Já imaginaram visitar o Museu das Comunicações através de um labirinto?
O Museu das Comunicações, é uma oficina viva de Ciência e Tecnologia onde miúdos e graúdos descobrem como é divertido comunicar! O Museu oferece percursos temáticos e exposições animadas, que se tornam verdadeiras viagens guiadas pela História das Comunicações.
Este é o desafio que o Museu das Comunicações propõe às famílias: percorrer os espaços expositivos do Museu de forma divertida e pedagógica, seguindo um labirinto de pistas a descobrir.
A família Pumpkin aceitou o desafio e adorou a experiência!
Logo que chegamos e temos os nossos bilhetes, podemos aderir ao desafio do Labirinto e recebemos uma prancha por participante com as perguntas.
Depois fazemos o percurso na exposição permanente, procurando as respostas nas legendas e informações disponíveis nos vários núcleos expositivos.
Tivemos assim uma viagem inesquecível em que explorámos o património do Museu das Comunicações com muita atenção, já que as respostas aos desafios são descobertas nas salas expositivas. Só precisamos seguir as pistas que nos são dadas no início da atividade.
Esta é uma atividade para todas as idades que, pergunta a pergunta, vai testando os conhecimentos sobre a História dos 500 anos dos Correios e os mais de 200 anos de Telecomunicações, em Portugal.
Segredos no Tempo
Começámos pela exposição Segredos no Tempo, onde viajámos entre os séculos XVII e XIX e descobrimos episódios da história como a importância da telegrafia visual na defesa do território nacional, a implementação das redes telegráfica e telefónica, o estabelecimento da mala-posta, a importância dos cabos submarinos no estabelecimento de comunicações com outros continentes, entre outros temas.
A exposição Segredos no Tempo é uma oportunidade para ver de perto alguns dos documentos mais antigos à guarda da Fundação Portuguesa das Comunicações, e um dos primeiros pontos do nosso Labirinto.
Seguimos para a exposição Cabos Submarinos, responsáveis por grande parte do desenvolvimento ocorrido nas comunicações.
Cabos Submarinos
Sabiam que os cabos Submarinos são como “autoestradas” por onde a informação circula, quase à velocidade da luz, permitindo-nos comunicar de forma instantânea?
Nesta exposição aprendemos sobre esta viagem que conta já com 150 anos de história, marcada por momentos críticos e essenciais para o nosso quotidiano, como o desenvolvimento dos cabos de fibra ótica que suportam quase a totalidade da comunicação multimédia global e são responsáveis por tornar mais próximos indivíduos, sociedades e nações.
A exposição é interessante e interativa e ainda conseguimos tirar uma foto de família no mundo dos Cabos Submarinos, que podemos depois receber por email:
Daqui partimos para a Mala-Posta, uma das nossas exposições preferidas!
Mala Posta
A Mala Posta era um serviço de transporte de correio e passageiros em carruagens puxadas a cavalo, que funcionava entre Lisboa a Coimbra, de 1798 a 1804.
Ao longo do percurso existiam estações de muda, onde os cavalos descansavam e onde os passageiros podiam fazer as suas refeições e ficar alojados para pernoitar.
Na exposição Mala Posta são recriadas situações à escala real associadas ao transporte de correio e de pessoas numa das chamadas estações de muda, entre finais do século XVIII e início do século XIX.
As figuras dos funcionários e dos passageiros parecem ter ficado imobilizadas num momento em que o tempo parou e que, no instante seguinte, irão voltar à sua vida normal.
Nesta exposição vemos uma carruagem original, os funcionários que seguiam na carruagem, aqueles que na estação de muda cuidavam dos animais e a estalajadeira que preparava as refeições. Podemos ver onde ficavam a descansar os animais e os criados, e como eram os alojamentos dos passageiros.
A exposição mostra algumas das normas de conduta que envolviam pessoal e passageiros nas «Estalagens» e «Casas de Posta», e parece que viajamos no tempo ao lê-las, imaginando as refeições das famílias mais abastadas e dos seus criados e os seus alojamentos.
O próximo passo na nossa visita leva-nos à exposição Vencer a Distância, parte da exposição permanente do Museu das Comunicações.
Vencer a Distância
Vencer a Distância – Cinco Séculos de Comunicações em Portugal é uma mostra sobre a evolução e o aperfeiçoamento das técnicas que permitiram à Humanidade uma comunicação cada vez mais rápida e eficiente.
Esta exposição está organizada em dois percursos, um sobre a história dos Correios e outro sobre a história das Telecomunicações
O percurso dos Correios, conta a História dos Correios em Portugal desde a sua institucionalização como serviço público (século XVI) até à atualidade.
Nós adorámos ver a recriação de uma estação dos correios do tempo da Ditadura, com referências à censura, os veículos que transportaram o correio ao longo dos tempos e o modelo à escala de uma estação de muda.
No percurso das Telecomunicações, as peças contam a história das telecomunicações, nas áreas de redes e infraestruturas, sistemas de informação, internet, mobilidade, e média.
A recriação com modelos torna a exposição muito interessante e parece que viajamos no tempo para um período distante (menos distante para os pais que conseguem lembrar-se das equipas de telefonistas do que para os filhos que já nasceram nativos digitais).
A ANACOM tem nesta exposição, também, um espaço próprio, que dá a conhecer aos visitantes a importância e o papel desempenhado pelo regulador desde 1989.
As crianças podem descobrir como a comunicação está em toda a parte através de um jogo interativo:
O nosso labirinto levou-nos ainda ao módulo dedicado à navegação aérea, onde as comunicações têm um papel essencial.
As abobrinhas adoraram ver a posição dos aviões em redor do aeroporto de Lisboa!
Chegámos ao fim deste labirinto e ficámos com vontade de voltar e descobrir outros percursos para conhecer o Museu das Comunicações.
Recomendamos para todas as famílias e sugerimos que levem também os avós: vão adorar rever a estação dos correios e as telefonistas das suas juventudes!
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Muito interessante
É bom dar a conhecer e relembrar a história .
Obrigada
Sem dúvida, Aida!
Beijinhos abobrinhas 🙂