Além de observados e julgados, os pais precisam – e precisarão sempre – ser ouvidos e amparados. Ser aceites e amados.
Num momento em que o Big Brother voltou a fazer parte das nossas vidas, a Paignificos não podia deixar de fazer a ponte com o grande BB da Maternidade que vivemos diariamente.
O olho que tudo vê.
A boca que tudo julga.
A cabeça que tudo sabe.
Mães avaliam mães a todo o dia a toda a hora. No trânsito. Nas escolas. Nos restaurantes – agora nem tanto – nos centros comerciais enquanto gerem as birras dos seus filhos.
Há uma tendência natural para o julgamento. Olha-se muito mais para o lado do que para dentro. Os outros são sempre piores, sempre menos presentes, sempre menos conscientes. E crescemos assim, como juizes da vida alheia- esquecendo que a realidade muda de acordo com cada um. Assim como as dificuldes. As forças. Ou as fraquezas.
Todos erram. Todos acertam.
E esquecemo-nos que neste Big Brother da Maternidade em que não há expulsões ou nomeações também nós somos julgados. Outros nos veêm. Outros nos criticam. Outros nos seguem ou aplaudem.
Mas na maternidade não existem verdades absolutas. Não há certos e errados. Há dinâmicas familiares. Não há falta de consciência, há necessidades. Tão iguais ou tão diferentes das nossas. Tão válidas quanto as nossas.
Há 20 anos atrás quando surge em Portugal o primeiro Big Brother a casa além de rodeada de câmaras estava rodeada de espelhos. Talvez devessemos voltar lá atrás e aprender. O que vemos nos outros, reflete-nos a nós. Para olhar para fora, tantas vezes devemos primeiro olhar para dentro.
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