Famílias que nos inspiram: Mum's the Boss - Pumpkin.pt

Famílias que nos inspiram: Mum’s the Boss

Familia Mum's The Boss

A Parentalidade Positiva como trabalho e forma de vida.

Ao longo dos próximos meses, vamos desvendar histórias de famílias que nos motivam e inspiram no nosso dia-a-dia. São famílias que ousam fazer diferente, que têm a coragem de desafiar os padrões e que vão sempre à procura daquilo que as faz feliz.

As famílias que nos inspiram tiram o melhor partido da vida, gozam cada momento e divertem-se juntas.

São histórias diferentes, bonitas e originais, que esperamos que vos inspirem também!

“Faz o que eu digo, não faças o que eu faço” nunca será o mote de Magda Gomes Dias, que cola aos gestos que vive em família as palavras com que partilha as suas ideias. A autora do blog Mum’s the Boss é coach e formadora na área da Parentalidade Positiva e um exemplo na arte de educar da cabeça para o coração®.

Mum's The Boss Magda e Guillaume

Se foi sorte ou destino, uma inevitabilidade ou o resultado de uma procura consciente por encontrar-se com quem e aquilo que queria ser, é difícil dizer. Foi em Inglaterra que Magda se cruzou com Guillaume. Passaram juntos metade dos seus anos de vida, mas em comum têm mais do que o tempo.

Conhecemo-nos em Manchester. Eu fui fazer um ano de Erasmus, e ele estava na altura a fazer uma especialização na área das telecomunicações. Conhecemo-nos lá, por acaso, como o são todos estes encontros da vida, há 20 anos. É um cliché mas é verdade: vou passar mais tempo com ele do que sem ele e ainda assim parece que nos conhecemos ontem.

As ideias com que, muito naturalmente, se baseiam diariamente para orientar Carmen e Gaspar, são comuns e independentes do trabalho que Magda desenvolve com outras famílias – apesar de a sua funcionar, obviamente, como um “laboratório de experiências”. O objetivo é só um: dar aos filhos as condições para crescerem felizes e confiantes.

O que é a Parentalidade Positiva?

Mum's The Boss - Carmen e Gaspar

A esta pergunta não se pode fugir – afinal, é ela o princípio e motivo de tanto do que rege a vida de Magda, que faz da Parentalidade Positiva o seu trabalho, mas também a sua mudança de vida, forma de estar e de educar, plataforma para se tornar melhor ser humano.

Ainda há muita gente a considerar que a Parentalidade Positiva é uma parentalidade permissiva. Não é. A autoridade só existe se protegermos os nossos filhos. Há “nãos” que vamos ter que dizer. “Não vais sair hoje à noite porque vais ter um teste amanhã ou porque está um temporal dos diabos e eu tenho medo que te aconteça alguma coisa, prefiro que fiques hoje em casa”. Dizemos não. A diferença está nesta justificação da negativa.

Temos que explicar tudo aos filhos? Sim. Não temos que os convencer, mas temos que explicar. Porquê? Há vários motivos. Primeiro por uma questão de respeito – não podemos funcionar à base de um jogo de poder onde tudo “é sim porque sim, não porque não, porque quem manda aqui sou eu”. E depois porque é muito mais provável que, perante os verdadeiros motivos, explicados de forma sensata e razoável, a criança acabe a entender e aceitar melhor as restrições.

São vários os pilares que sustentam estas teorias, como os alicerces de uma casa onde reina a tranquilidade, a paz e o amor. A antecipação é o primeiro deles.

É necessário conhecer as etapas de desenvolvimento da criança, entender por exemplo que aos quatro anos as crianças questionam-nos sobre a morte, saber que nos vão fazer perguntas difíceis e estar preparados para elas.

Quando aconteceram os atentados de 13 de Novembro em Paris nós não falámos imediatamente sobre o assunto. Passou-se tudo a uma sexta-feira à noite, e no dia seguinte fomos fazer uma sessão fotográfica. Evitávamos falar à frente dos miúdos, mas assim que entrámos no carro a Carmen perguntou-me: “Mamã, o que é que aconteceu onde o tio mora?”. O meu cunhado vive em Paris e ela percebeu pela conversa com a fotógrafa que algo não estava bem.

