Mãe de sete – o livro que não tenho tempo de escrever! - Pumpkin.pt

Mãe de sete – o livro que não tenho tempo de escrever!

Mae de sete

Escrito numa linguagem acessível e divertida, este livro dá a conhecer algumas soluções práticas para os desafios da maternidade.

Depois de notar que eram muitas as pessoas que lhe pediam conselhos e mais ainda as que se admiravam com a sua numerosa família, Mariana d’Avillez, veterinária de profissão e mãe de sete, decidiu partilhar a sua experiência e as histórias mais divertidas da sua prole.

Escrito numa linguagem acessível e divertida, “Mãe de sete – o livro que não tenho tempo de escrever” dá a conhecer algumas soluções práticas para os desafios da maternidade e truques que ajudam a organizar o dia-a-dia em família, sendo que o lema é “descomplicar”.

Como deitá-los sem que voltem como bumerangues e acordá-los com o pé direito?

“Talvez o maior erro que podemos cometer é o de acreditar que eles precisam de nós para dormir, quando o que lhes faz de facto falta é a segurança de uma rotina/ritual de adormecimento, e o conforto de saber que quando acordam o colo está lá pronto a recebê-los. E já agora, igualmente importante, um bocadinho mais descansado. (…) A mim a experiência diz-me que não existe nenhum grande segredo, existem tantativas de rotina: jantar, lavar os dentes, xixi, cama, rezar já na cama, contar uma história, beijinho de boa noite, apagar a luz e descer para gozar um jantarinho calmo e a dois com o Miguel… mas raramente acontece assim.”

Sobreviver aos TPC e ter tempo para brincar:

“Uma vez escolhidas as escolas, estando contentes com a opção e com os professores, com a cantina, as atividades e os amigos… como sobreviver ao resto? O resto são os TPC, essa grande cruz dos pais e dos filhos, os trabalhos de grupo que não calham nada bem, a preparação para os testes, o gerir de amizades e desamizades (mais com as raparigas do que os rapazes) e todas as festas de anos! (…) Já aconteceu  dizerem que não têm trabalhos, passarem a tarde a brincar, mas depois do jantar (ou pior, durante o pequeno-almoço) de repente lembrarem-se de que têm. Aí, não compactuo com a irresponsabilidade.”

Mãe de 7

É preciso ser rico para ter tantos filhos:

“À medida que temos optado por fazer crescer em número a nossa família temos tido muito presente que isso significa descascar-nos de excessos, de nos abstermos de muitas coisas que hoje em dia são tidas como tão normais que parecem quase obrigatórias. (…) Para além disso, dos brinquedos fartam-se depressa, mas brincam uns com os outros sem se cansarem nunca. (…) Costumo dizer que a melhor coisa que pude dar aos meus filhos foram irmãos, e sei que eles concordam.”

Lidar com conflitos e discussões dentro e fora de casa:

“Arbitrar uma discussão a que não assistiu:

  1. Saber quem é que está envolvido diretamente e quem de facto assistiu.
  2. Ouvir um de cada vez sem interrupções e sem juízos.
  3. Tentar que sejam eles a perceber e explicar o que aconteceu, porquê e como melhor atingir uma resolução do conflito.”

Promover as relações e a independência e dar tempo aos pais para namorar:

“Ninguém acredita que eu e o Miguel possamos ainda ter tempo um para o outro. Às vezes nem eu acredito que seja possível. (…) Qual é o nosso segredo? Estamos os dois muito conscientes de que o nosso casamento é o alicerce principal da nossa família, a rocha sobre o qual construímos este nosso sonho e que o bem-estar dos nossos filhos depende do bem-estar da nossa relação. Como queremos o melhor para eles, temos de trabalhar para manter acesa a chama do amor que nos une. E dá MUITO trabalho!”

Estejam preparados para dar muitas gargalhadas enquanto vão descobrindo que viver numa casa de nove pessoas, em que os pais são uma minoria, a animação é uma constante, a organização obrigatória, é, acima de tudo, sinónimo de muito amor.

mariana-avillezNascida em Lisboa em 1975, Mariana d’Avillez iniciou os seus estudos na Faculdade de Veterinária da Universidade de Glasgow em 1993. O esforço sobre-humano necessário para decifrar o que os escoceses dessa cidade diziam seria um bom treino para, anos mais tarde, conseguir sintonizar o seu ouvido às primeiras palavras balbuciadas pelos seus filhos. Em 1996 interrompeu o curso de Veterinária para se licenciar em Parasitologia, voltando a pegar no curso de Veterinária em 1998 e formando-se em 2000 com todas as competências para futuramente identificar piolhos e lombrigas nos seus filhos. Em finais de 2000 conheceu Miguel Arrobas – o único Príncipe que não se transformou num sapo depois de ser beijado. Casaram em 2002 e tiveram filhos regularmente desde então.

Leia a entrevista que a Pumpkin fez a Mariana D’Avillez!

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