Espreitem estas músicas para bebés tradicionais e populares da nossa infância!
Quem não se lembra destas músicas para bebés e crianças?
Os bebés adoram música e adoram ouvir a mãe cantar. Instintivamente, vamos buscar as canções da nossa infância. Só que… não nos lembramos das letras e acaba tudo em la la la!
Esta é a nossa experiência; também vos aconteceu? Para ajudar, reunimos os vídeos e as letras de algumas canções engraçadas para cantarem e brincarem com os vossos bebés.
Músicas para bebés:
Cliquem na vossa preferida para a encontrar na lista ou explorem este artigo numa doce redescoberta da infância 🙂
Doidas Andam as Galinhas
Doidas, doidas, andam as galinhas
Para por o ovo lá no buraquinho
Raspam, raspam, raspam
P’ra alisar a terra
Picam, picam, picam
Para fazer o ninho
Arrebita a crista o galo vaidoso có-có-ró-có-có feito refilão
E todo emproado com ar majestoso, é o comandante deste batalhão.
Era uma vez um cavalo
Era uma vez um cavalo
Que vivia num lindo carrossel
Tinha orelhas espetadas
E o rabo era feito de papel
A correr (Tralalá)
A saltar (Tralalá)
Cavalinho nunca sai do seu lugar (Tralalá)
A correr (Tralalá)
A saltar (Tralalá)
Cavalinho nunca sai do seu lugar (Tralalá).
O pastorinho
Havia um pastorinho
Que andava a pastorar
Saiu da sua casa
E pôs-se a cantar
Dó Ré Mi Fá Fá Fá
Dó Ré Dó Ré Ré Ré
Dó Sol Fá Mi Mi Mi
Dó Ré Mi Fá Fá Fá
Chegando ao palácio
A rainha lhe falou
Alegre pastorinho
O seu canto me agradou
Dó Ré Mi Fá Fá Fá
Dó Ré Dó Ré Ré Ré
Dó Sol Fá Mi Mi Mi
Dó Ré Mi Fá Fá Fá.
Papagaio louro
Papagaio louro
de bico dourado,
leva-me esta carta
ao meu namorado.
Atirei o Pau ao Gato
Atirei o Pau ao gato to to,
mas o gato to to, não morreu eu eu,
Dona Chica ca ca, assustou-se se se
Com o berro, com o berro
Que o gato deu, miauuu.
Sentada na Chaminé,
veio uma pulga, morder-me o pé,
Ou ela chora, ou ela grita,
ou vai-se embora, pulga maldita.
Brilha, brilha lá no céu
Brilha, brilha lá no céu
A estrelinha que nasceu
Logo outra surge ao lado
E o céu fica iluminado
Brilha, brilha lá no céu
A estrelinha que nasceu.
Come a papa, Joana, come a papa
Come a papa, Joana come a papa
Come a papa, Joana come a papa
Joana come a papa.
1, 2, 3
Uma colher de cada vez
4, 5, 6
Era uma história de reis
E outra colher de papa.
7, 8, 9
Ainda nada se resolve
10, 11, 12
À espera que a mosca pouse
E outra colher de papa
13, 14 e meia,
A coisa não está tão feia. 15, 16, 17
Mais um pingo no babete
E outra colher de papa.
As Pombinhas da Catrina
As pombinhas da Catrina,
andam já de mão em mão,
foram ter à quinta nova,
ao pombal de S. João.
Ao pombal de S. João,
ao quintal da Rosalina.
Minha mãe mandou-me à fonte,
eu parti a cantarinha.
Ao passar o ribeirinho,
água sobe e água desce,
dei a mão ao meu amor,
não quiz que ninguém soubesse.
Se tu és o meu amor,
dá-me cá os braços teus,
se não és o meu amor,
vai-te embora, adeus, adeus.
Por ser o pombal tão estreito,
e asas termos pr’a voar,
nós voamos com tal jeito,
que não qu’remos já voltar.
Se alguém nos vê passar,
diz: que lindos que eles são;
nós não queremos já voltar,
mas andar de mão em mão.
Sem ter beira nem patrão,
o voar é nossa sina.