Ainda bem que ela mo perguntou. Nós já íamos falar sobre o assunto no dia a seguir, mas assim falámos logo nesse dia. Quisemos saber o que é que ela tinha percebido. Fez-nos imensas perguntas durante vários dias porque tinha a necessidade de perceber. “O que é um terrorista? E agora? Será que os terroristas vão atacar-nos também?” Temos que estar preparados para estas perguntas porque ainda que tenham respostas que não sabemos dar, é nosso dever dá-las da melhor forma.

A Parentalidade Positiva é, nota-se assim, um exercício muito racional, de uma auto-regulação que têm que partir dos pais e da sua consciência de querer ser e fazer mais.

Há uma série de perguntas que me orientam: como é que eu quero que os meus filhos se lembrem de mim, no futuro? Como é que eu gostaria de ser? A Parentalidade Positiva não é fácil, é um exercício permanente que nos convida a desconstruir a forma como fomos educados, e é espectacular porque dá-nos a possibilidade de sermos melhores pessoas.

Quando nos tornamos melhores pessoas somos melhores influências para os miúdos. Não estou a puxar a brasa à minha sardinha, mas através das estratégias com que trabalho aprendemos mesmo a olhar para os nossos filhos. Há uma frase que diz: “Trata os teus filhos como queres que eles sejam”. É tão verdade. São frases feitas, são clichés, mas quando aplicados trazem reais resultados. Sente-se uma união muito grande na família, e eles sentem-se valorizados, escutam mais, e é mais fácil orientá-los.

É uma casa luso-francesa, com certeza

Mum's The Boss - Carmen e Gaspar Nacionalidade

Guillaume é francês: nascido e criado em Estrasburgo, a capital europeia da cultura, tem na sua história uma educação semelhante à de Magda e também pratica Parentalidade Positiva sem pensar.

Tem a ver com ele. É uma pessoa extremamente calma: os miúdos estão a pegar-se e ele consegue usar o sentido de humor – uma das coisas absolutamente geniais que ele tem – para gerir o conflito. Estamos muito alinhados naquilo que é para nós a nossa família, naquilo que queremos ser em família, naquilo que queremos fazer com os miúdos em conjunto.

Eu organizo mais as coisas no imediato, as rotinas do dia-a-dia. “Ah, vamos ver o Museu do Dragão!” Lembrei-me disso esta semana, por exemplo, e vamos fazê-lo no fim-de-semana. Já a organização das férias é o Guillaume quem a faz. Decide se vamos para aqui ou para acolá, quando, que atividades fazer. Então estamos os dois muito alinhados: ele tem as ideias, vai procurando, e eu vou concretizando. Complementamo-nos.

Os choques existem, claro, inevitavelmente como em todas as casas. Mais do que culturais, estarão baseados nas diferenças de cada um. No entanto, Magda considera de uma riqueza infinita a diversidade de influências que caem sobre as crianças.

Os miúdos ganham muito de terem influências dos dois países, logo a começar pela cultura: o facto de terem avós e tios muito diferentes é mesmo muito bom. O Guillaume é de uma zona que não tem nada a ver com o sítio onde eu moro. As tradições são todas diferentes e vivemos ambas.

Depois, claro, há a questão da língua. Quando falamos outra língua sentimo-nos diferentes, trabalhamos a empatia. É obviamente diferente falar em português e em francês. A língua da família é o francês.

França faz parte do mapa familiar e é também palco para experiências de crescimento, local de emancipação e reflexo da confiança que Magda e Guillaume reforçam aos filhos.

Com oito anos, a Carmen foi para casa da avó sozinha. Está habituada a andar de avião desde pequena e foi como menor acompanhada. Ficou muito contente por poder comprar Pringles sozinha e pagar do dinheiro dela (risos).

