"Que tipo de vida o meu filho vai ter?" perguntou uma futura mãe, grávida de uma criança com Síndrome de Down. A resposta é linda e vale mesmo a pena ver.
O Dia Mundial da Trissomia 21, celebrado em 21 de março, ajuda a desmistificar e a promover a integração destas pessoas especiais. Porque todos temos o direito de ser felizes.
O que é a Síndrome de Down?
Também conhecida como Trissomia 21, a Síndrome de Down é uma alteração genética – nestes casos, existe um cromossoma extra que provoca um desequilíbrio genético que vai afetar o desenvolvimento corporal e cerebral do embrião.
O médico britânico John Langon Down foi o primeiro a descrever a síndrome, em 1862, mas a causa genética só viria a ser descoberta em 1952 pelo pediatra e professor de genética Jérôme Lejeune.
Sabe-se que a hereditariedade não significa um risco acrescido de Trissomia 21 e que existe uma ligação óbvia entre a idade da mãe e a ocorrência desta síndrome, segundo dados do Hospital Lusíadas:
- 20 anos –––––> 1 caso a cada 1530
- 30 anos –––––> 1 / 1900
- 35 anos –––––> 1 / 360
- 40 anos –––––> 1 / 100
- 45 anos –––––> 1 / 30
Não sendo 100% viável, o despiste pode ser feito através das ecografias de gravidez e da realização de um exame como a amniocentese.
Querida Futura Mãe…
Todas as mães desejam o melhor para os seus filhos – começando por desejar que nasçam saudáveis e que sejam sempre felizes.
Quando soube que estava grávida de uma criança com Síndrome de Down, uma futura mãe enviou um email para a CoorDown, organização nacional italiana de apoio à Síndrome de Down, confessando os seus medos, e perguntando “que tipo de vida o meu filho vai ter?”.
A organização, com o apoio da filial italiana da Saatchi & Saatchi, respondeu com este filme, que traz 15 portadores da Síndrome de Down para responder à pergunta da mãe, mostrando as alegrias e os desafios que o filho possivelmente enfrentará no futuro.
Nota da redação: convém ter lencinhos perto.
Tomás, My Special Baby
Lembramos também a história do Tomás, o “Special Baby” da Andreia e do Bernardo, que a Pumpkin teve a oportunidade e a honra de conhecer.
O inesperado, nove meses depois de uma gravidez saudável, esperada, feliz, e sem qualquer diagnóstico, tocou-lhes à campainha – mas nem por isso estes pais desistiram da felicidade do filho ou de olhar para a vida com os olhos cheios, gratos e repletos de objetivos.
A luta pela igualdade faz parte do seu dia-a-dia, como nos reforça o seu testemunho tão bonito na nossa rubrica “Famílias que nos Inspiram”.
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