– vão andar de mão em mão,
as pombinhas da Catrina.
Bom Barqueiro
Bom barqueiro, bom barqueiro
Deixai-me passar
Tenho filhos pequeninos
Para acabar de criar
Passará, passará
Mas algum deixará,
Senão for a mãe da frente
É o filho lá de trás.
Três Pombinhas a Voar
Lá vai uma, lá vão duas,
três pombinhas a voar,
uma é minha, outra é tua,
outra é de quem a apanhar.
Sete e sete, são catorze,
com mais sete são vinte e um,
tenho sete namorados,
e não gosto de nenhum.
Minha Machadinha
Ah, Ah, Ah, minha machadinha
Ah, Ah, Ah, minha machadinha
Quem te pôs a mão, sabendo que és minha
Quem te pôs a mão, sabendo que és minha
Sabendo que és minha, também eu sou tua
Sabendo que és minha, também eu sou tua
Salta machadinha, para o meio da rua
Salta machadinha, para o meio da rua
No meio da rua, não hei-de eu ficar
No meio da rua, não hei-de eu ficar
Hei-de ir à roda, buscar o meu par
Hei-de ir à roda, buscar o meu par.
Fui ao Jardim da Celeste
Fui ao jardim da Celeste,
giroflé, giroflá,
fui ao jardim da Celeste,
giroflé, flé, flá.
O que foste lá fazer?
giroflé, giroflá,
O que foste lá fazer?
giroflé, flé, flá.
Fui lá buscar uma rosa,
giroflé, giroflá,
Fui lá buscar uma rosa,
giroflé, flé, flá.
Para quem é essa rosa,
giroflé, giroflá,
Para quem é essa rosa,
giroflé, flé, flá.
É para a menina (Maria),
giroflé, giroflá,
É para a menina (Maria),
giroflé, flé, flá.
Olha a bola, Manel
O Manel tinha uma bola,
que rolava pelo chão
na calçada ela rebola,
deu-lhe uma dentada um cão
[refrão]
Olha a bola Manel,
olha a bola Manel
foi-se embora, fugiu
olha a bola Manel,
olha a bola Manel
nunca mais ninguem a viu
O Manel tinha uma bola,
mas por falta de atenção
lá deixou ele ir a bola
entre os dentes de um cão
O Manel tinha uma bola
mas agora não tem não
e a gente a ver se o consola
vai cantar esta canção.
Eu perdi o dó da minha viola
Eu perdi o dó da minha viola
Da minha viola eu perdei o dó
Dormir é muito bom, é muito bom (bis)
É bom camarada, é bom camarada
É bom, é bom, é bom …
É bom
Dó – ré – mi – fá – sol – lá – si
(dormir – remar – miminho – falar – solzinho – lavar – silêncio).
Eu vi um sapo
Eu vi um sapo,
Um feio sapo
Ali na horta,
Com a boca torta
Tu viste um sapo,
Um feio sapo
Tiveste medo,
Ou é segredo
Eu vi um sapo,
Com guardanapo
Estava a papar
Um bom jantar
Tu viste um sapo
Com guardanapo
E o que comia
E o que fazia
Eu vi um sapo
A encher o papo
Tudo comeu
Nem ofereceu
Tu viste um sapo
A encher o papo
E o bicharoco
Não te deu troco
Eu vi um sapo
Um grande sapo
Foi malcriado
Fiquei zangado.
