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EDUPA: promover o desenvolvimento pessoal na infância!

edupa recolha de fundos

Já ouviram falar da EDUPA, uma associação que acredita que o mindfulness na educação é a resposta para futuros adultos mais conscientes e fortes?

Mais do que nunca, sentimos a necessidade de nos unirmos, apoiar iniciativas com as quais alinhamos os nossos valores, dar espaço para que todas as vozes cheguem a quem precisa de as ouvir.

Por isso, a Pumpkin vai dar a conhecer o trabalho incrível que tantas associações fazem no nosso País, e dizer-vos como podem contribuir, às vezes sem qualquer custo, para alimentar os sonhos de todos. Estas são as Causas que Apoiamos!

Causas que Apoiamos: EDUPA

Conversámos com Ana Margarida Diniz, Coordenadora de Projetos na EDUPA, para melhor entendermos o incrível trabalho que têm desenvolvido – e para dar a conhecer a campanha de crowdfunding que decorre até ao final de setembro de 2021. Vamos ajudar?

A EDUPA quer fazer chegar a agenda “Abraça-te” de forma inteiramente gratuita a crianças institucionalizadas que não têm família com poder de escolha e de compra para o fazer. Mediante o sucesso desta campanha e do que estiver ao alcance, começarão por fazê-lo com instituições do concelho em que se encontram, fomentando assim o desenvolvimento da comunidade local.

Vejam as recompensas e como podem ter a vossa agenda a um preço reduzido. Mais do que um apoio vão considerá-lo um investimento… e vão estar a ajudar outras crianças!

Qual é a importância e a missão da EDUPA?

A EDUPA tem como grande missão a promoção do desenvolvimento pessoal do ser humano, desde a infância. Enquanto associação pretendemos ser um agente de mudança e transformar todos os contextos educativos (principalmente a escola) num espaço de educação para o desenvolvimento integral.

Acreditamos que esta missão poderá ser alcançada através da integração de práticas e  metodologias como o mindfulness (atenção plena), o yoga e o coaching educacional.

Como é que começou a vossa história? 

A nossa história começou com o despertar consciente que a maternidade representou para a fundadora da EDUPA. O investimento pessoal em formações deu lugar à descoberta de uma paixão: a educação.

O que motivou a existência da EDUPA foi a intenção de servir crianças, famílias e educadores num mesmo propósito – educar para SER:

Trabalhar com quem está focado na inteligência cognitiva e percurso académico da criança para o(a) inspirar a atentar noutras inteligências tão ou mais importantes, essenciais ao desenvolvimento de um bom ser Humano.

Criar espaços seguros de partilha com pais e mães que reconheçam a importância de educar de forma mais presente e consciente.

Estar, aprender e retribuir no trabalho direto com as crianças, detentores e mestres de uma sabedoria e sensibilidade únicos.

Quais são as vossas principais áreas de intervenção? Que projetos estão a desenvolver neste momento?

As nossas principais áreas de intervenção atualmente são:

  • Saúde mental na infância, nomeadamente desenvolvimento de competências sociais e emocionais, das quais destacamos a literacia e inteligência emocional, o autoconhecimento, a autoconfiança e o pensamento crítico – este é o trabalho que desenvolvemos em escola.
  • Coaching educativo – fundamentalmente dirigido a jovens que desconhecem as suas áreas de interesse ou que se encontram de alguma forma desmotivados.
  • Mindfulness na educação – numa abordagem sistémica trabalhamos com crianças e com os seus educadores/professores.
  • Psicologia clínica e da educação
  • Formação|Inspiração para pais/mães e profissionais (professores, psicólogos e outros terapeutas)

Projetos, fazem parte do nosso DNA. Destacamos os mais recentes que esperamos que venham a dar que falar – Ideias que crescem e Abraça-te. O mais recente projeto tem precisamente a ver com o programa Abraça-te é o primeiro produto que chega ao público – a nossa agenda!

E daqui a 20 anos, que objetivos gostariam de ver cumpridos?

Daqui a 20 anos gostaríamos de ter o nosso programa de competências sociais e emocionais validado e reconhecido pelas famílias portuguesas como um bom recurso para a educação dos seus filhos.

Sonhamos com uma escola diferente, uma verdadeira comunidade de bem-estar, onde todos somos educadores.

Gostaríamos de ter um espaço físico proporcional aos sonhos e intenções que temos para ele e uma equipa feliz e motivada.

Por último, o mais importante, mas que não depende (só) da nossa associação. Que todos (sociedade em geral) sejamos mais conscientes e atentos à educação , que a pratiquemos com o intuito de que as crianças se tornem seres Humanos e não vedetas, com desenvolvimento pleno de todas as suas inteligências.

Como sobrevive uma associação? Onde encontram investimentos, apoios, parceiros e a equipa certa? Implica muita burocracia?

Só esta pergunta dava uma entrevista! Encontrar a equipa certa é fundamental. Podemos sonhar sozinhos mas para fazer acontecer só faz sentido em equipa.

Em Portugal não é fácil ser-se associação sem ser na áre juvenil, desportiva ou recreativa. O espírito associativo e de comunidade educativa também tem muito por onde crescer. É um dia-a-dia desafiante, com um cenário de pano de fundo que se baseia muito na procura de financiamentos nacionais e internacionais que viabilizem propostas de trabalho com escolas e outros parceiros que, de outra forma, não são viáveis.

Além de uma boa equipa, creio que são competências essenciais para uma associação sobreviver a criatividade e a resiliência, sublinhando o quão importante é não ter medo de errar.

Qual a importância das associações no tecido humano e económico de uma sociedade?

Nem todos temos a noção mas uma associação integra a Economia Social de um país. As remunerações pagas pela Economia Social representaram 5,3% do total das remunerações, correspondendo a remuneração média neste setor a 86,3% da média nacional. Enquanto associação, não temos fins lucrativos mas temos objetivos comuns que pretendem responder a necessidades que não têm outras respostas.

Dou como exemplo a estratégia de prevenção na área da saúde mental em Portugal. São tantas as questões urgentes e emergentes em matéria de saúde mental que pouco se investe e orienta na área da prevenção. São entidades deste setor que asseguram respostas, pelo que somos estruturantes no tecido humano e determinantes na área económica, nomeadamente na criação de emprego.

A pandemia de COVID-19 colocou-vos novos desafios? Como os têm ultrapassado?

Sim, sem dúvida, a pandemia foi um desafio à nossa perseverança e criatividade.

No espaço da EDUPA deixaram de acontecer atividades de grupo, toda a atividade em escola passou a ser à distância  o que nos obrigou a pensar como trabalhar áreas como o estado de atenção, quem somos, o que pensamos e como sentimos sem ser cara a cara. A ausência de toque e a frieza dos écrans convidaram-nos a descobrir novas formas de gerar empatia e motivar para atividades de autoconhecimento.

Os riscos associados trouxeram novas oportunidades e estamos confiantes e positivas quanto ao caminho futuro.

Como é que os portugueses podem contribuir para esta causa, fazendo-a de todos nós?

A agenda Abraça-te é muito mais do que uma agenda. É um facilitador da felicidade da criança, através de um processo de auto-descoberta. Pode também ser um recurso para pais e professores, no sentido em que orienta como alguns temas podem ser abordados e aprofundados.

A melhor forma de apoiar a causa é contribuírem através da plataforma PPL e pré-reservarem já a vossa. Temos outras recompensas encantadoras. Visitem o site www.ppl.pt/causas/edupa e o nosso canal youtube para descobrirem o tesouro que esta agenda pode ser, se todos o descobrirmos e abraçarmos.

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