O Mundial de Futebol começa já esta semana! De 14 de junho a 15 de julho, entrem no clima e vivam a magia do desporto-rei em família com estas ideias de se lhes tirar o chapéu (ou fazer, ao guarda-redes).
Cristiano Ronaldo, Messi, Andrés Iniesta, Neymar: um autêntico plantel de estrelas está quase, quase a chegar!
Celebrado a cada quatro anos, o Mundial atinge a sua 21ª edição em 2018, agora na gélida Rússia, que este Verão estará quente de entusiasmo, alegria e muitos golos. O Estádio Lujniki em Moscovo assistirá ao pontapé de saída da competição, com um Rússia x Arábia Saudita que promete levar ao delírio milhões de adeptos por todo o mundo.
Aí por casa também adoram futebol? Então não podem perder a cerimónia de abertura, que é sempre um grande espetáculo que permite mergulharmos na cultura do país anfitrião. E para que o espírito do Mundial vos contagie, sigam algumas das nossas ideias. Transformem a vossa casa num Estádio… onde serão titularíssimos!
1. Cromos da bola
Bamos lá, cambada!
Somos todos autênticos cromos da bola, não é? Por isso, nada melhor do que fazer uma coleção dos verdadeiros Heróis do Mar para entrar no espírito do Mundial e conhecer melhor os craques que vão vestir a camisola das Quinas.
O álbum “Fome de Vencer” mostra o nosso percurso até chegarmos ao topo, em 2016. É, mais do que uma coleção de cromos, uma coleção de memórias que vão ficar para a História!
Como colecionar:
Comprar o álbum: pode encontrar o álbum numa das lojas Continente ou online.
Colecionar os cromos: por cada 20€ em compras no Continente receberá uma saqueta com 4 cromos.
Nós cá em casa já estamos a fazer a coleção e adoramos descobrir juntos os cromos que nos calham em sorte – é preciso algum talento para fugir “à marcação dos adversários” e conseguir colar mais cromos do que o resto da família, mas somos colecionadores profissionais com bastante técnica. E a verdade é que já temos alguns repetidos! Quem quer trocar connosco?
Este álbum só fica completo com o 12º Jogador – as abobrinhas! Sem os 11 milhões de portugueses e a sua fome de vencer, dificilmente a nossa seleção seria campeã de alguma coisa! Podem por isso colar-se ao vosso álbum com um cromo gigante da vossa cara: preencham o formulário e receberão em casa os vossos autocolantes.
O álbum “Fome de Vencer” alimenta também a alegria de muitas crianças hospitalizadas. Por cada álbum “Fome de Vencer” vendido, a Missão Continente e a Federação Portuguesa de Futebol doam 0,5€ à Operação Nariz Vermelho.
2. Nação Valente e Imortal
Deixem-se de tretas, força nas canetas, que o maior é Portugal!
Fomos os maiores quando em 1984 os franceses nos inflingiram uma das mais cruéis derrotas da história do futebol nacional. Fomos os maiores quando a mão de Abel Xavier disse adeus à final do Euro’2000. Fomos os maiores quando em 2004 os gregos nos “roubaram” uma vitória que parecia destinada a ser nossa.
E fomos os maiores dos maiores, em 2016, quando um remate inesperado do inesquecível Éder nos deu finalmente o título que há tanto procurávamos. Em Paris cumpriu-se Portugal e a profecia de Estebes, que anunciava esta cambada como dona de um futebol total – finalmente colámos a sorte ao talento que sempre nos acompanhou.
Mas será que aí em casa sabem de cor o nome dos jogadores responsáveis por esta conquista? E os miúdos, conhecem a Geração de Ouro, que honrou Portugal pelos pés de Luís Figo, Rui Costa, Deco, Fernando Couto, João Vieira Pinto e outros tantos?
Já a nossa melhor classificação de sempre num Mundial aconteceu em 1966, a primeira das vezes em que participámos, num futebol que então se via ainda a preto e branco. Dessa equipa, conhecida como “Os Magriços”, destacavam-se o fenomenal Eusébio, eternizado no Estádio da Luz, e o “monstro” Coluna.
Dê-lhes, literalmente, um banho de bola e conhecimento. Estes “Momentos Brilhantes” da nossa seleção estão retratados no álbum “Fome de Vencer”, aliando a diversão ao criar de uma identidade nacional: podem partilhar com as abobrinhas a nossa memória coletiva enquanto colam em família os cromos que retratam alguns destes jogos, que certamente marcaram pais e avós.
Este álbum de memórias passadas vai certamente abrir-lhes o apetite para conquistas a recordar no futuro: Portugal é a 4ª seleção melhor classificada no ranking da FIFA, atrás de Alemanha, Brasil e Bélgica, e promete fazer um brilharete neste Mundial.
Estão prontos para tantas emoções?
3. ¡Hola! Salaam Aleikum! Dorood!
Heróica e lusitana gente, vamos em frente mas combictamente!
A seleção portuguesa terá que competir contra Espanha, Marrocos e Irão por um dos dois lugares de acesso aos Oitavos de Final da competição. O Grupo B do Mundial, com duas seleções europeias, uma africana e outra asiática, é um exemplo perfeito da diversidade que o mundo nos oferece, pelo que nada melhor do que aproveitar esta competição para descobrir um pouco mais sobre estes países.
O desporto pode e deve ser palco de aprendizagens culturais e geográficas, e um meio para promover a tolerância e compreensão pelo diferente.
Sabiam que os marroquinos cumprimentam-se com a expressão “Salaam Aleikum”, que significa “que a paz esteja contigo”? E que em Espanha miúdos e graúdos dormem a siesta todos os dias? A maioria dos iranianos é muçulmana do ramo xiita – mas isso significa o quê, exatamente?
