Um jogo fantástico para criar histórias em família, explorando a criatividade das crianças e pais!
Explorar a mundo criativo e sem limites das suas crianças em conjunto, criando histórias diferentes e suas. Guarde-lhes num livro ou vídeo para recordar momentos de excelência em família. Uma atividade excelente para aproveitar as noites das férias de verão!
A criatividade tem, antes de tudo mais, que ver com a capacidade de olhar para o que já existe e transforma-lo… ligar conhecimentos, ideias e produzir novas coisas.
É esse princípio básico que procuramos desenvolver com este jogo.
Mais uma vez criamos um jogo facilmente adaptável a diferentes idades, desta vez a partir dos 6 anos!
“Colar” ideias é o que cada jogador tem que fazer. Não há vencedores, mas há gente divertida, de certeza absoluta.
Materiais: folhas de papel (pode utilizar folhas já usadas numa das faces); lápis; 4 sacos opacos.
No de jogadores: a partir de 2 jogadores (sem limite).
Idade recomendada: a partir dos 3 anos de idade (a versão base – que descrevemos em primeiro lugar – joga-se a partir dos 7 anos).
Preparação:
Cortam-se quadrados de papel com aproximadamente 10cm de lado. Distribuem-se quatro pedaços a cada jogador.
Como se joga?
– Cada jogador desenha cada um dos papéis (que serão as bases para cada um contar uma história), regendo-se pela seguinte lógica: num papel desenha “onde” se passa a história (p. ex.: no espaço); noutro “quando” se passa (p. ex.: á hora do almoço); noutro “quem” participa (p. ex.: uma família de coelhos); e noutro “o que” que estáem jogo na história (p. ex.: a procura dum tesouro).
– Depois de desenhados, os papéis são dobrados em quatro partes e colocados dentro dum saco (um saco para cada variável: onde, quem, quando, o que).
– Cada jogador retira um papel de cada saco, sem ver. Deve recolher os quatro papéis (um de cada saco) sem nunca os mostrar aos outros jogadores.
– A partir destes desenhos, cada jogador tem então que criar uma história (deve acordar-se previamente o tempo máximo que cada jogador tem para preparar a história), que de seguida deve contar aos restantes jogadores (pode definir-se se a história deve ser escrita ou simplesmente contada oralmente).
Pode haver uma eleição para a história mais criativa.
Variantes
– Para os mais pequenos (a partir dos 3 anos) – procure numa biblioteca livros sem texto.
Crie a sua história baseando-se nas imagens e deixe que as crianças inventem também as suas, recontando á medida que folheiam o livro.
Pergunte sempre “e depois, o que aconteceu?” (Vai criar a “cola” que liga os vários acontecimentos descritos).
Pode também criar o seu próprio livro de imagens, recorrendo a desenhos seus (lembre-se que as crianças não são críticas de arte e por isso aceitarão os desenhos que quiser partilhar com elas) ou a imagens recortadas de revistas (p. ex. de imagens que sejam familiares das crianças).
Lembre-se que o seu exemplo é importante. Não procure estruturas lógicas, mas sobretudo dê espaço ao fantástico e inesperado… mesmo que absurdo!
– Para jogadores mais velhos (a partir dos 12 anos) – distribuem-se o número de papéis acordados por todos jogadores (no máximo seis papéis por jogador).
Cada jogador tem 30 segundos para fazer um desenho numa folha (o ideal é utilizar uma ampulheta para controlar o tempo).
No final dos 30 segundos os papéis são colocados num saco opaco e o processo repete-se até que todos os papéis sejam desenhados e colocados no saco (os desenhos têm que ser entregues tal como estaÌo, mesmo que não estejam terminados, ou estejam “impercetíveis”).
Começa a jogar o jogador mais velho. Retira uma carta e começa uma história; o jogador seguinte repete o processo e assim sucessivamente.
Cada jogador tem 30 segundos para inventar o seu trecho da história; se não conseguir, sai do jogo (o jogador nunca pode alegar que não percebeu o desenho).
O jogo termina quando só restar um jogador ou quando se esgotarem os papéis. Filmar e rever mais tarde a narrativa pode ser divertido.
Sugestão de estratégias (para a versão base):
– É importante definir uma linha temporal dos acontecimentos. Um esquema numerado e até com desenhos (tipo banda desenhada) pode ser bastante útil.
– Perguntar “porque” ajuda a criar associações entre as ideias da história e a reforçar a sua estrutura.
Lembre-se que não é imperativo que as ligações sejam definidas á luz da sua lógica… se para a criança fizer sentido, por exemplo, que um carro seja movido a bolachas maria, não é justo cortar-lhe essa veia criativa (criar, especialmente nas idades mais precoces, é diferente do que resolver uma equação matemática).
Este jogo ajuda a desenvolver:
– Criatividade
– Pensamento lógico (associação de ideias)
Este jogo foi criado pela equipa pimpumplay. Pode partilhar este ficheiro com quem desejar, mas não copiar o seu conteúdo sem autorização escrita da pimpumplay.
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