Entre tantas promoções e descontos, como fazer escolhas responsáveis e seguras? Temos 5 dicas para ajudar com este dilema familiar.
Está a chegar aquela altura do ano – e não, não nos referimos ao Natal (se bem que já dá para ouvir a All I Want For Christmas Is You a chegar…). O final de novembro é famoso pela Black Friday e pelas várias campanhas de descontos que surgem à volta dela: semanas ou dias de grandes descontos e promoções imperdíveis inundam a internet e a televisão com um conselho muito directo: Comprem, está mais barato!
Como podemos, então, fazer o malabarismo entre aproveitar os descontos e fazer escolhas responsáveis e seguras que vão compensar a longo prazo? Preparem o bloco de notas: temos 5 dicas.
5 dicas responsáveis para aproveitar a Black Friday
1. O planeamento evita a compulsão
A melhor forma de manter o orçamento familiar a salvo durante estes períodos de promoções é fazer algumas questões essenciais e debatê-las em conjunto:
- De que é que estão mesmo a precisar de comprar aí em casa?
Ou seja, se não houvesse Black Friday, que produtos acabariam por comprar na mesma porque precisam mesmo deles?
Lembrem-se de que aproveitar não significa criar uma oportunidade de compra: é ganhar uma porque já estavam a planear comprar aquele produto mesmo sem o desconto.
- O uso que vão dar a estes produtos compensa a sua compra?
Um produto que não é usado é dinheiro mal investido. Se vão comprar uma desidratadora de frutos que só terão tempo de usar duas vezes no ano, talvez não seja um investimento tão bom quanto parece.
- Quais destas coisas podem ser emprestadas, alugadas ou compradas em segunda mão?
Os andarilhos só são usados enquanto os miúdos são pequenos. As máquinas de encher balões usam-se duas vezes no ano e podem ser partilhadas entre familiares. E as tendas de campismo encontram-se muito facilmente em sites de venda em segunda mão. Precisam mesmo de comprar estes produtos só porque estão em promoção?
- Qual o valor máximo que podem gastar nas compras da Black Friday?
A tentação dos descontos é grande, mas não se esqueçam que poupar em família é a melhor estratégia a longo prazo. Por isso, decidam um montante que se encaixe com as vossas possibilidades, façam as contas aos produtos que precisam mesmo de comprar e seleccionem aqueles que cabem no orçamento. O vosso “eu” do futuro agradece.
2. Compre aos pequenos negócios

É sempre preferível comprar a negócios locais e pequenos empreendedores. No entanto, principalmente na fase que estamos a viver, os pequenos comerciantes têm passado por grandes dificuldades e precisam do apoio de quem tem poder de compra.
A verdade é que não são muitos os pequenos negócios que fazem grandes descontos na Black Friday: por motivos de sustentabilidade do negócio, torna-se difícil. Mas, na maior parte dos casos, a qualidade dos produtos, a relação próxima com o produtor e a singularidade de cada peça compensam bem a diferença de preço.
Por isso, se vai aproveitar a Black Friday para fazer as compras de Natal, espreite primeiro os pequenos negócios: é possível que encontre artigos mais baratos do que aqueles em promoção, e é altamente provável que encontre produtos que encontre produtos pelos quais se apaixona. Em qualquer dos casos, estará a ajudar diretamente uma família e a contribuir para o sucesso de um sonho.
Aproveite para espreitar as nossas sugestões de Prendas de Natal para todos os gostos e idades, onde tivemos o cuidado de incluir vários pequenos negócios. Até pode ser que encontre algumas opções com descontos únicos 😉
3. Faça compras com segurança
Devido à pandemia, muitas pessoas estão a aventurar-se no mundo das compras online pela primeira vez este ano. Aquilo que para uns é super fácil, pode ser assustador para outros! Como saber se os sites são de confiança? Se o desconto não é uma aldrabice? Como pagar em segurança?
A nosso ver, há duas coisas que pode fazer para conseguir comprar online tranquilamente:
Aprender mais
O saber não ocupa lugar, e pode mesmo ser a sua melhor ferramenta em tempos de Black Friday 😉
O Portal da Queixa, OLX, MB Way, Worten, CTT, KuantoKusta e euPago lançaram uma campanha para aumentar a literacia digital dos consumidores. Chama-se Não Sejas Pato, e no site podem encontrar um Quizz, um Guia de Compras e Dicas de Boas Práticas de Consumo cedidas por várias entidades que percebem do assunto.
Estas são algumas das dicas mais importantes:
- Não usar redes Wi-Fi públicas: opte sempre pela rede de casa ou pelos dados móveis, que protegem os dados pessoas que precisa de inserir no ato de compra.
- Pesquisar e comparar antes de comprar: o site será fidedigno? Qual a evolução do preço do produto nos últimos meses? Estará mais barato noutra loja?
- Ler os termos e condições da venda: permitem-se devoluções? Durante quantos dias? Será que a encomenda chega a tempo?
- Optar por um método de pagamento seguro: pode consultar as recomendações da campanha neste guia.
- Confirmar que a encomenda chega em condições: caso não aconteça, tem direito a rejeitar a entrega ou pode tirar fotografias e contactar o vendedor para que o problema seja resolvido.
Não deixem de consultar o site da campanha para aprenderem a fazer compras melhores!
Pedir ajuda

Tem medo de inserir os seus dados pessoais num site? De que o desconto que encontrou seja uma fráude? De que a encomenda se perca pelo caminho e não chegue a sua casa? Calma – pode sempre pedir ajuda.
De certeza que conhece alguém que está habituado a fazer compras online: o sobrinho, a vizinha ou aquela amiga que é pró nas tecnologias. Se tudo isto o deixa de pé atrás, peça-lhe ajuda!
Talvez até estejam a planear fazer compras no mesmo lugar e poderão fazer uma única encomenda conjunta!
4. Procure alternativas
Antes de comprar um andarilho ou uma televisão nova, pense duas vezes. Precisa mesmo de comprar um novo? Existe outra forma de obter este produto ?
Existem cada vez mais opções que nos permitem pedir emprestado, alugar ou comprar em segunda mão. Desde plataformas de aluguer de produtos, como o Rnters, a sites de revenda, como o OLX, o E-Bay ou mesmo o Facebook, há várias formas de conseguir o produto que procura com boas condições e preços justos.
Porquê fazê-lo? Porque é melhor para o ambiente, porque pode comprar produtos praticamente novos a preços reduzidos (às vezes até com garantia) e porque poupa espaço em casa – o armário do caos agradece.
5. Pense globalmente: esta compra é justa?
Um dos maiores problemas da Black Friday prende-se com questões éticas e ambientais.
O uso excessivo de matérias primas, a emissão de químicos prejudiciais durante o processo de produção de vários produtos e a pouca duração dos mesmos são vários fatores que contribuem para a crise ambiental que enfrentamos. Por outras palavras, comprar aquilo que não precisamos tem efeitos muito negativos na saúde do planeta e, por consequência, na nossa qualidade de vida.
Esta altura é também um bom pretexto para começar a explicar a importância da sustentabilidade aos mais novos.
Os descontos, por sua vez, nem sempre têm em conta os preços dos materiais, da mão de obra ou do trabalho de venda dos produtos. Por isso, muitas vezes, não são sustentáveis também em termos éticos e sociais.
Por estes e outros motivos, a Black Friday pode incentivar a um consumismo desmedido que impacta gravemente o ambiente e os trabalhadores empregados pelas empresas aderentes.
Por isso, antes de comprar, pense duas vezes, três, quatro vezes e reveja estas dicas. Estará a aproveitar a Black Friday de forma responsável?
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