Nome: the red flying duck
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Zona do país onde fotografa: Somos de Vila Nova de Gaia/Porto. Mas fotografamos em todo o país, especialmente em Lisboa onde passamos grande parte do nosso tempo.
Tem filhos? De que idades?: Ainda não, para já vamos praticando com os filhos dos nossos clientes e amigos 🙂
Como é que a fotografia entrou na sua vida?
Ana: Muito cedo, talvez pelos 9 ou 10 anos, quando a minha Madrinha me trouxe de França uma espectacular (à data!) “kodak graffiti” cor-de-rosa. Lembro-me de na altura ter sido uma emoção! Mas foi com o aparecimento das primeiras máquinas digitais que o “bichinho” se revelou afinal uma paixão difícil de explicar. E de fotografia em fotografia, descoberta em descoberta, nunca mais parei! Mário: Não consigo definir um momento exacto, mas também não foi uma paixão de sempre. Acho que no meu caso foi algo que foi crescendo com o tempo. Houve uma altura em que passava muito tempo a fotografar as pessoas nas ruas de Lisboa e o “click” talvez se tenha dado nesse momento à medida que me apercebia que uma fotografia representa mais do que a imagem em si, é toda uma historia.
Em que momento decidiu que queria ser uma fotografa profissional e não apenas encarar a fotografia como um hobby?
Creio que começámos como quase toda a gente, a fazer alguns trabalhos e experiências para e com amigos (…e amigos de amigos). Mas o momento decisivo foi quando, fruto das circunstâncias, a Ana perdeu o emprego. Na realidade acho que já ambos tínhamos “projectado mentalmente” o nosso futuro, mas este foi o empurrão que nos levou a transformar o sonho em realidade.
Um fotografo de famílias passa muitos fins de semana a trabalhar. Consegue manter um bom balanço entre a vida profissional e a vida familiar?
É verdade, trabalhamos muito e durante muitas horas, mas em algo que nos faz felizes. Muitos dos nossos amigos também estão ligados de alguma forma à fotografia (sejam outros fotógrafos, clientes que passaram a amigos ou amigos que passaram a clientes) pelo que muitas vezes, a nossa vida pessoal e profissional se mistura um pouco. Talvez o nosso equilíbrio viva deste aparente desequilíbrio. Mas fazemos questão de ter o nosso espaço e os nossos momentos, temos outros interesses que vamos cultivando sempre que possível.
Grávidas, casais, recém nascidos, crianças, adolescentes, jovens… quais os seus motivos preferidos para fotografar e porquê?
Acho que cada “motivo” tem a sua magia muito própria e é muito recompensador saber que estivemos presentes num momento que se espera especial na vida de alguém. Cada uma destas “fases” acaba por complementar o nosso propósito enquanto fotógrafos de família. Os recém-nascidos pela ternura, as crianças pela sua espontaneidade e porque proporcionam algumas das sessões mais divertidas que temos, as grávidas porque têm um brilho muito próprio, os casais pela cumplicidade que conseguimos criar…
Que prefere: fotografia em estúdio, dentro de casa das famílias ou ao ar livre?
Ahhhhh nós fazemo-nos regularmente essa pergunta e a resposta vai variando, pelo que possivelmente significa que não temos um claro favorito. Depende muito do momento, das pessoas ou do resultado final que pretendemos. O estúdio e exterior são muito diferentes mas complementam-se muito bem, cada um com as suas características e desafios. O exterior potência mais a espontaneidade enquanto que o estúdio proporciona uma tipo de fotografia mais intimista.
É importante as famílias prepararem alguma coisa para cada sessão? Devem trazer algumas roupas especiais? Que conselhos lhes costuma dar?
Depende do tipo de sessão e expectativa de quem nos contacta. Há sessões mais ou menos temáticas e com alguma preparação. Mas por norma privilegiamos a simplicidade e autenticidade. Queremos proporcionar uma experiência diferente mas não pretendemos, salvo se esse for o objectivo, transformar um casal, família ou criança em algo que não são, pelo que não há necessidade de grande preparação. Há algumas dicas fundamentais que nos ajudam a conseguir um resultado mais agradável, como por exemplo a conjugação das roupas deve obedecer a algumas regras simples (não misturar algumas cores ou padrões) e pouco mais. Mas todas estas dicas são sempre discutidas com os clientes para que no dia tudo esteja em conformidade.
Se o dia estiver horrível ou as crianças estiverem em dia não, como gere isso – dá para marcar para outro dia?
Claro que sim, acima de tudo a sessão tem de ser uma experiência divertida para todos (nós inclusive), pois isso nota-se no resultado final. O pior que pode acontecer é forçar alguém a algo que não quer e todos sabemos que as crianças são temperamentais e imprevisíveis. É verdade que temos alguns truques para dar a volta a momentos mais difíceis, mas já houve situações em tivemos mesmo de reagendar.
Uma ideia gira para festas é ter photo booths, cenários e adereços para crianças e adultos se divertirem para a objectiva. Já experimentou? Que acha?
Os “photobooths” são super divertidos! Já experimentámos e temos o nosso próprio photobooth com respectivos acessórios. Funciona lindamente em festas de aniversário, convívios e casamentos. É um momento de pura descontracção e que proporciona momentos hilariantes! Nós aconselhamos a todos os que queiram uma recordação diferente.
Tenho visto alguns workshops de fotografia de família e até já participei num. É útil aprender umas dicas para fotografar as crianças sem ficarem tremidas, escuras e sem graça nenhuma. Já organizou algum workshop?
Já organizámos e leccionamos workshops de introdução à fotografia. Não apenas direccionados à fotografia de família, mas num contexto geral. Tentamos explicar os fundamentos da fotografia, da máquina em si e como lidar em determinadas situações. O objectivo é que no final das formações todos sejamos capazes de fazer melhores imagens.
E para as famílias da Pumpkin, tem algumas dicas?
Divirtam-se o máximo possível em actividades familiares. Brinquem, sorriam, sujem-se e claro tirem muitas fotografias! O tempo voa e nada melhor que aproveitar todos os pequenos momentos.
Finalmente, pode mostrar-nos as suas fotos preferidas e dizer-nos porque têm tanto significado?
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