A loja do mestre André
Foi na loja do Mestre André
que eu comprei um pifarito,
tiro, liro, lir’um pifarito,
Ai olá, ai olé,
Foi na loja do Mestre André. 2x
Foi na loja do Mestre André
que eu comprei um pianinho,
plim plim plim, um pianinho,
tiro, liro, lir’um pifarito,
Ai olá, ai olé,
Foi na loja do Mestre André. 2x
Foi na loja do Mestre André
que eu comprei um tamborzinho,
tum tum tum, um tamborzinho,
plim plim plim, um pianinho,
tiro, liro, lir’um pifarito,
Ai olá, ai olé,
Foi na loja do Mestre André. 2x
Foi na loja do Mestre André
que eu comprei uma campaínha,
tlim tlim tlim, uma campainha,
tum tum tum, um tamborzinho,
plim plim plim, um pianinho,
tiro, liro, lir’um pifarito,
Ai olá, ai olé,
Foi na loja do Mestre André. 2x
Foi na loja do Mestre André
que eu comprei uma rabequinha,
Chiribiri-biri, uma rabequinha,
tlim tlim tlim, uma campainha,
tum tum tum, um tamborzinho,
plim plim plim, um pianinho,
tiro, liro, lir’um pifarito,
Ai olá, ai olé,
Foi na loja do Mestre André. 2x
Foi na loja do Mestre André
que eu comprei um rabecão,
Chiribiribão, um rabecão,
Chiribiri-biri, uma rabequinha,
tlim tlim tlim, uma campainha,
tum tum tum, um tamborzinho,
plim plim plim, um pianinho,
tiro, liro, lir’um pifarito,
Ai olá, ai olé,
Foi na loja do Mestre André. 2x
Linda Falua
Que linda falua,
que lá vem, lá vem,
é uma falua,
que vem de Belém.
Eu peço ao Senhor Barqueiro
que me deixe passar,
tenho filhos pequeninos
não os posso sustentar.
Passará, não passará,
algum deles ficará,
se não for a mãe à frente,
é o filho lá de trás.
O Cucu na Floresta
Estava na floresta
O cuco a cantar
Por trás duma giesta
Nós fomos escutar
Cu – cu, cu – cu, cu – cu,
Cu – ru, cu – cu
Cu – cu, cu – cu, cu – cu,
Cu – ru, cu – cu
A noite estava escura
Não havia luar
Ouvimos lá ao longe
O lobo a uivar
Aú – Aú – Aú – Aú – Aú
Aú – Aú – Aú – Aú – Aú
Do cimo de uma torre
Ouvia-se um piar. Atravessando o céu,
Uma coruja a esvoaçar:
Pi-ú, pi-ú, pi-ú, pi-ú, pi-ú. Pi-ú, pi-ú, pi-ú, pi-ú, pi-ú E ao romper do dia,
Um galo a cantar. Como o sino da igreja,
Todos vem despertar:
Co-có, co-có, co-có, co-ró, co-có Co-có, co-có, co-có, co-ró, co-có Descansada no campo,
Uma vaquinha a pastar. Erva verde e viçosa,
Para o leite nos dar:
Mu-mú, mu-mú, mu-mú, mu-ú, mu-mú. Mu-mú, mu-mú, mu-mú, mu-ú, mu-mú E ao longe um pastor,
A encosta vai subir Atrás do seu rebanho
De ovelhas a balir:
Me-mé, me-mé, me-mé, me-é, me-mé. Me-mé, me-mé, me-mé, me-é, me-mé Mas quando o sol se põe,
A aldeia vai dormir. E por entre o silêncio,
O grilo faz-se ouvir:
Gri-gri, gri-gri, gri-gri, gri-i, gri-gri. Gri-gri, gri-gri, gri-gri, gri-i, gri-gri.
Alecrim
Alecrim, alecrim aos molhos
Por causa de ti
Choram os meus olhos
Ai meu amor quem te disse a ti
Que a flor do monte era o alecrim.
A Caminho de Viseu
Indo eu, indo eu,
a caminho de Viseu,
Indo eu, indo eu,
a caminho de Viseu,
Encontrei o meu amor,
ai Jesus que lá vou eu,
Encontrei o meu amor,
ai Jesus que lá vou eu,
Ora zuz, truz, truz,
ora zás, traz, traz,
Ora zuz, truz, truz,
ora zás, traz, traz,
ora chega, chega, chega,
ora arreda lá p’ra trás,
ora chega, chega, chega,
ora arreda lá p’ra trás.
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama ó que linda rama
rama da oliveira
O meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda inteira
Que anda aqui na roda inteira
Aqui em qualquer lugar
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama do olival.
Eu gosto muito de ouvir
Cantar a quem aprendeu,
Se ouvesse quem me ensinara
Quem aprendia era eu.
