Nós fizemos uma sessão de fotografia com o Pau Storch da Magma e adorámos tudo, desde o planeamento, à própria sessão, e ainda mais os resultados. Para mais tarde recordar ficaram fotos lindíssimas! Fiquem a conhecer melhor a Magma, uma boa aposta para sessões inesquecíveis!
Nome: Magma
Website: http://www.magma.pt
FB: https://www.facebook.com/magma.pt
Email: [email protected]
Zona do país onde fotografa: de norte a sul
Tem filhos? 3 De que idades?: O António tem 7 anos, o Francisco 5 anos e o Santiago 1 ano
A fotografia sempre teve um papel importante na tua vida?
Como observador sim, como fotógrafo começou apenas em 2006. A partir desse ano comecei a observar as fotografias do ponto de vista artístico, procurando entender a mensagem, a composição e os recursos técnicos para obter aquele resultado. O acesso a internet e as redes sociais foi decisivo para obter respostas e dar lugar a novas perguntas.
Foi passado pouco tempo que os workshops eram uma necessidade para conseguir encontrar respostas no terreno.
A necessidade de procurar respostas não pára, quer seja em estúdio, em casa ou ao ver uma publicidade num outdoor enquanto guio, mais do que avaliar o período, detecto um nível de importância elevado.
Em que momento decidiste que querias ser um fotografo profissional e não apenas um hobby?
Tudo aconteceu muito rápido, algures em 2011, onde comecei a realizar alguns trabalhos em diversas áreas da fotografia, de produto, arquitectura e pessoas. Apesar de ter reconhecimento, havia trabalhos que não tinham a qualidade que gostaria.
Em poucos meses consegui avaliar que o campo onde tinha satisfação no processo integral, nomeadamente a produzir a sessão, fotografar, editar e no produto final era a fotografar pessoas.
Algures em Dezembro de 2011, desafiei a Sofia Monteiro a criar a Magma, passando a comunicar oficialmente o serviço com uma marca e respectiva comunicação no mercado.
Tu és pai numa família com 3 filhos e um fotógrafo de sucesso. Consegues manter um bom balanço entre os dois?
Este sempre foi um dos temas mais sensíveis e controversos da fotografia de família. Da mesma forma que procuramos criar memórias de famílias, não podemos privar a nossa família deste momento.
Nesse sentido a Magma ao ser uma equipa, permite dividir o trabalho permitindo “roubar” apenas umas horas do fim de semana para o efeito.
Não podemos negar que outro tipo de eventos como feiras e casamentos exijam mais tempo. Compensar é uma palavra que não gosto, pois merecem todo o tempo do mundo, mas defini que a hora de saída do trabalho é a mesma que a da escola, permitindo conviver com qualidade todos os dias.
O apoio de ter os avós perto permite que esses períodos sejam ricos em actividades e carinho, o que me deixa descansado para trabalhar com afinco.
Grávidas, casais, recém nascidos, crianças, adolescentes, jovens… quais os teus motivos preferidos para fotografar e porquê?
Adoro fotografar pessoas, de conseguir criar aquela ligação mágica entre a objetiva e o fotografado. Cada target exige ao fotógrafo adaptar a comunicação e estabelecer a cumplicidade necessária para tornar a foto em algo especial.
Todo bom fotógrafo de família deve ter sensibilidade para a psicologia e essa é uma área que me fascina, pois para todos os efeitos, somos um estranho que pretende captar o íntimo.
Apesar de serem desafios diferentes, não posso negar que as crianças são o meu motivo preferido. Estabelecer a relação de confiança já é um desafio interessante, a falta de filtros sociais e a criatividade permitem tornar a sessão uma autêntica história infantil. As expressões de espanto, alegria, felicidade são únicas no resultado obtido.
Que preferes: fotografias em estúdio, dentro de casa das famílias ou ao ar livre?
Esta pergunta é interessante, pois a resposta fácil seria estúdio, ao modelar a luz é mais fácil obter o resultado pretendido.
No entanto prefiro casa e ao ar livre.
Casa das famílias porque sinto aquela nostalgia ao olhar para as fotos da minha infância e gostava de poder fazer as pessoas sentirem isso daqui a 10, 20 ou 50 anos.
O ar livre, em particular parques e ambientes de flora abundante, porque torna o resultado de uma riqueza visual enorme.
