A Catarina do blog Dias de uma Princesa escreveu um novo livro entitulado Dieta das Princesas, sobre perder peso, mudar de vida e ser feliz.
Este livro é para as princesas crescidas: as Mães. Que entre os milhares de coisas que fazem pelos outros se esquecem delas próprias, de se mimarem e amarem como merecem.
E é uma delícia de ler.
Ficam as palavras da Magda do Mum’s the Boss, que começou a ler o livro à meia-noite: “Fechei a luz do candeeiro quase às 2h da manhã. De-vo-rei o livro do início ao fim.
O livro não é, de facto, sobre dietas. O livro é mesmo uma partilha e, ao mesmo tempo, tem algo de fé nele. Fé nas nossas capacidades em fazer acontecer a nossa vida. Está nas nossas mãos.
Adormeci – tive dificuldade em fazê-lo, confesso – porque fiquei cheia de vontade de ir fazer acontecer mais coisas na minha vida – com fé no amanhã.”
Para abrir o apetite, fica o principio:
“Semana 1 – 70 quilos
Dificilmente poderia ter escolhido pior o dia para começar a dieta. O meu filho mais velho tinha ido para fora no dia anterior. Duas semanas longe de mim, pela primeira vez. Para o pré-adolescente foi um momento de imensa alegria. Para a mãe do seu eterno bebé foi um enorme vazio. Sou, assumidamente, uma mãe insuportavelmente galinha, embora lute, todos os dias, contra isso.
Filho crescido fora, zero açúcares no organismo e a fazer a mala para o filho pequeno enfrentar a entrada na escola no dia seguinte.
No dia 11 de Setembro, perante as lágrimas histéricas do Afonso, e nenhuma compensação alimentar à vista, chorei como se o mundo fosse acabar.
Na verdade, ainda que por breves instantes, e dito de forma bastante dramática, o meu mundo tinha acabado. Os meus filhos e a comida têm funcionado, desde a morte do meu pai, como compensações emocionais. São formas diferentes de compensar os vazios.
Nesta questão emocional, o principal problema são as noites. Quando a casa fica em silêncio, quando as rotinas do dia terminam, quando fico apenas eu, comigo mesma. Nesses momentos, quando o tempo permitia parar para pensar, quando era possível descansar, tinha uma fome imensa. Não é o tipo de fome que nos leva a comer o bolo mais bonito da pastelaria ou o nosso prato preferido, não é a fome que nos obriga a repetir o puré de batata-doce com língua de vaca estufada ou a fazer panquecas e enchê-las de doce de abóbora. É uma fome que passa com qualquer porcaria desde que comida em grandes quantidades: comer para acalmar.”
A Catarina conta-vos neste spot divertido:
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