Foi uma experiência muito porreira porque ela estava completamente pronta. E quando a sentimos pronta fomos nós quem lhe perguntou se queria ir. Senti-me muito contente por ela ficar contente com a pergunta. Não ficou minimamente ansiosa, e eu também não. Pensei que fosse ser mais difícil para mim. Eu sabia que ela ia bem: ia estar com a avó, com o avô, ia estar com os primos, sabe falar a língua, é fluente, é bilingue, e tinha que confiar. Quando lhes dás essa confiança, essa retaguarda, eles ainda se sentem mais capazes.

E numa família que se baseia na Parentalidade Positiva para a tomada de todas as decisões, palavras e atitudes, há espaço para o não? Claro que sim.

A Carmen faz ballet desde muito cedo. E uma vez, estávamos no início do ano escolar, disse-me: “Mamã, este ano não quero ir para o ballet”. E tu pensas: “Já te inscrevi, disseste que querias ir, fizeste tantos anos de ballet…”. Mas tudo bem. Eu respondi-lhe: “Ok, mas hoje tens que ir à aula, até porque para anular a inscrição temos que passar pela escola. Vais ver se queres de fato desistir ou se já não te lembras do quanto gostas”. Fez a aula e no final saiu de lá a dizer: “Mamã, mudei de ideias, quero ficar”. Se lhe tivesse dito logo que sim, até porque me dava jeito ir para casa mais cedo naquele dia, ela ia estar a perder uma oportunidade de fazer algo que a faz feliz.

É esse o nosso papel. Orientá-los. Não os deixar desistir. É muito chato quando os pais desistem dos filhos porque estão cansados ou não há nada a fazer por aquela criança. Há sempre alguma coisa a fazer.

Pais felizes, crianças felizes

Mum's The Boss - Família

A ordem é esta. “Pais felizes, filhos felizes” e não o contrário. Magda e Guillaume acreditam, ela pelo estudo, ele pela sua natureza mais calma, em muitos dos pilares da Parentalidade Positiva, praticando-os com uma naturalidade treinada porque o hábito faz o monge. Mas, de todas as frases que os guiam, esta é mesmo uma das mais relevantes. Não há filhos felizes se os pais não se sentirem, na sua individualidade, felizes também.

Eu só consigo responder da melhor forma se estiver em equilíbrio. É preciso perceber quais são as minhas necessidades. Se eu não estiver bem, mais cedo ou mais tarde vou rebentar, vou estar com menos paciência. Posso ter imensos objectivos, pensar “preciso de trabalhar a minha auto-regulação, preciso de ir uma vez por semana fazer uma caminhada ou jantar fora com uma amiga, preciso de não ir buscar os miúdos todos os dias porque apanho imenso trânsito e há que delegar isto em alguém que me alivie”, mas o que é que eu estou a fazer de fato para o alcançar?

No entanto, é igualmente necessário questionarmo-nos, como pais, sobre o que é que estamos a fazer para conseguir que os nossos filhos se sintam amados – e, como consequência, muito mais perto, também eles, do equilíbrio e da felicidade.

Tenho que descobrir como é que aquela criança se sente amada. O amor por si só não chega se eu não estou com atenção, se não me interesso, se não sei quais são as necessidades dos meus filhos, se não descubro quem eles são. Se não os conhecer não vou conseguir amá-los da melhor forma – porque a melhor forma não é amá-los como eu sei. Isso não chega. A melhor forma de os amar é amá-los como eles se sentem amados. E como é que eu descubro isto? Passando tempo com os meus filhos.

Há uns meses fui aos Açores em trabalho, e a Carmen foi comigo. Estava numa conferência e, entre as minhas duas intervenções, ela veio ter comigo com um caderno na mão e disse-me: “Mamã, temos que conversar, há uma série de coisas de que falaste que eu não consegui perceber bem”. Tinha uma página A5 com várias palavras que não entendia, os conceitos anotados. Estivemos ao jantar a conversar sobre o assunto, só as duas, e foi espetacular. Porquê? Porque ela se sentiu super amada.

