemplo f/2.2) a abertura é grande, o foco na imagem vai ser menor, o fundo fica mais desfocado e entra mais luz. Um f baixo é bom por exemplo quando queremos focar uma criança e desfocar o fundo. Quando fotografamos com um f alto (por exemplo f/8) a abertura é mais pequena, o foco é maior em toda a sua área e entra menos luz. Um f alto é melhor para fotografar grupos de pessoas e garantir que todos ficam focados.
- ISO: quanto maior o ISO, menos luz necessitamos para produzir a imagem e mais risco temos de produzir imagens tremidas; quanto menor o ISO, mais luz necessitamos e menor será o ruído.
- Velocidade: a velocidade do obturador é o tempo em que câmara mantém o diafragma aberto: com a velocidade mais alta, menos luz entra na câmara e mais nítida fica a imagem; com a Velocidade mais baixa, mais luz entra na câmara e mais tremida pode ficar a imagem.
- Exposição: a exposição é o conceito fundamental da fotografia – é a equação perfeita de abertura, velocidade e ISO.
- Focagem: algumas câmaras apresentam diferentes números de pontos de focagem. Com estes poderão escolher qual o ponto onde querem incidir a atenção na vossa fotografia. Ao fotografarem pessoas, o ideal será colocarem o vosso ponto de focagem no olho, ou entre os olhos, para garantirem o foco em todo o rosto.
A composição não depende do vosso equipamento, nem das condições de luz, mas sim da sua criatividade para compor uma fotografia em harmonia. É influenciada por:
- Regra dos 3 terços: a imagem é dividida em 9 partes, onde o elemento ou elementos mais importantes da composição devem coincidir. Torna a imagem mais interessante e apelativa do que apenas um elemento colocado no centro da fotografia;
- Diferentes ângulos: devemos escolher sempre o melhor ângulo, com base no que vamos fotografar;
- Linhas;
- Textura;
- Luz/sombra.
Depois destas pequenas dicas de introdução à fotografia, vamos lá entrar no mundo dos nossos filhos!
Fotografar os nossos filhos
Queremos recordações deles a dormir, bem sujos de molho de tomate de bolonhesa, a fazer uma grande birra, a brincar no seu mundo, a combater dragões, a abraçar genuinamente o pai ou a mãe, a puxarem o rabo do gato, a ler um livro… ou seja, ansiamos registar os momentos mais genuínos, simples e puros da vida familiar.
Dica 1: Luz Natural
O segredo para terem fotografias bonitas e airosas é fotografar com luz natural. Vamos tentar?
Em casa ou na rua, o ideal é evitarem a luz solar direta, já que funciona como um flash demasiado intenso. Além tornar difícil aos miúdos olhar em frente e abrir os olhos, não é?
Por isso, tentem puxar a brincadeira dos vossos filhos para uma sombra ou para junto de uma janela, caso estejam em casa. É aqui que podem encontrar a luz mais suave e ideal para fotografar.
Nós também aprendemos com a Daniela e experimentámos a luz em diferentes ângulos:
Dica 2: Evitem pedir poses
Claro que os queremos lindos e direitinhos, mas temos que ter em conta que queremos fotos naturais dos nossos filhos. Lembram-se dos nossos álbuns em pequenos, com fotografias simples e no entanto tão especiais?
É esse o caminho: termos uma história para contar e lembrarmo-nos bem do momento divertido que aquela fotografia representa.
Dica 3: Coloquem a câmara sempre à mão
Acontece frequentemente observarem um momento divertido ou querido e quererem fotografá-lo, mas a câmara está sem bateria (quem nunca?), guardada na mochila ou simplesmente noutra divisão da casa?
No entanto, se a tiverem sempre por perto, poderão, sem que eles se apercebam e tal e qual um ninja, aproveitar o momento espontâneo e genuíno.
Por isso, mães e pais, ninjas das Famílias, ponham essas câmaras prontas para ação!
Dica 4: Desçam ao nível das crianças
Para que a história fique contada ao nível das crianças, temos que descer ao seu mundo e isto significa que têm que se baixar, pôr de cócoras, deitarem-se se necessário (ninja, lá está!).
Fiquem ao nível do olhar dos vossos filhos: o objetivo é entrar no seu enredo.
Dica 5: Assumam a confusão da vida real
Por vezes encontramos a beleza no meio do caos. Apesar de tentarmos fotografar o mais “limpo” possível – ou seja, sem distrações à volta – também não vale a pena fingirmos ser o que não somos: o caos faz, naturalmente, parte da nossa vida.
Mais tarde prometemos que vão dar valor aos legos espalhados pela sala, ao monte de roupa acumulada na poltrona, e a toda uma lista que não cabe aqui enunciar.
Dica 6: Fotografem pertinho, bem pertinho
Aproximem-se, fotografem o rosto lindo dos vossos filhos de bem perto, ou fotografem detalhes e esqueçam tudo o que vos envolve.
O que está em destaque será sempre o mais importante.
Dica 7: Desfocado também é bom
Por vezes também escrevemos direito em linhas tortas. Uma imagem desfocada não tem que ir logo para o lixo – por vezes tornam-se bem poéticas. Lembrem-se que há regras que podem e devem ser quebradas.
Experimentem usar estas imagens a preto e branco e vejam como se tornam únicas e tão poderosas.
Ou seja, não fiquem tristes quando uma fotografia não sai perfeita – às vezes a beleza está mesmo aí.
Dica 8: Imprimam as vossas fotografias
Devia ser condição obrigatória! Hoje somos tão felizes pois temos tantas memórias que os nossos pais criaram e temos a sorte de ter álbuns carregados dessas recordações – e não há melhor herança que esta.
Vamos comprometer-nos e imprimir mais e sempre? Podem fazê-lo, por exemplo com a Selphy QX10!
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