Aproveitem a noite anterior a cada jogo para fazer um “jantar temático”: comam pratos típicos da gastronomia local espanhola, marroquina e iraniana, enquanto respondem em conjunto a quizzes sobre a sua cultura e, claro, as suas seleções. Aproveitem a Feira do Mundial, que decorre nas lojas Continente de 11 a 25 de junho, para rechearem a vossa despensa com uma seleção campeã de produtos!
Descubram também quem são os jogadores mais importantes de cada equipa; talvez seja boa ideia enviar um e-mail a Fernando Santos com as observações dos super-olheiros aí de casa.
Há muitas curiosidades a desvendar! Damo-vos uma de borla, um daqueles golos feitos em que é preciso apenas encostar: o treinador do Irão é o português Carlos Queiroz!
Calendário:
Portugal x Espanha: Sexta-feira, 15 de junho, às 19h, no Estádio Olímpico de Fisht, em Sochi.
Portugal x Marrocos: Quarta-feira, 20 de junho, às 13h, no Estádio Lujniki, em Moscovo.
Irão x Portugal: Segunda-feira, 25 de junho, às 19h, na Arena Mordovia, na República da Mordóvia.
4. O hábito faz o monge, e o equipamento faz o adepto
Tragam as gaitas, as bandeiras e a pomada, vamos dar-lhes uma abada!
O vosso nome não estar entre os 23 anunciados por Fernando Santos não significa que não estejam convocados para uma exibição cheia de nota artística: no caso, a de apoio à nossa seleção.
As abobrinhas sabem o significado d’A Portuguesa? Cantar o Hino Nacional é um momento de orgulho, de união e de reforço de parte de quem somos, e é importante que as crianças se sintam incluídas nele, também – por isso, ensinem-lhes a letra. Sim, até mesmo as palavras mais difíceis!
As perguntas vão, obviamente, surgir: “Vamos marchar contra os canhões? E quem são os egrégios avós?”. Tenha a explicação, rápida, fácil e simples de entender, num remate pronto.
“A Portuguesa” é uma canção patriótica, composta em resposta ao Ultimato Britânico de 1890, que exigia às tropas portuguesas o abandono das suas posições em África, definidas pelo então denominado “Mapa Cor-de-Rosa”.
Em Portugal, a reação popular contra os ingleses e contra a monarquia portuguesa, que permitiu a humilhação, manifestou-se de várias formas. “A Portuguesa” foi utilizada desde logo como símbolo patriótico mas também republicano, sendo por isso proibida pelo regime monárquico.
Diz-se que, originalmente, tinha uma letra ligeiramente diferente. Onde hoje se canta “contra os canhões“, dizia-se “contra os bretões“, ou seja, os ingleses.
“A Portuguesa” foi escolhida como símbolo nacional a 19 de junho de 1911, depois da Implantação da República.
Já com as gargantas afinadas, vistam-se a rigor! Além do equipamento da nossa seleção, desenhem a bandeira na bochecha das abobrinhas (e dos pais!): sabiam que o verde representa a esperança que nos vai guiar à vitória e o vermelho o sangue daqueles que, ao longo dos séculos, deram a vida por Portugal?
E se tiverem sorte podem encontrar, nas saquetas de cromos do álbum “Fome de Vencer“, algumas tatuagens-surpresa que vão servir para completar o vosso “equipamento”. Que pinta! Agora, já estão prontos para defender a baliza como Rui Patrício, fazer marcações homem-a-homem como Cedric, rasgar as defesas contrárias como Bernardo Silva e gritar os golos de Ronaldo. Cuidado com os pontapés na mesa e nos irmãos – a bola está dentro da TV!
E se pudesse juntar isso tudo a mais uns quantos portugueses que estão a sofrer igualmente? Deixamos então os melhores sítios para assistir aos Jogos do Mundial 2018!
5. Uma casa portuguesa, com certeza
Nesta jornada (…) nós estaremos na bancada muito mais de dez milhões!
Temos de defender os meninos tal e qual como Luiz Felipe Scolari, antigo selecionador nacional, nos ensinou: com a bandeira de Portugal à janela e o país no coração!
O desafio foi lançado pelo treinador em 2004 e começou uma tradição muito nossa. Declarem a vossa lusitana paixão decorando a casa com as cores nacionais. Peça ajuda aos miúdos e façam algumas atividades criativas para dar aquele remate final: podem pintar copos de plástico com as nossas cores e, com luzinhas de Natal dentro, criar uma “bandeirola” que vai iluminar o caminho de João Mário e companhia!
Outra ideia gira e fácil? Basta desenhar a nossa bandeira, plastificar as obras de arte das abobrinhas, e usá-las como individual de mesa durante as refeições deste mês, para matar uma autêntica Fome de Vencer.
6. O fair-play não “é uma treta”

Vá lá, cambada de infantes desportistas!
Já dizia Pierre de Coubertin, o fundador dos Jogos Olímpicos na Era Moderna, que “o importante não é vencer, mas sim participar com dignidade”.
O Mundial de Futebol é, tal como os JO, uma excelente oportunidade para incutir às crianças noções de respeito pelo próximo e pela diversidade de culturas, tradições e cores. A verdade é que o desporto é pretexto para aprendizagens valiosas que nos tornam melhores pessoas.
Claro que adoraríamos trazer a Taça para Portugal, mas aproveite o contexto de competição para explicar às crianças a importância de saber perder, reconhecer o mérito do adversário, e de competir com lealdade. Não é por acaso que os jogadores de todas as seleções mostram, na manga do lado esquerdo das suas camisolas, uma faixa azul com a palavra “Respect”. É que o respeito e a humildade, no futebol como na vida, é mesmo a base de todas as vitórias!
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