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Telemóveis: os inimigos das crianças

telemóveis e as relações familiares

Cada vez mais os telemóveis são essenciais no nosso dia-a-dia, mas a verdade é que podem prejudicar a relação familiar.

Nos tempos de hoje, o telefone tornou-se um objeto indispensável para o dia-a-dia. Não apenas para contactar as pessoas, como também para fotografar, navegar na Internet, ir às redes sociais onde são postadas (publicadas) inúmeras fotografias e onde muitas pessoas desabafam sobre algo que lhes aconteceu ou simplesmente partilham pensamentos. Neste artigo vamos abordar a relação entre os telemóveis e as relações familiares!

Muitas são as pessoas que enquanto estão com os seus filhos continuam muito ligadas a este aparelho eletrónico, o que prejudica a sua relação familiar.

Telemóveis e as relações familiares

Nesta altura em que a tecnologia está no seu auge e até as próprias crianças convivem, desde muito cedo, com esta realidade, impõe-se a questão “Quanto tempo deverão os miúdos passar em frente ao ecrã?”, mas também é importante interrogar “De que forma o tempo que os pais passam ao telemóvel afeta os seus filhos?”.

Um professor do ensino básico quando perguntou aos seus alunos qual o objeto que desejariam que nunca tivessem inventado, obteve uma resposta que não estava à espera: “Se tivesse que escolher uma invenção da qual não gosto diria o telemóvel. Não gosto, porque os meus pais estão todos os dias agarrados ao telefone”. A criança foi ainda mais a fundo na resposta e demonstrou preocupação e tristeza: “O telemóvel às vezes representa um mau hábito! Odeio o telefone da minha mãe! Quem me dera que ela nunca tivesse tido um.”

Mas esta não foi a única criança. Numa turma de 21 alunos, mais outras três responderam de forma semelhante, o que, para o professor, mostrou que este é um fator fraturante na sociedade atual.

Menos paciência, mais irritabilidade e hiperatividade

Algumas pesquisas demonstram que as crianças cujos pais interrompem consecutivamente o tempo em família para ver o telemóvel são crianças com maiores probabilidades de terem menos paciência, de se irritarem com muito mais facilidade e demonstrarem algum tipo de hiperatividade.

Num desses estudos, eram feitas algumas questões aos cerca de 170 casais de pais que faziam parte do objeto de estudo. Entre essas, foi-lhes perguntado se utilizavam os seus smartphones durante o tempo que têm disponível para a família.

Os resultados foram conclusivosmais de metade dos participantes disseram que os aparelhos eletrónicos interrompiam a rotina familiar “apenas” três vezes por dia, e apenas 11% afirmaram que a tecnologia nunca estava interrompia o tempo passado com a família.

Alterações dos padrões comportamentais das crianças

Outras investigações mostraram que as crianças têm maiores probabilidades de desenvolver comportamentos que têm unicamente o objetivo de chamar a atenção dos pais, no caso de estes passarem muito tempo emergidos nas tecnologias.

Sendo os pais um modelo a seguir, estas crianças têm grandes probabilidades de se tornarem adolescentes obcecados com a tecnologia (seja tablet, computador ou smartphone).

Um problema geral

Portanto, tanto crianças, adolescentes, como adultos se devem debruçar sobre a questão “quanto é demais?” e definir limites, visto que, cada vez mais, este é um problema que abrange toda a comunidade.

Quanto estiverem com os vossos pequenos deixem os telemóveis de lado e aproveitem o tempo em família. Brinquem, divirtam-se e entrem na magia das crianças!

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