Na altura mais horripilante do ano, propomos livros de histórias de Halloween terrivelmente divertidos para celebrar com as abobrinhas!
O Halloween está a chegar e as nossas abobrinhas mal conseguem conter a excitação! Este ano, propomos celebrar o Dia das Bruxas com muitas risadas e poucos sustos (pelo menos, para os mais pequenos) e estas divertidas histórias de Halloween.
Reunimos uma seleção de livros infantis da Jacarandá que prometem encantar sem provocar pesadelos, e também várias atividades temáticas, desde brincadeiras “assustadoras” a dicas criativas, para tornar esta data verdadeiramente inesquecível. Preparados para um Halloween repleto de diversão? Então vamos a isso!
Preparar a leitura: na divisão onde vão ser lidas as histórias, apaguem a luz e disponham algumas velas LED, mantas e almofadas. De seguida, façam um círculo no chão e leiam as nossas sugestões, usando vozes engraçadas ou assustadoramente dramáticas para as personagens.
Desafie as abobrinhas a participarem: podem ser elas a fazer os sons: o “Auuu!” de um lobisomem, o “Muahaha” de uma bruxa, ou o barulho do vento. Esta atividade, para além de divertida, torna-se um momento de calma (dentro do possível, com tanta animação) antes de dormir. E se quiserem tornar tudo ainda mais especial, montem uma tenda com lençóis ou um forte de almofadas, será a “casa assombrada” improvisada onde as histórias ganham vida.
AAHHHHHAHAHAH (risinho de bruxa, daqueles que assusta a valer).
A Fantasminha Bu, Jessica Boyd e Brooke Kerrigan
Temas: autoestima, diferença, empatia, descobrir o próprio talento.
Uma fantasma demasiado fofinha para passar no exame de assombro tenta provar que também conta no mundo dos “BU!”. No caminho, descobre que há mais maneiras de ser útil do que meter medo.
Porque vale a pena ler este livro: normaliza a sensação de não “caber no molde” e mostra alternativas; fomenta empatia (rimo-nos com a Bu, e não da Bu) e é excelente para falar sobre talentos e papéis em grupo.
Atividade para fazer com as abobrinhas:
Crachá “Eu sou a Bu”: recortem uma cartolina branca em forma de fantasma, façam um furo e pendurem um fio com tamanho suficiente para colocar ao pescoço (como um colar). Cada abobrinha deve desenhar o seu “poder fofinho” (abraço, canção, piada).
Lá Vamos Nós Numa Caça aos Fantasmas, Martha Mumford e Cherie Zamazing
Temas: contagem, ritmo, observação, cooperação.
Um livro que é uma procura interativa por cinco fantasminhas, com refrões que pedem coro e páginas cheias de esconderijos.
Porque vale a pena ler este livro: trabalha a capacidade de contar e a atenção visual sem parecer “exercício”; envolve o corpo todo (levantar, apontar, procurar) e é perfeito para leituras em grupo.
Atividade para fazer com as abobrinhas:
Caça aos fantasmas inspirada neste livro: espalhe 5 fantasminhas de papel pela casa (podem desenhá-los juntos ou usar recortes) e dê às crianças uma lanterna. Apague as luzes, faça suspense e desafie: “Conseguem encontrá-los a todos?”. Cada vez que acharem um fantasma, todos dizem em coro “BU!”. No final, pode haver uma pequena recompensa (um docinho ou um “susto” de brincadeira dado pelos pais). Eles vão querer jogar vezes sem conta!
A Casa Assombrada da Minha Avó, Meritxell Martí e Xavier Salomó
Temas: atenção ao detalhe, surpresa, vínculo com avós.
Uma casa que parece normal… até a olharmos com atenção. Portas, gavetas e sombras escondem pequenas travessuras (daquelas que dão riso, não pesadelos).
Porque vale a pena ler este livro: estimula a observação fina (pistas visuais); é um ótimo ponto de partida para conversas intergeracionais e envolve sustos suaves, na dose certa para principiantes.
Dicas para os adultos:
- Esta é a leitura perfeita para partilhar com avós: cada um dá “uma pista”.
- Se houver receio, ler com luz mais forte e com muito humor.
Atividade para fazer com as abobrinhas: Bingo da casa da avó
Materiais:
- 1 folha A4 por jogador (ou por equipa)
- Lápis/caneta + autocolantes (ou feijõezinhos para marcar)
- Lista de 9 itens típicos da casa da avó (exemplos abaixo)
Numa grelha 3×3, escreva ou desenhe os objetos que devem procurar na casa da avó (ex. um botão vermelho, uma chávena com uma flor azul, um chinelo castanho, toalha de renda). As abobrinhas marcam cada quadrado quando descobrem o objeto correspondente. Ganha quem fizer linha (horizontal, vertical ou diagonal) e, se quiserem, continuam até “cartão cheio”.
Como jogar: a avó dá pistas: “Tic-tac no corredor”, “Cheira a café”, “Tem flores azuis”. Só marcam quando confirmarem o objeto. Quem fizer primeira linha grita “Bingo, Avó!”. Podem continuar até encher o cartão.
A Casa Misteriosa do Meu Avô, Meritxell Martí e Xavier Salomó
Temas: pistas, imaginação, mar, histórias de família.
Por trás de uma “taberna de marinheiros” esconde-se um mundo de mapas, baús e passagens. O avô guarda segredos… e convites à aventura.
Porque vale a pena ler este livro: introduz narrativa de exploração (pistas que levam a descobertas); inspira brincadeiras (portos, criaturas, instrumentos) e incentiva a pedir aos mais velhos que contem histórias.
Atividades para fazer com as abobrinhas:
Caça ao tesouro misteriosa: Desenhem um mapa de piratas que represente a vossa casa ou sala onde vão fazer a caça ao tesouro e marquem no mapa a localização dos locais onde vão esconder as “pistas” – podem ser abóboras ou aranhas recortadas. Quando forem todas encontradas, ofereçam uma pista para o local onde podem encontrar o tesouro, que pode ser um saco com guloseimas para partilhar entre todos os participantes.
Enciclopédia dos Medos e Preocupações, Felicity Brooks e Mar Ferrero
Temas: medos do dia a dia, preocupações, dar nome às emoções, estratégias simples de autorregulação.
Um “livro-amigo” que explica às abobrinhas, com palavras claras e imagens gentis, o que são os medos, por que aparecem e o que podemos fazer com eles. Em vez de assustar, normaliza; em vez de mandar “não tenhas medo”, ensina ferramentas.
Porque vale a pena ler este livro: ensina vocabulário emocional. Os medos grandes ficam mais pequenos quando têm nome; propõe estratégias práticas (respirar, imaginar, planear) que as crianças conseguem usar sozinhas e ajuda os adultos a validar (“vejo que estás com medo”) antes de resolver.
Atividades para fazer com as abobrinhas:
Quando estamos preocupados ou assustados, começamos muitas vezes a respirar de forma mais curta e superficial e o coração bate mais rapido do que o habitual, como nos explica este livro. Para se sentirem mais calmos podem fazer a respiração “Fantasma fofinho”: com as mãos na barriga, inspirem pelo nariz a “encher o lençol do fantasma”, lentamente. Depois, expirem devagar a “esvaziar o lençol”. Contem até 4 a inspirar e até 6 a expirar. Podem fazer cinco vezes antes de dormir ou quando o coração acelera.
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