É importante as famílias prepararem alguma coisa para cada sessão? Devem trazer algumas roupas especiais? Que conselhos lhes costumas dar?
Presto um serviço personalizado para cada sessão.
Previamente à sessão, com base no local da sessão e em pesquisas no nosso portfólio e Google, realizamos uma troca de e-mails para conseguir avaliar o visual pretendido.
Uma vez identificado, “consultamos” o armário do cliente para realizar a escolha.
Se a sessão compreende crianças, procuramos trazer uma temática.
Independentemente do tema, ajuda logo a criar uma expectativa para o dia da sessão, facilitando estabelecer a relação com o fotógrafo.
Com a ajuda de alguns acessórios as crianças dão asas ao imaginário tornando a sessão numa tarde bem passada e os resultados são excelentes.
Se o dia estiver horrível ou as crianças estiverem em dia não, como geres isso – dá para marcar para outro dia?
Sim. Optar por fotografar família e em especial crianças implica assumir que não somos nós que ditamos a evolução da sessão.
Não são modelos profissionais com formação para posar, são pessoas que pretendem guardar uma boa recordação.
Na produção prévia à sessão identificamos as idades das crianças, os horários de alimentação e sonos para adaptar o horário de forma a tirar o máximo partido da boa disposição.
Se a sessão for de exterior, consultamos a meteorologia para verificar se é necessário ou não adiar.
Já chegamos a adiar duas e três vezes sessões por causa da meteorologia, como dividir uma sessão em duas devido a mudanças meteorológicas.
Uma ideia gira para festas é ter photo booths, cenários e adereços para crianças e adultos se divertirem para a objectiva. Já experimentaste? Que achas?
Em conjunto com uma amiga criamos, quase por brincadeira o “Fun Booth”. A brincadeira começou num jantar de amigos em minha casa em 2012.
A Margarida tem uma criatividade e jeito para os acessórios fora do normal que em conjunto com o material de estúdio permitem obter uma diversidade e qualidade técnica excelente.
Ao partilhar a fotos da festa o feedback foi brutal o que já nos permitiu realizar diversos trabalhos, familiares e empresariais.
Fiquem atentos, pois brevemente vamos publicar o serviço online em http://www.funbooth.pt
Tenho visto alguns workshops de fotografia de família e até já participei num. É útil aprender umas dicas para fotografar as crianças sem ficarem tremidas, escuras e sem graça nenhuma. Já organizaste algum workshop? É um projeto para o futuro?
É um projecto a muito curto prazo. Há neste momento uma oferta enorme, pelo que optei por criar algo diferente.
Já tenho dois workshops em produção para Janeiro e Março de 2014. São temáticos e muito práticos, procuram ajudar não só a eliminar os problemas identificados na questão como em áreas específicas da fotografia, como a edição ou segmentos onde a fotografia necessita de assumir uma vertente profissional em casa.
Em paralelo vou começar a escrever uma coluna para um portal de família, onde procuro transmitir conhecimentos de fotografia práticos em conjunto com dicas e truques DIY (do it yourself).
E para as famílias da Pumpkin, tens algumas dicas?
A meu ver, inconscientemente estamos a privar os nossos filhos dos álbuns ou caixas de fotografia da nossa infância. A impressão perdeu o seu papel com a fotografia digital e as redes sociais.
Com a família dispersa pelo globo tiro partido destas vantagens, no entanto tenho fotografias impressas em todos os cantos da casa.
A parede das nossas casas deve ser um reflexo da nossa vida. Imprimam e pendurem.
Finalmente, podes mostrar-nos as tuas fotos preferidas e dizer-nos porque têm tanto significado?
Foi uma das primeiras fotos onde sem interferir aguardei o momento exacto para conseguir a composição pretendida.
São os três lá de casa, acho que não é preciso explicar mais. 🙂
:O. Não consigo explicar em palavras.
Fotografar a N. foi tornar um sonho realidade.
Foi uma sessão onde muitos elementos externos podiam dificultar estabelecer uma relação de confiança com a objectiva.
Dei uma ajuda a S. Pedro.
A primeira produção “à séria” nunca se esquece.
Esta foto sempre me marcou pela confiança que nos é depositada para poder retratar um bebé.
Obrigada Pau!
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