Sendo o inverno a estação mais fria do ano é bastante comum os miúdos ficarem doentes! Por isso, é necessário redobrar os cuidados para prevenir e tratar constipações e bronquiolites.
As constipações são mais frequentes no inverno. Com base nas informações da Fundação Portuguesa do Pulmão, partilhamos como enfrentar estas doenças.
Faz parte do dia a dia e todos a conhecemos bem! A constipação (comum) é a doença respiratória mais frequente no inverno para miúdos e graúdos. Siga as nossas sugestões e atue ativamente na prevenção desta patologia tão comum. É fundamental mantêr os germes à distância.
Existem alguns cuidados que os pais e educadores devem ter e, acima de tudo, ensinar, que contribuem para a proteção e fortalecimento do sistema imunitário das crianças:
- Lavar as mãos frequentemente – é uma medida-chave para evitar que os germes penetrem no organismo e reduz ativamente o número de constipações, gripes e problemas gastrointestinais.
- Ensine o seu filho a tossir/ espirrar corretamente – deve fazê-lo sempre para o antebraço ou usar um lenço de papel, que não deve ser reutilizado.
- Assegure que o seu filho dorme o suficiente – a privação de sono provoca o enfraquecimento do sistema imunitário (para as crianças em idade pré-escolar são aconselhadas entre dez a onze horas de sono por noite);
- As crianças devem ser estimuladas a praticar exercício físico diariamente – se possível ao ar livre e devidamente agasalhadas se estiver frio;
- Uma dieta equilibrada, rica em vitaminas e minerais contribui para uma ação mais eficaz do sistema imunitário.
Bronquiolite: prevenção e tratamento
A bronquiolite é uma infeção respiratória que tem maior incidência durante o inverno e afeta maioritariamente crianças, sobretudo durante os dois primeiros anos de vida. Contudo, existem algumas medidas que podem ser adotadas, seja na prevenção de contágio ou no tratamento adequado desta patologia.
Apesar da bronquiolite ser uma situação clínica comum, é mais usual em grupos considerados de risco, onde são consideradas crianças: prematuras, com doenças respiratórias crónicas, cardiopatias congénitas, imunodeficiências e com idade inferior a 3-6 meses. Apesar de poderem estar implicados outros vírus, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é o agente mais frequente e responsável por mais de 70% dos casos.
Para evitar o contágio adote as seguintes medidas no seu dia-a-dia:
- A lavagem frequente das mãos
- Limitar o contacto de pessoas com infecções respiratórias, nomeadamente com irmãos que frequentam infantário (e se impossível usar máscara)
- Evitar locais de grande concentração de pessoas, poluídos e/ou com ambientes com fumo de tabaco.
A bronquiolite apresenta-se regularmente por rinorreia, obstrução nasal e/ou tosse, podendo ocorrer ou não episódios de febre. Após um período de dois ou três dias surgem sintomas de dificuldade respiratória que se vão agravando e que podem ser acompanhados por pieira, irritabilidade e recusa alimentar. Nas crianças mais pequenas, a bronquiolite aguda pode manifestar-se, numa fase inicial, por apneias (pausas respiratórias).
Regra geral, a bronquiolite é bem tolerada, e para o seu tratamento sugerimos medidas consideradas gerais como:
- Fazer várias refeições ao dia;
- Ingestão frequente de líquidos;
- Fazer periodicamente a desobstrução nasal com soro fisiológico.
Apesar de ser uma situação, geralmente controlada pelas medidas sugeridas acima, é fundamental que os pais saibam identificar os sinais de alerta.
O agravamento da dificuldade respiratória, a recusa alimentar e a prostração são alguns dos sinais aos quais devem ter especial atenção e mediante os quais devem recorrer rapidamente a um profissional de saúde especializado.
Devem fazer o mesmo mediante a presença de fatores de risco como: idade inferior a seis meses, prematuridade, doença pulmonar ou cardíaca e imunodeficiência.
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