Vejam as imagens indescritíveis dos homens enquanto vivem o processo do parto com as suas mulheres ou entes-queridos.
(Esta é uma história de uma fotógrafa que captura as imagens dos mulheres e dos seus maridos durante o parto e que foi originalmente partilhado no BoredPanda e replicado no Motherly. Contém, porém, alguns ajustes do texto original.)
Para cada alma que criamos, existe uma alma com a qual sentimos uma primeira conexão.
Essa é aquela que nos ajudou a criar vida.
Aquela que assiste, impotente, enquanto a mulher que ama geme e uiva à medida que o trabalho de parto vai progredindo.
Enquanto arranjamos sempre maneira de nos colocarmos [nós, mulheres] em primeiro lugar, a mãe natureza entra e coloca-o no banco de trás enquanto ele assiste a mulher a trazer ao mundo um outro ser. Tudo sem precisar da sua ajuda.
A cada nascimento que assisti, os homens estavam em segundo plano, apesar de estarem perto das suas mulheres.
Eles são realmente mais fortes do que imaginam.
Carregando a ironia nos seus rostos de poder consertar tudo, ainda que, de alguma forma, não consigam “consertar” a nossa dor e desconforto.
Não tem a ver com o facto de precisarmos ser salvas, mas sim da sua sensação de impotência perante uma situação em que não podem ajudar da forma a que estão habituados a fazer.
A sua empatia chega a níveis que a maioria de nenhum deles experimentou antes, mas eles ficam. Permanecem em silêncio.
Eles não fazem a ação rodar em torno de si mesmos.
Nem entram em pânico.
Eles estão ansiosos.
Preocupados.
Frustrados.
Eles fazem o melhor que sabem para não deixar transparecer.
Eu estabeleço um contacto visual ocasional para telepaticamente lhes dizer que ela [a sua mulher, companheira, amiga, etc.] está bem.
Ela ficará bem.
Palavras que, raramente faladas, se transformam num rosto ou gesto que indica o turbilhão de emoções pelo qual todos (os que estão presentes) passam – cada um à sua maneira.
As palavras transformam-se em carícias ao longo do processo ou ao respeitar o nosso espaço, eles estão nas sombras, observando.
Testemunhando duas ou mais pessoas nascendo.
Eles observam as mulheres que uma vez conhecerem a nascer novamente.
Não tem lógica pensar que os homens que amamos e escolhemos para estar presentes neste momento não vivam esta experiência de perda e ganho.
Eles observam a mulher que amam transformar-se num estranho, mas que, ainda assim, é a mulher que amam.
Paralisados com a intensidade diante deles, a sua empatia anula o seu medo e eles permanecem fortes.
Para esses homens, nós vemo-vos e amamo-vos.
Deixem-se maravilhar por estas imagens. Por mais que quisessemos., não haveria tradução possível. Qualquer legenda poderia não fazer jus ao momento e isso não seria justo! As imagens falam por si só! Observem-nas e vejam o papel dos pais no processo de dar à luz e compreendam, através das suas expressões faciais ou corporais, os seus sentimentos. Deixem-se guiar pela magia do parto!
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