Criar tempo para os filhos é por isso essencial para que a família co-exista em paz – e para que estejam todos bem. “Fazemos muita coisa juntos. Ao sábado de manhã os miúdos vão para as aulas de música. Depois por norma vamos almoçar fora”. E as tecnologias também têm o seu espaço, mas pouco.

Desde que isso não os impeça de desenvolver outras competências, ou de brincarem juntos, eles podem ver um filme ou jogar, claro, mas só têm direito ao tablet depois de brincarem até estarem mortos, porque o tablet serve para isso: para descansar. Já fomos andar de patins? Já. Já fomos à natação ao fim-de-semana? Já. Já fomos à música? Já. Já fomos fazer as compras da semana? Já. Já fizemos os TPC, já pintámos, já fomos jogar futebol? O Gaspar toca guitarra todos os dias de manhã, quando acorda, por iniciativa dele, e adora fazer bricolage com o pai. A Carmen adora vir comigo, seja para for, para conversar. E isso é muito bom.

O dia do filho único é uma ideia que nesta família é cultivada, aproveitada e vivida. “Ter tempo para os miúdos reforça-lhes a auto-estima. Dá-lhes a noção de que têm valor. Pensam: “Se a minha mãe passa tempo comigo é porque eu sou importante”. Eu adoro estar com os meus filhos. Com os dois, e com cada um sozinho”.

A perfeição não existe

Mum's The Boss Filhos

A discrição faz parte do dia-a-dia de Magda, que não se esconde mas que se guarda na consciência de que cada passo dos seus filhos será analisado com detalhe, conta e pormenor. As birras existem, os conflitos entre irmãos também. Da sensação de que a sua família é perfeita a formadora em Parentalidade Positiva escuda-se, rejeitando-a com surpresa e (algum) horror.

Não há perfeição nisto da Parentalidade Positiva. Ainda há uns dias cheguei irritada a casa. Porquê não sei. Acho que fui muito carregada para cima, uma coisa sem valor nenhum. Quando o Guillaume me perguntou o que é que me tinha acontecido eu pensei: “Nada, mas estou mesmo irritada, e estou sem recurso nenhum. Se me começarem a fazer muitas perguntas eu sei que eu vou reagir mal”.

Então disse-lhes: “Timeout para a mamã, não falem comigo agora porque eu preciso de me organizar”. E fui para o quarto. Tenho a certeza de que me teria chateado se eles tivessem ido ter comigo, ou se o Guillaume o tivesse feito.

A pressão associada a um emprego que promove a felicidade familiar exige, aos olhos dos outros, um exemplo permanente de alegria e de comportamentos adequados. A verdade é que, tal como um médico nem sempre evita que um filho adoeça, um coach também não consegue impedir que os seus filhos sejam… crianças. Para Magda, a diferença começa precisamente no objecto da nossa ação: mais do que controlar os miúdos, a ideia é controlar-nos e às nossas reações.

Quando em 2015 o “Crianças felizes” saiu, o Gaspar tinha 2 anos e estava naquela fase das birras. Num almoço de família no qual ele estava particularmente difícil, o meu pai vira-se para mim e diz: “Magda, isto não pode ser, depois de escreveres este livro os teus filhos não podem ter este tipo de comportamento, porque toda a gente está à espera que alguma coisa corra mal para apontar o dedo”. E realmente está. Eu olhei apra o meu pai e muito relaxada disse-lhe: “Vê-se mesmo que tu não leste o livro todo ainda – o livro não fala sobre mudar crianças, fala sobre melhorar-nos. Não leste, pois não?”. E ele disse que não (risos).

Claro que nem tudo corre bem. Temos que dizer “não se bate”, temos que dizer “não se chamam nomes”. Às vezes dá-me uma vontade enorme de dizer “faz isto que eu dou-te aquilo”. Se calhar não grito em casa, mas gritava muito quando era miúda. Não gostava disso em mim e foi uma das coisas que mudei. Mas quando me zango não vou simplesmente dizer aos meus filhos “oooh, não faças isso”, vou falar-lhes com um tom firme. Somos normais: pegamo-nos, discutimos, mas também gostamos muito uns dos outros. Podemos sempre melhorar aquilo que não resultava antes.

