Na 10ª edição do Festival A Porta, que acontece de 2 a 8 de junho, em Leiria, as crianças voltam a ter especial atenção no PORTINHA.
Entre ateliers e oficinas criativas, workshops, histórias, música, performances e serviço educativo para a comunidade escolar, haverá muita experimentação, auscultação, mãos na massa e, claro, brincadeira sem fim.
“A arte e o brincar são dois eixos centrais da programação desta 10.ª edição. Onde encontramos e fazemos arte? De que forma é que o brincar está presente nas nossas ruas? São algumas questões que guiam as propostas da Portinha”, explica Alexandra Haran Nogueira, responsável pela programação infanto-juvenil d’A Porta.
PROGRAMAÇÃO PORTINHA
No sábado, dia 7 de junho, sob o mote “que caminhos desenham estas ruas”, a programação da Portinha pretende levar os mais novos e as suas famílias a desenhar e a viver as ruas do centro histórico de Leiria de formas muito originais. Uma instalação por Rita Rovisco, intitulada Street Expression of the Soul, vai transformar a rua D. António Costa (transversal à Rua Direita) numa rua de expressão e criatividade com cor, brinquedos, tinta e muitas palavras numa viagem coletiva durante o dia 7 de junho. Rita Rovisco, de Lisboa, é atelierista, professora no Ensino Superior, formadora e Doutoranda em Educação Artística.
A Plataforma 285, que esteve n’A Porta em 2023 com as suas artes performativas, regressa este ano com o espetáculo micro micro coisas. Através do teatro, da ilustração, da música eletrónica e da manipulação de objetos, entramos no universo do mínimo, do precioso e do delicado, procurando refletir sobre o que não se vê. Esta atividade tem lugar no Centro de Diálogo Intercultural de Leiria (CDIL), no dia 7 de junho de manhã.
Inspirada pelo espaço do restaurante ATLAS, um dos primeiros espaços ocupados pelo Festival A Porta, também no dia 7 de junho, Beatriz Felício dinamizará o workshop Desenha com a Tesoura, em que o desafio maior será usar a tesoura como ferramenta de desenho. Haverá uma sessão para crianças e outra para adultos.
“A Portinha é um espaço de arte e liberdade que vê a criança como o expoente máximo da expressão, da experimentação e da conexão. Trazemos várias oportunidades para as famílias se entregarem e essa necessidade de sermos (mais) livres”, resume Alexandra Haran Nogueira.
No dia 8, a tradição mantém-se, com o encerramento do Festival a Porta em modo piquenique onde, é claro, as crianças estarão em destaque.
Os espaços do Festival serão habitados por brincadeiras, histórias, música e performances, e, ainda, pela apresentação do resultado da primeira residência para crianças do Festival, a Porta por Miúdos. A decorrer durante o mês de maio, esta residência não só envolve as crianças na reflexão sobre a cidade, como as torna protagonistas da mudança. Orientadas por Laura Ferreira (facilitadora de comunicação consciente e mentoria educacional) e Carlos Vieira (ator e professor de teatro), as crianças irão explorar, através do jornalismo e do teatro, as transformações e desafios da Rua Direita, dando-lhes voz para imaginar o futuro dessa zona tão especial da cidade. A residência culmina numa performance a apresentar no dia 8 de junho da parte da tarde.
Bolinha de Música, um sucesso das redes sociais focado em música para bebés e primeira infância, por Rute Cancela, traz Histórias Cantadas, utilizando canções originais e elementos sonoros que fazem cada história ganhar vida, estimulando a imaginação, a linguagem e a expressão emocional.
O Atelier do Brincar para Crianças, será um espaço para o brincar espontâneo, com recurso a materiais de fim aberto onde a criatividade, a iniciativa, o risco, a escala e o processo ganham destaque. E porque o brincar não tem idade, A Porta desafiou Ana Lopes-Mesquita, fundadora do Projeto Kalambaka, a criar também o Atelier do Brincar para Adultos que promete acordar as vivências que nos conectam
ESTÃO PREPARADOS?
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