5 erros a evitar em viagens com crianças

5 erros a evitar em viagens com crianças

Férias em Família

Ideias para que nada falhe!

Uma das nossas inspirações quando se trata de férias e viagens com crianças é a família da Pikitim.

A Pikitim e os pais fizeram uma viagem à volta do mundo em 2012 e no seu site  partilham as suas experiências e dicas úteis para organizar viagens com crianças.

Deixamos-vos as palavras da mãe Pikitim Luísa Pinto, com muita experiência nestes assuntos.

 “Quer esteja no lote dos viajantes experimentados, quer esteja a programar a primeira viagem a sério com os seus filhos, deixo aqui algumas regras de ouro.

São os erros que deve evitar. Tanto na programação de um fim de semana em Paris como no planeamento de uma viagem de longa duração à volta do mundo.

5 erros a evitar no planeamento de uma viagem com crianças

1 – Querer ir a todo o lado

Percebo bem a pulsão. O mundo é demasiado grande e tem tantos pontos de interesse que merecem a nossa visita, que uma vida não chega. E o mesmo é verdade quando pensamos em visitar uma cidade onde há tantos museus, passeios, atrações que queríamos ficar a viver por lá durante muito mais tempo.

Nas viagens, como na vida, há que fazer opções. Quando planeámos a nossa volta ao mundo optámos, deliberadamente, por viajar devagar. Ver menos, para ver melhor – não se impressione com o itinerário da nossa viagem à volta do mundo, parecem muitos “saltinhos”, mas demoraram mais de dez meses a serem percorridos.

Mais vale pensar em ir visitar menos coisas do que andar a correr de um lado para o outro e não ver, em condições, nenhuma delas. E, recorde, o ritmo das crianças não se compadece com correrias – isso é só para quando estiver na pista do Faísca McQueen na Disneyland.

Por isso, não pense em visitar Louvre e Museu D’Orsay na mesma visita à cidade. Nem em subir ao Arco do Triunfo e à Torre Eiffel seguido. Escolha apenas uma dessas atrações, e faça por aproveitá-las bem. Para que as crianças fiquem com recordações mais duradouras e felizes.

2 – Achar que eles não são capazes

Foi uma coisa que nos aconteceu, também. Achávamos que a Pikitim não iria aguentar grandes caminhadas nem trekkings e que o melhor seria planear um itinerário bastante insular, com muita praia e peixinhos coloridos – pensando que não há mais nada que os motive tanto. Mas estávamos enganados, como se viu na Nova Zelândia durante um dos trilhos do Abel Tasman National Park, onde tivémos a companhia de uma “Pikitim, a exploradora”.

No final da viagem concluímos que poderíamos ter sido mais arrojados no planeamento do itinerário. Quando motivados, os miúdos aguentam tudo. Até caminhadas de um dia inteiro e percursos de oito quilómetros sem pedir cavalitas nem colo.

3 – Ter planeamento muito apertado

Seja porque queremos que os próximos quinze dias de férias compensem tudo aquilo de diferente que não conseguimos ver  ou fazer durante o dia-a-dia. Seja porque queremos aproveitar o “já agora que aqui estou, também vamos ver isto e mais aquilo”. A verdade é que  muitas vezes somos tentados a preencher um calendário que mais parece uma agenda digna de um executivo de topo.

Se olhar para o seu programa de viagens e vir lá muitas atividades e muitas indicações de horários, assuste-se. E faça tudo de novo. Deixe margem para relaxar, para alterar, para ficar. Planear é bom, planear tudo nem por isso.

4 – Stressar por causa da alteração das rotinas

Quem está a viajar com criança é muitas vezes tentado a pensar que as rotinas de higiene, de alimentação, de sono, não podem ser demasiado alteradas. Os pais receiam que as crianças fiquem mal habituadas ou mal dispostas com a alteração das rotinas, as mães acham que os filhos não podem passar sem uma aplicação do hidratante XPTO ou que será dramático se não tomarem o banho diário nem forem dormir à hora do costume.

Há que fazer cedências. E, acreditem, daí não vem nenhum drama. Nem numa viagem de longa duração, como a que nós fizemos – e onde tivemos de fazer muitas cedências ao nível da alimentação em viagem – muito menos em viagens de duração relativamente curta.

5 – Levar muita bagagem

Deveria bastar pensar que tudo o que levar terá de ser carregado por si para o inibir de querer levar muita coisa na mala. Nomeadamente todos os artigos para as rotinas de higiene que faz em casa, ou todos as peças de roupa e sapatos que ficam bem coordenados. Mas, reconheço, às vezes este bom senso não chega, pelo que é preciso recordar alguns pontos.

Primeiro: se gosta muito de uma peça e tem medo de perdê-la ou estragá-la, não a leve. Segundo: ninguém na praia, no trekking ou na cidade que vai visitar está realmente preocupado com o seu aspecto, com a sua roupa. Nem com a dos meninos. Leve só o essencial, um bom par de calçado, e aposte nas coisas práticas.

E, a não ser que as crianças sejam muito pequenas, o ideal é envolvê-las na preparação da bagagem, para de alguma forma as responsabilizar na escolha do que vão levar. Se tiver curiosidade de saber, por exemplo, o que foi na mochila de uma criança de quatro anos pode ler como a Pikitim preparou a sua mala.

Visitem a família Pikitim em http://www.pikitim.com

coletes rio subterraneo

Foto de www.pikitim.com

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