Ti’ Anica
Ti’Anica, Ti’Anica,
Ti’Anica de Loulé,
a quem deixaria ela
a barra do cachiné?
Olé! Olá!
Esta moda não está má.
Olá! Olé!
Ti’Anica de Loulé.
Ti’Anica, Ti’Anica,
Ti’Anica da Fuseta,
a quem deixaria ela
a barra da saia preta.
Olé! Olá!
Esta moda não está má.
Olá! Olé!
Ti’Anica de Loulé.
Ti’Anica, Ti’Anica,
Ti’Anica d’ Alportel,
a quem deixaria ela
a barra do seu mantel.
Olé! Olá!
Esta moda não está má.
Olá! Olé!
Ti’Anica de Loulé.
Oliveirinha da Serra
Oliveirinha da serra,
o vento leva a flor.
Oliveirinha da serra,
o vento leva a flor.
Ó i ó ai, só a mim ninguém me leva,
Ó i ó ai, para o pé do meu amor.
Ó i ó ai, só a mim ninguém me leva,
Ó i ó ai, para o pé do meu amor.
Oliveirinha da serra,
o vento leva a ramada.
Oliveirinha da serra,
o vento leva a ramada.
Ó i ó ai, só a mim ninguém me leva,
Ó i ó ai, para o pé da minha amada.
Ó i ó ai, só a mim ninguém me leva,
Ó i ó ai, para o pé da minha amada.
A Saia da Carolina
A saia da Carolina
Tem um lagarto pintado
Sim Carolina ó – i – ó – ai
Sim Carolina ó – ai meu bem
Tem cuidado ó Carolina
Que o lagarto dá ao rabo
Sim Carolina ó – i – ó – ai
Sim Carolina ó – ai meu bem
A saia da Carolina
Não tem prega, nem botão
Tem cautela, ó Carolina
Não te caia a saia no chão
A saia da Carolina
Uma barra encarnada
Tem cuidado ó Carolina,
Não fique a saia rasgada
A saia da Carolina
da mais fina combraia
Tem cautela ó Carolina
Que o lagarto leva-te a saia
A saia da Carolina
Foi lavada com sabão
Esperamos que esta compilação vos ajude a relembrar as músicas para bebés que ouviam em vossa infância – e a cantá-las às vossas abobrinhas mais pequenas!
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Fui avó há um mês e quero relembrar as canções que cantava às minhas filhas. Estou muito feliz por te-las econtrado.
Olá, Alida. Ainda bem! Ficamos imensamente felizes por trazer essas memórias boas.
Obrigada por este magnifico trabalho, fui avó e não me lembrava das letras, foi muito bom recordar a minha infância
Espetacular esta compilação! Queria cantar ao meu bebé e foi excelente encontrar todas as letras com os videos e tudo numa única pagina.
Espetacular!!! Magnífico!!! Admirável!! Esplêndido!! Queria tanto cantar isto aos meus netos e finalmente vou conseguir faze lo pois como já sou um idoso de 69 anos não me lembrava das músicas esplêndidas que a minha avozinha me cantava. Eternamente agredecido Dona Marta por ter perdido o seu tempo a escrever estas belas músicas!! Um beijinho na testa do vuvu Cantigas. <3
Alguém conhece uma canção de embalar antiga de q só recordo o seguinte excerto : “papão negro vai pró telhado deixa a menina dormir um soninho descansado “.
Gostava muito de conhecer o resto da canção.
Olá, Paula 🙂
De facto essa canção é-nos familiar, mas também não nos lembramos do resto!
Será provavelmente uma das muitas canções tradicionais sobre o papão que vai ganhando novas formas conforme passa de geração em geração – lembro-me de a minha avó ma cantar de forma ligeiramente diferente.
Encontrámos esta letra, por exemplo.
Saudações abobrinhas!
Parabéns!!
Excelente recolha de material para todas as idades…
Obrigada pelas palavras, Emília!
Saudações abobrinhas ?
Amei o post 🙂
Obrigada pelas palavras, Carla!
Beijinhos abobrinhas 🙂