Princess Pea: máscaras e artigos de papelaria muito nossos! - Pumpkin.pt

Princess Pea: máscaras e artigos de papelaria muito nossos!

princess pea entrevista

Máscaras de proteção, canecas, malas, material de papelaria… debaixo do colchão da princesa há muitas ervilhas incríveis!

As máscaras da Princess Pea chegaram-nos cá a casa e ficámos apaixonados pela qualidade do material, pela beleza das ilustrações e pelo cuidado em cada gesto! Além de confortáveis são seguras e garantem 97% de filtração certificadas para Nivel 2 (50 lavagens).

Mas a verdade é que esta Princesa já há muito nos tinha chegado aos corações: falámos com a Catarina Almeida, a fundadora da marca que vende muitos outros produtos irresistíveis, para perceber como se começa um projeto que, no fundo e como poucos, valoriza aquilo que é nosso.

Com a rúbrica Famílias Empreendedoras, a Pumpkin dá a conhecer as histórias e divulgar os projetos de famílias muito especiais, que mantêm os seus próprios negócios! Se têm ou conhecem alguém com um pequeno negócio familiar e gostavam de contar a vossa história, falem connosco ?

À conversa com a Princess Pea

princess pea máscara

1. Como é que nasceu a Princess Pea?

A Princess Pea nasceu de uma inspiração. Sempre gostei muito de ilustração e sempre acompanhei o trabalho de alguns ilustradores nacionais e estrangeiros.

Conhecia um site francês, do qual gostava muito, que fazia produtos gift com ilustrações de ilustradores franceses. Tudo isto me levou a pensar “e porque não fazer o mesmo com os nossos ilustradores?”.

2. Encontraram investimentos, apoios, parceiros? Ou tiveram que começar, literalmente, do zero?

Nunca tivemos qualquer apoio ao investimento, talvez hoje fosse de outra forma, mas sentimos desde cedo o apoio incondicional dos nossos ilustradores e isso foi muito motivador e crucial.

Quando começámos também sentimos o feed back positivo dos clientes e até de alguma comunicação social. Foi um sinal que estávamos no bom caminho.

3. Criar uma empresa implicou muito estudo e burocracia?

Não. Criar uma empresa é relativamente fácil hoje em dia. Criar uma marca com alguma identidade é mais difícil. Somos constantemente bombardeados com muita informação visual em todo o lado, nomeadamente nas redes sociais, e hoje a competitividade pela atenção do consumidor é muito grande.

E, claro, quem mais investe, mais aparece.

4. Quais são as vossas principais metas para este ano? Que projetos estão a desenvolver neste momento?

Como todos sabemos este ano e o ano passado são anos completamente atípicos para todos e também para as empresas. Todos sem exceção tivemos de ser resilientes e adaptar-nos a novas situações, até então desconhecidas.

Aqui na Princess Pea já tínhamos uma loja on-line a funcionar e uma boa linha de comunicação com os clientes nas redes sociais, o que se revelou fundamental nestes períodos longos de confinamento.

A nossa adaptação passou por darmos resposta ao que o nosso cliente procurava e fomos das primeiras marcas portuguesas a fabricar máscaras reutilizáveis certificadas e de muita qualidade.

Este ano queremos continuar a fazer clientes felizes com produtos originais, de qualidade e provenientes da produção nacional.

princess pea saia

5. E daqui a 5 anos, conseguem imaginar-se? Com que objetivos cumpridos?

Conseguimos imaginar-nos a fazer sempre aquilo em que acreditamos e a lutar sempre pelos nossos objetivos. Neste momento de incertezas só há uma certeza da qual não abdicamos: amamos Portugal e temos de colaborar todos para valorizar o nosso país, os territórios, o comércio e a produção nacional.

6. Um negócio tem, ou deve ter sempre, um objetivo além do lucro? Qual a importância social das empresas portuguesas nos dias de hoje, na nossa sociedade?

Claro que sim. As empresas devem ter também objectivos assentes em valores sociais. No caso da Princess Pea promovemos a ilustração nacional ao mesmo tempo que apoiamos a produção nacional e o desenvolvimento económico e social.

Não estando sediados em nenhuma capital de distrito, contribuímos também para uma maior uniformização económica do nosso território, e para a valorização das cadeias de valor sustentáveis. Temos o símbolo do “Portugal sou eu” de que muito nos orgulhamos.

7. Acreditam que a pandemia de COVID-19 pode ser uma catadupa para novos negócios?

Sem dúvida que uma grande crise traz sempre consigo um pacote de novas oportunidades, e esta não é exceção. Assistimos a um aumento considerável do comércio on-line no geral, bem como ao surgimento de novas formas de negócios. Tempos difíceis aguçam a nossa imaginação.

Também me parece uma óptima oportunidade para valorizarmos mais a produção regional, o comércio local, as entregas ao domicílio. Quase como um regresso às origens.

8. Que conselhos deixariam a quem sente que este é o momento de começar?

Que aproveitem este abrandar na velocidade do mundo para investirem em si mesmos, em formação pessoal, que aproveitem para aprender e experienciar novas situações, ao mesmo tempo que definem uma estratégia para o futuro. 

E, claro, nunca cruzar os braços porque…a sorte dá muito trabalho!

9. Têm alguma mensagem para as Famílias Pumpkin?

A pandemia não nos deu só coisas más. Dá-nos, todos os dias, a oportunidade de estarmos mais próximos em família, em casa, sem o stress decorrente de um dia-a-dia agitado. A minha mensagem é que aproveitem estes tempos que não voltarão, fiquem juntos, conversem, joguem, descubram-se, sempre com positivismo e esperança no futuro!

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