A APSI partilha 8 conselhos a ter em atenção com as Brincadeiras na Água para prevenir acidentes.
O calor e o bom tempo convidam a um mergulho e miúdos e graúdos mal podem esperar pela oportunidade! Qualquer lugar serve – desde que tenha água refrescante. Os lagos, lagoas, rios e ribeiras fazem a delícia das crianças mais velhas, enquanto as mais pequenas, brincam perto de piscinas, poços e tanques.
A água é um polo de grande atração em todas as idades e talvez por isso os afogamentos sejam a 2ª causa de morte acidental nas crianças e jovens. Perto de água não facilite e tenha em conta o seguinte:
1. Verifique – perto dos locais onde as crianças brincam e onde vão passar os seus tempos livres ou as férias – se existem piscinas, tanques ou poços. Estes devem estar devidamente protegidos com vedações ou tampas resistentes (no caso dos poços).
2. Se utilizar piscinas insufláveis despeje-as logo após a sua utilização e vire-as para baixo. Se isto não for possível, por serem grandes demais, vede-as como as restantes. Uma criança pequena afoga-se em menos de um palmo de água.
3. Nas brincadeiras na água ou perto de locais com água as crianças mais pequenas devem ter sempre uma supervisão próxima e ativa de um adulto. As que não sabem nadar bem devem usar braçadeiras ou coletes de natação.
4. Os brinquedos flutuantes – como colchões ou boias – não devem ser deixados na piscina após a sua utilização pois chamam a atenção das crianças. Para além disso, a sua utilização deve ser sempre supervisionada e não dispensa a utilização de auxiliares de flutuação. Não são equipamentos de proteção e podem mesmo ser perigosos pois facilmente se viram ou são arrastados pelo vento.
5. Com as crianças mais velhas é importante estabelecer regras para as brincadeiras perto de água que, geralmente, já são longe dos pais (ex: avisar para onde vai nadar/brincar, não nadar sozinho, nadar em locais vigiados, nadar paralelamente à margem, não mergulhar em locais cuja profundidade desconhece, não fazer brincadeiras que possam atrapalhar os amigos).
6. Nos parques aquáticos a família deve certificar-se de que existem nadadores salvadores e equipamento de salvamento. Devem ler com atenção todas as indicações dos tanques/piscinas, respeitar (sem exceção) os avisos e instruções de utilização e instalar-se próximo dos tanques que as crianças vão utilizar. Devem combinar com os mais velhos as regras de utilização das piscinas e do espaço: caminhar em vez de correr (para não escorregar), agarrar-se bem a subir as escadas, verificar que a saída do escorrega está livre antes de se lançar, não escorregar de cabeça para baixo. As crianças mais pequenas podem necessitar de utilizar um colete (as braçadeiras podem sair com a queda na água). Em qualquer dos casos é fácil a criança atrapalhar-se mesmo que saiba nadar, pois há muita atividade na água, e mistura de idades. Facilmente apanha água na cara ou fica com a cabeça submersa sem intenção.
7. Quando anda de barco ou pratica desportos náuticos a criança, assim como, todos os adultos, deve usar um colete salva-vidas
8. Em qualquer brincadeira na água ou perto dela a criança deve utilizar protetor solar que deve ser colocado antes de sair de casa e reposto várias vezes ao dia. Prefira produtos resistentes à água. Para além disso a criança deve usar um chapéu de abas largas e roupa fresca que tape o peito e os ombros.
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