O Barrigas de Amor partilha connosco a importância dos Avós na vida dos adultos e das crianças.
“Nobody can do for little children what grandparents do. Grandparents sort of sprinkle stardust over the lives of little children”.
Alex Haley
Em todas as famílias há uma espécie de refúgio e referência a que chamamos avós.
E até existem um sem fim de teorias que reforçam a sua presença contínua e positiva como uma mais valia significativa no desenvolvimento e envolvimento familiar das crianças e jovens.
Quem (como eu), teve ou tem o privilégio de crescer com eles à beira (mesmo que estejam a várias horas de auto-estrada e a duas ou três portagens de distância), sabe que a relação avós e netos é poderosíssima, afectuosa e desinteressada (os avós normalmente não fazem trocas por bom comportamento).
Os avós são uma espécie que dura menos anos que as outras espécies e eles sabem.
E é por saberem que fazem questão de deixar connosco tudo o que consideram importante, as receitas, as tradições e até a toalha de mesa bordada á mão.
É por saberem que por vezes se queixam que “nunca os vamos visitar” ou “que só fazemos visitas de médico”.
Eles sabem e nós não. Estamos a anos de distância e muitas vezes focados em outras coisas, no trabalho, no ginásio, na novela ou então simplesmente desfocados.
Eles sabem, dizem: “sabes que podes vir quando quiseres” com a generosidade imensa de quem sente que pode esperar tempo que não sabe se tem.
Eles sabem, sabem que o segredo é disponibilidade, preocupação e (a)braços abertos.
E ninguém sabe melhor que eles, só quem já viveu uma vida quase inteira pode conhecer o que verdadeiramente importa.
Aos meus avós. Pela Herança de amor e por tudo o resto, apenas por isso.
Cristina Nogueira da Fonseca
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