Como falar sobre Alterações Climáticas com os mais novos - Pumpkin.pt

Como falar sobre Alterações Climáticas com os mais novos

Alteracoes climaticas - ACNUR

A Portugal com ACNUR traz-nos 7 dicas-chave para pormos em prática e educarmos as crianças sobre Alterações Climáticas de maneira positiva e construtiva.

No final de 2023, quase três quartos das pessoas deslocadas à força viviam em países com exposição elevada a riscos relacionados com o clima. Por esta razão, este é um tema que tem ganho cada vez mais relevância no trabalho do ACNUR.

As alterações climáticas são um grande desafio que a nossa geração enfrenta e é crucial que as futuras gerações estejam cientes e preparadas para lidar com suas consequências. Falar sobre esse tema com as crianças pode parecer complicado, mas com a abordagem certa, é possível educá-las de maneira positiva e construtiva. Neste artigo, a Portugal com ACNUR partilha algumas dicas práticas para pais que desejam iniciar esta conversa de maneira eficaz.

1. Usem uma linguagem simples e clara

Evitem jargões científicos e expliquem conceitos complexos de maneira simples. Por exemplo, em vez de “aumento das emissões de CO2”, podem dizer “mais gases poluentes que saem dos carros e fábricas e vão para o ar que respiramos”.

2. Contem histórias e usem exemplos do dia a dia

As crianças aprendem melhor quando conseguem relacionar o tema com as suas próprias experiências. Utilizem histórias e personagens que elas conhecem para ilustrar os impactos das alterações climáticas. Por exemplo, podem contar como o urso polar no Ártico está a perder o seu habitat por causa do degelo, o que é resultado do aquecimento global.

3. Enfatizem as soluções e o impacto real que elas podem ter

Em vez de abordarem apenas nos problemas, destaquem as soluções e o que as crianças podem fazer para ajudar. Expliquem como pequenas ações, como reciclar, economizar água e energia, plantar árvores e reduzir o uso de plásticos, podem fazer uma grande diferença. Encorajem-nas a praticar esses hábitos no dia a dia, na escola ou em casa.

4. Sejam honestos, mas otimistas

É importante serem honestos sobre os desafios das alterações climáticas, mas também é essencial transmitir uma mensagem de esperança. Expliquem que, embora existam problemas, muitas pessoas em todo o mundo estão a trabalhar para encontrar soluções. Mostrem exemplos de projetos bem-sucedidos e inovações tecnológicas que estão a ajudar a proteger o meio ambiente.

5. Relacionem com a experiência pessoal

Perguntem aos vossos filhos como é que eles se sentem em relação à natureza e ao meio ambiente. Relacionem o impacto das alterações climáticas com coisas que são importantes para eles, como animais de estimação ou atividades ao ar livre. Assim, estarão a tornar o tema mais relevante e significativo para eles.

6. Sejam modelos para as vossas crianças

As crianças aprendem muito pelo exemplo. Mostrem, através de vossas próprias ações, como é possível viver de maneira sustentável. Reciclem, economizem energia e água, evitem o uso de plásticos descartáveis e participem em atividades de conservação ambiental. Expliquem aos vossos filhos o porquê de fazerem estas escolhas para ajudar a proteger o planeta.

7. Conversem regularmente

Não façam desta uma única conversa. Tornem o tema das alterações climáticas um tópico regular e natural nas vossas interações com os mais novos. À medida que eles crescem, reintroduzam o tema com mais profundidade e complexidade, adaptando a discussão à idade e ao nível de compreensão deles.

Abordar o tema das alterações climáticas com os vossos filhos é uma maneira muito importante de prepará-los para serem cidadãos conscientes e ativos na preservação do meio ambiente. Com uma abordagem positiva e prática, podem inspirar os vossos filhos a fazerem parte da solução. Na Portugal com ACNUR queremos ajudar as famílias a criar cidadãos do mundo, campeões pelo Desenvolvimento Sustentável, e por isso criámos as Famílias com ACNUR, para que possam apoiar o nosso trabalho e receber muitas outras dicas como estas.

Crédito da Imagem de topo: ©  UNHCR/Eugene Sibomana

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