As babysitters podem ser uma grande ajuda para muitas famílias, sendo frequentemente fundamentais para o funcionamento da família no dia-a-dia.
Embora as babysitters desempenhem uma função muito importante na vida de várias famílias portuguesas, ainda existem mitos sobre a atividade que devem ser discutidos.
A Babysits conta-nos quais os cinco preconceitos mais comuns e tenta derrubá-los, um a um.
Os pais que utilizam babysitters regularmente estão a negligenciar os seus filhos
Comecemos com o mito mais comum: os pais que procuram babysitters não querem passar muito tempo com os seus filhos. Diz-se que estes pais negligenciam os seus filhos porque preferem sair com amigos do que ficar em casa e brincar com os filhos. Isto não é verdade.
As babysitters existem para oferecer apoio quando é necessário. Especialmente para as mães ou pais solteiros, a babysitter pode ser uma ajuda indispensável.
No caso de os avós não estarem por perto, as babysitters são também um suporte fundamental para quem trabalhe até tarde e não tenham onde deixar os filhos após o fecho da escola ou creche.
Os pais só devem utilizar babysitters em ocasiões especiais
Outra ideia errada em relação às babysitters é que os pais só devem utilizar babysitters quando não têm outra opção.
A ideia que se tem é que as babysitters são alguém que passam um pouco de tempo com as crianças quando os pais estão ausentes. Contudo, as babysitters podem ter uma influência bastante positiva nas crianças e servir de exemplo para o futuro.
Uma babysitter carinhosa é, numa primeira instância, alguém desconhecida com quem as crianças socializam num ambiente familiar. Desta forma, as criança desenvolvem várias competências sociais, podendo aprender várias coisas com a babysitter como uma segunda língua ou a tocar um instrumento musical.
As babysitters são menos qualificadas do que as amas
As amas, por definição, são profissionais registadas na Segurança Social que devem obedecer a um conjunto de competências e exigências para exercer a atividade. Contudo, também é comum existirem várias babysitters extremamente qualificadas para cuidar de crianças.
Muitas vezes são professoras ou educadores que possuem certificados na área. Outras, são estudantes do ensino superior com conhecimentos valiosos para acompanhar as crianças com os trabalhos de casa ou para ensinar uma segunda língua.
Algumas pessoas são babysitters porque não conseguem arranjar um trabalho “a sério”
Muitas babysitters cuidam de crianças como um trabalho de part-time que conciliam com os seus estudos ou outro trabalho. Por isso, muitas pessoas não levam a sério a atividade e consideram-na uma posição pouco importante.
No entanto, as babysitters têm uma enorme responsabilidade que é cuidar dos filhos de outras pessoas, garantindo o seu bem-estar e segurança.
Uma babysitter dedica muita da sua energia para garantir que a criança cuja responsabilidade lhe foi concedida recebe o melhor cuidado possível.
Qualquer pessoa que lide com crianças pequenas sabe que cuidar delas é um trabalho a sério, especialmente quando não lhes pertence.
A babysitter é sempre um conhecido ou familiar
Isto nem sempre é verdade. É certo que é mais fácil encontrar uma babysitter na família ou no círculo de amigos, no entanto isto nem sempre é possível, especialmente quando se precisa de uma babysitter com regularidade.
Para jantares fora ou saídas com os amigos, é normal deixar-se as crianças com os avós ou com amigos. No entanto, quando se exige alguém com mais regularidade, os amigos ou os avós podem não ter a disponibilidade ou as condições para o fazer. Daí que seja mais razoável para os pais procurar ajuda de alguém de confiança e profissional que possa estar lá quando é necessário.
Agora que derrubámos vários mitos que persistem na nossa sociedade sobre o tema, esperamos que os pais e mães portugueses fiquem mais abertos à possibilidade de contratar uma babysitter (ou um babysitter, porque os homens também estão presentes nesta atividade!) que os possa ajudar ocasionalmente — ou frequentemente, conforme for necessário.
Quem sabe, a babysitter passará a ser uma peça fundamental da sua estrutura familiar, estabelecendo uma relação fantástica com os seus filhos, desenvolvendo as suas competências sociais e interesses extracurriculares e ajudando a melhorar o equilíbrio entre a família, o trabalho e o tempo livre.
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