Como começar a praticar a Parentalidade Positiva? - Pumpkin.pt

Como começar a praticar a Parentalidade Positiva?

Praticar Educacão Parentalidade Positiva

Como Praticar a Educação e Parentalidade Positiva em 10 pontos fundamentais. 

A Magda do Mum’s the Boss explica-nos como Praticar a Educação e Parentalidade Positiva em 10 pontos fundamentais. 

Antes de tudo quero que saibas que estás à vontade para deixar o nome de lado. Quero dizer que não precisas de dizer que praticas este tipo de educação. Não é uma escolha que possa influenciar os outros, que implique alterações como quando somos vegetarianos ou intolerante ao leite e ao glúten. Se fores intolerante convém que avises aos teus amigos se fores jantar a casa deles. Mas se a tua filosofia educacional é esta, ninguém tem nada a ver com isso, certo?

Pois eu disse que isto é uma filosofia, é uma forma de se estar. Não se está hoje assim e amanhã de outra forma, conforme der mais jeito. É um caminho, certo, mas é uma forma de se estar e por isso convém que sejas consistente.

Queres começar a praticar a Parentalidade Positiva?

Vamos lá então:

1.       Colocar limites de forma empática – o que quer dizer que não precisas de berrar [by the way, este é o mês do desafio Berra-me baixo – adere aqui.] Não tens mesmo de fazer cara de má e gritar ou ameaçar.

2.       Previne. O que é que eu quero dizer com isto? Que tens de trabalhar à nascença, ou seja, se queres que o teu filho coopere contigo, tens de trabalhar a tua relação com ele. Depois, tens de ‘andar com atenção’ e não fingir que não viste. Quantas e quantas vezes ameaçaste, fizeste que não viste e depois levantaste-te, deste dois berros, duas sapatadas e eles até pararam… mas não precisas de chegar aqui. Dá trabalho? Dá! Mas é menos cansativo do que ralhar, ameaçar, deixar andar e depois fazer a tempestade. E aposto que vais sentir-te melhor.

3.       Eu não conheço os teus filhos? Pois não… também não conheces os meus, apetece-me dizer! O que vai no convento só sabe quem está dentro, não é? Pois é, mas é justamente porque cada criança tem a sua natureza que não podemos educar de formas iguais. Está atenta e responde de acordo com as naturezas deles.

4.       Respeita os sentimentos dos teus filhos. Eles têm o direito de estarem zangados, tristes, desconsolados, felizes, histéricos… são sentimentos e não têm moralidade nenhuma. O que tem moralidade são as acções. Respeitar os sentimentos não é dizer ‘sim, sim, amén’. É parar e escutar e fazer perguntas.

Queres uma dica? Faz de conta que em vez do teu filho que ali está és tu, pequenina. Como é que gostarias que te tratassem?

5.       Sê clara e concreta e específica naquilo que dizes. E dá alternativas.

6.       Não tenhas muitas regras – poucas e boas. Não são mesmo necessárias muitas. Pensa no que queres antes. É que no durante, e de cabeça quente, é bem capaz de dar estrugido…  

7.       Sê firme e consistente. Se disseres que quando se chega a casa se tiram os sapatos, tira os sapatos com eles. Não faças de conta, só porque te dá jeito, que hoje não viste. Dali a algum tempo eles vão passar a fazê-lo espontaneamente.

8.       Quando os teus filhos tiverem um comportamento que apreciaste, diz-lhes ‘Adorei o nosso jantar! Foi tão bom termos ficado à conversa, e na brincadeira, não foi?’

9.       Tudo na vida tem consequências. Se a tua filha quer usar aquela roupa bonita para ir brincar às donas de casa e vai por-se a lavar a loiça, é possível que se molhe. Se se molhar e for hora de sair, é possível que não possa levar o que quer… explica-lhe isso… talvez mude de ideias e vá trocar de roupa… ou mude de brincadeiras.

10.   Respeito mútuo – a base de tudo. Trata sempre os teus filhos com o máximo de respeito. E se não sabes bem se estás ou não a pisar a linha, pergunta-te como é que gostarias de ter sido tratado ou como é que gostarias que alguém de fora tratasse os teus filhos.”

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