Na casa de Magda não há, por isso, espeto de pau. “Tudo aquilo que eu defendo já o experimentei de alguma maneira. Não estou por isso a ensinar ninguém – estou, indirectamente, a partilhar algo que aconteceu e funcionou comigo”.

Ainda assim, é, com Guillaume a alinhar no mesmo registo, muito reservada na partilha da sua esfera privada porque as crianças lhe merecem esse respeito. “Sou capaz de partilhar algumas situações positivas, que considero capazes de acrescentar algo aos outros, mas as negativas nunca me verão partilhar. Não tenho o direito de os expor. Não quero que alguém lhes diga que sabem que eles tiveram, fizeram ou aconteceram”.

No fim de tudo, a ideia de Magda e de Guillaume é só uma: usar aquilo que têm de bom e ensiná-lo a Carmen e a Gaspar. Do gosto pela leitura à paixão pela música e pelo desporto, dos valores que os regem à capacidade de esforço e à curiosidade, é no polo positivo que os quatro se transformam.

Inspiração para uma vida melhor (e mais feliz!)

Mum's The Boss Magda e Filhos

5 inspirações para a vossa vida em família

O dia-a-dia é uma inspiração. Músicas que ouvimos, livros ou revistas que lemos e pessoas que conhecemos.

5 músicas para viagens em família

Não temos músicas favoritas nem grupos. Vamos-nos ajustando aos gostos dos 4. Não gostamos de músicas infantis e fofinhas – gostamos de boa música e, na verdade, este é mesmo um ponto importante na nossa vida. Estamos sempre a ouvir ou a tocar música. Ouvimos Nirvana, José Cid (sim, José Cid – tem coisas excelentes – procura Green Window, por exemplo), GNR, Claude François, Beatles, música clássica, bandas sonoras. Tudo é viável. E também os Cds de jogos e perguntas são bons nestas viagens.

5 lugares para visitar com crianças

Tantos! Conhecer bem a cidade onde vivemos, Portugal e França e começar a fazer road trips com os miúdos. Queremos levá-los aos sítios que visitamos em conjunto e descobrir novos sítios com eles.

A última viagem que fizemos foi a Paris e eles não sabiam que iam viajar até chegarem ao aeroporto. À medida que vão crescendo vai sendo cada vez melhor viajar em família!

5 livros infantis que todos, pais e filhos, devem ler

Tantos mas tantos! Fernão Capelo Gaivota, o Principezinho, bandas desenhadas (variados, desde o Tomi Hungerer – somos fãs, passando pelo Asterix, por exemplo). Depois há aqueles livros que lhes compramos e temos de ler como o Por sorte o Leite, do Neil Gaiman ou Os Idiotas do Roald Dahl ou outro que adoro ler em voz alta que é o Vai onde o vento te leva. Pelo simples prazer de ler!

5 filmes que adoram

Tantos! O Feiticeiro de Oz, a primeira trilogia do Star Wars, clássicos franceses como Les bronzés, les visiteurs, o Asterix, Mary Poppins… Mas não temos favoritos. Há um momento e uma idade para cada um deles.

Podem encontrar a Família Mum’s the Boss nos seguintes locais

Facebook

Instagram

Mum’s the Boss

Escola de Parentalidade & Educação Positivas


Gostaram de conhecer a família da Magda, do Guillaume, da Carmen e do Gaspar?

Conheçam todas famílias que nos inspiram!

Família Leandro Veselko

Família Vieira-Gillet

Família Terra do Sempre

Família Mum’s the Boss

Família Piangers

– Família Övén-Vieira

Família Menina Mundo

Família Tomás My Special Baby

Família Definitivamente São Dois

Família Por Ti Quico

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