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#winformeningitis – uma campanha que já ganhou!

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A campanha utiliza fotografias inspiradoras de atletas paralímpicos internacionais.

A #WinForMeningitis é uma campanha internacional de consciencialização. Foca-se na importância da partilha de informação acerca de todos os tipos de doença meningocócica, de forma a garantir que os pais têm conhecimento sobre as medidas que podem tomar para proteger os seus filhos das consequências potencialmente devastadoras da doença.

Declinado em imagens que contam uma história poderosa e criam uma ligação emocional que atravessa culturas, o projeto procura encorajar os pais a rever os calendários de imunização dos seus filhos para garantir que não há crianças desprotegidas e sem acesso ao tratamento da doença.

A campanha utiliza fotografias inspiradoras de atletas paralímpicos internacionais, captadas pela fotógrafa de renome mundial Anne Geddes, que ilustram a força e beleza dos atletas que surgem simbolicamente a proteger a próxima geração. Ao participarem nesta campanha, os atletas paralímpicos estão a ajudar a promover a consciencialização pública do impacto da doença meningocócica nas famílias em todo o mundo, e enfatizar a importância da prevenção como aspeto fundamental.

Anne utiliza o seu estilo único de contar histórias através do retrato de vários paralímpicos inspiradores que sofreram de meningite, junto de recém-nascidos saudáveis, numa representação da luta pela proteção das crianças contra esta doença potencialmente devastadora. Ao invocar a força dos paralímpicos, bem como a esperança e compromisso representados numa vida jovem, a campanha procura descrever visualmente o poder do conhecimento e inspirar os outros a juntarem-se nesta campanha de prevenção.

São seis os atletas que integram esta campanha:

Jamie Schanbaum (EUA) – Ciclismo.

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Jamie Schanbaum sofreu um ataque de meningite em 2008, aos 20 anos. Os sintomas eram semelhantes aos de uma gripe, mas dois dias depois os médicos fizeram o diagnóstico: as pernas e os dedos teriam que ser amputados devido à infecção.

Jamie tornou-se ciclista paralímpica e ganhou a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos americanos, em 2011.

Suelen Marcheski (Brasil) – Velocista.

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Suélen Marcheski contraiu meningite com poucos dias de vida. Como consequência da hidrocefalia associada, ficou com paralisia cerebral do lado esquerdo. Aos 13 anos conheceu o atletismo. Conquistou a medalha de ouro nos 100m e 200m nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens da Argentina, em 2013.

Lenine Cunha (Portugal) – Triplo salto.

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Lenine Cunha é o atleta mais medalhado do mundo.

Aos quatro anos de idade, um ataque de meningite afetou-lhe a mobilidade, a visão, a fala e a memória. Ao longo do tempo foi recuperando algumas destas capacidades, mas a deficiência intelectual foi e continua a ser um dos seus maiores desafios. A entrada no mundo do desporto e atletismo trouxe-lhe a alegria de volta. Já conquistou 183 medalhas em competições europeias e internacionais.

No dia 11 de setembro vai competir nos Jogos Paralímpicos, no Rio de Janeiro. Desde o dia 1 de setembro, o dia da sua partida para a capital carioca, o atleta partilha nas suas páginas de redes sociais a experiência no seu apoio no combate à meningite, bem como aquela que será a sua experiência nos Paralímpicos do Rio.

Lenine Cunha nas redes sociais:

https://www.facebook.com/leninecunhaatleta

https://twitter.com/lenine_cunha

https://www.instagram.com/lenine_cunha/

Madison Wilson-Walker (Canadá) – Velocista.

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Quando Madison tinha três anos, contraiu uma forma rara de meningite que forçou à emputação de ambas as suas pernas. A sua jovem mãe deixou-a então aos cuidados dos avós, que lutaram sempre para que a canadiana tivesse uma vida activa e um estilo de vida dedicado ao desporto. A preserverança de todos deu frutos: Madison chegou à equipa nacional paralímpica.

Beatrice “Bebe” Vio (Itália) – Esgrima.

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Com uma infecção generalizada por conta de uma meningite bacteriana, Beatrice amputou as duas pernas e os dois braços com apenas 11 anos de idade. Diante do novo desafio, Beatrice mostrou-se uma guerreira e fez da esgrima de cadeira de rodas o seu motivo de viver. Hoje, além de ter conquistado duas medalhas Paralímpicas, Beatrice e a sua família têm uma fundação que estimula e apoia jovens amputados em Veneza.

Nick Springer (EUA) – Rúgbi.

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Nicholas Springer é um atleta paralímpico americano, e sete vezes campeão nacional de rúgbi. Venceu a sua primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2008 em Beijing.

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