A psicóloga Tânia da Cunha ajuda-nos a perceber um pouco mais sobre a ansiedade infantil e da idade "do armário" (por isto entenda-se adolescência).
As perturbações de ansiedade são as patologias psiquiátricas mais habituais em crianças, que desencadeiam grande sofrimento, bem como dificuldades escolares e complicações sociais.
Dados estatísticos apontam que a prevalência associada a pelo menos uma perturbação de ansiedade até aos 16 anos de idade é de aproximadamente 10%, sendo cerca de 12% em raparigas e 8% em rapazes. Os estudos epidemiológicos mostram que as taxas de prevalência de qualquer perturbação de ansiedade são maiores em crianças do que adolescentes.
Muito embora, as perturbações de ansiedade, tenham vindo a ser consideradas indulgentes, numa significativa percentagem de crianças e adolescentes, estas intervêm no funcionamento escolar, social e familiar, provocando efeitos prejudiciais a longo prazo, razão suficiente para não serem desvalorizadas.
Alguns estudos indicam que o diagnóstico de uma perturbação de ansiedade na infância e adolescência aumenta o risco de insucesso escolar e de dificuldades socioeconómicas na vida adulta. A ansiedade infantil é considerada com um factor predisponente de ansiedade, depressão, tentativa de suicídio e internamento na vida adulta.
Apesar de toda a informação disponível, na prática verifica-se que, na maioria das crianças com perturbações de ansiedade, estas nem sempre são diagnosticadas ou tratadas adequadamente. Este é efectivamente um indicador preocupante, tendo em consideração a eficácia comprovada da psicoterapia em perturbações de ansiedade, e tendo em conta que existem efeitos nefastos a longo termo de uma perturbação de ansiedade não ser alvo de intervenção.
Tânia da Cunha
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Psicóloga Clínica – Psicoterapeuta Gestalt
Gostei deste site eu aprendi muito coisa eu sou uma pré-adolescente com ansiedade então este site ajudou-me a perceber que não é preciso ter medo da ansiedade que não é uma ” doença ” .
Este site ajudou-me muito mesmo
Olá, Iara. Ficamos contentes por ter ajudado 🙂
Sempre que precisares, estamos ao dispor para recomendar recursos para lidar com estas situações.
Para que não sintas que estás a lidar com a ansiedade sozinha, poderá ser uma mais valia conversares sobre o que sentes com os adultos à tua volta, sejam familiares ou profissionais da escola.
Beijinhos abobrinhas <3