Damos dicas que vão fazer-vos sorrir mais – e também à vossa família.
É, como diria o outro, uma faca de dois legumes: não há nada mais lógico do que encontrar a felicidade para através dela sermos um exemplo daquilo que mais queremos deixar como herança nossos filhos. No entanto, na pressa da rotina, entre máquinas de roupa para lavar e jantares para fazer, é difícil encontrar tempo para encaixar a felicidade no nosso dia a dia (mesmo dividindo tarefas).
Ao mesmo tempo, se não nos sentirmos bem connosco, dentro da nossa pele, pelos caminhos da nossa vida, dificilmente vamos encontrar paz de espírito para proporcionar aos nossos filhos as melhores condições para serem felizes.
Por isso, a dica de hoje da Pumpkin é precisamente essa: seja (cada vez mais) feliz. Damos-lhe oito dicas que vão fazê-la sorrir mais – e também à sua família. Pequenas mudanças para grandes resultados.
1. Seja fiel a si mesma
Muito do nosso stress e da irritação que nos domina enquanto pais provém da tentativa de viver para padrões impossíveis. Os sentimentos de impotência e de culpa, bem como o medo que sentimos de não sermos boas o suficiente, têm raízes nas comparações às vezes inconscientes que fazemos.
Nunca seremos felizes enquanto competirmos com outras mães na busca pela perfeição: não se esqueça que a nossa vida privada sai sempre a perder na competição com momentos públicos que vemos os outros viver. A maneira mais fácil de sermos felizes é sermos nós mesmas, e não uma imitação falhada de alguém que consideramos boa mãe.
Não se preocupe se não consegue manter a casa impecável ou se não sabe coser um fato giro para o Carnaval, como todas as outras mães. Sabe cozinhar melhor do que ninguém? Prepare uns bolos com as suas crianças. Promova as suas qualidades pessoais também na maternidade: seja a sua melhor versão e os seus filhos vão percebê-lo, valorizá-lo e aprender através do exemplo.
2. Promova a solidão
As mães lidam com tantos estímulos ao longo do dia que viver pode tornar-se insuportável. Desde bebés a chorar a crianças a pedir ajuda para acabar os trabalhos de casa, desde atender múltiplos telefonemas, responder a infinitos e-mails e a cumprir obrigações domésticas, as mães podem sentir-se próximas de um ataque nervoso.
Por mais complicado que pareça, tire meia hora do dia para estar sozinha, na sua própria companhia. Não sabe como? Aquela roupa precisa mesmo de ser lavada às dez da noite? Não pode reservar algumas das tarefas para o dia da folga, onde tem outra disponibilidade mental? Pode.
A solidão proporciona duas grandes conquistas: Primeiro, permite às mães silenciar as suas vidas de forma a poderem voltar a ouvir os seus próprios pensamentos.
Isto permite ao sistema nervoso acalmar. Segundo, a solidão adia a obrigação de nos darmos. Ninguém consegue viver 24h por dia na generosidade constante – às vezes, um pouco de egoísmo não faz mal a ninguém.
3. Desacelere
Aqui a ideia é simples: somos nós que comandamos as nossas obrigações, e não as nossas obrigações que nos comandam. Quando tiramos o pé do acelerador, somos capazes de organizar melhor a nossa cabeça e de escolher como aproveitar as 24h de cada dia de uma forma mais estruturada.
Ao programarmos a nossa semana, conferimos a cada momento um significado, cada actividade passa a ter um propósito: seja uma saída com as crianças ou a hora do aspirador. Para algumas famílias, desacelerar pode significar simplesmente criar espaço para “não fazer nada” em casa com os miúdos.
4. Não se esqueça das suas amigas!
Uma das formas mais eficazes de recuperar o sorriso é pegar no telefone e ligar a uma amiga. Ainda se lembra do bem que sabe meter a conversa em dia?
Quando somos mães, acabamos por, inadvertidamente, colocar as nossas amigas em segundo plano, esquecendo-nos de que as amizades são uma fonte essencial de alegria e bem estar. As nossas amigas são o nosso apoio, mas também contribuem como válvula de escape: ou seja, tão depressa podem ouvir-nos desabafar ou dar uma mãozinha com as crianças, como podem levar-nos a desanuviar numa caminhada ou num jantar a duas.
Quando se sentir mais frustrada, ligue à sua melhor amiga. Quando se sentir feliz, ligue também! Se sentir que o tempo escasseia, tente conciliar actividades: faça exercício físico com uma amiga, convide um casal com quem o seu marido também se dê bem (se tiverem filhos, melhor!) para jantar em vossa casa, dê boleia à amiga que trabalha e vive perto de si… Não há desculpas!
5. Divida a sua paixão com as suas crianças
Algures entre a confusão do período “depois da escola” e a pressa para fazer o jantar, a maioria de nós perdeu as suas paixões. Estamos tão habituadas a acompanhar as actividades dos nossos filhos que nos esquecemos de partilhar com eles os nossos próprios hobbies e paixões.
No entanto, se o fizermos, o mais provável é passarmos um bom bocado a rir e a mostrar a quem mais nos importa qual é o rosto da felicidade. Pense em formas fáceis de se divertir com as crianças.
Adora música? Brinque de DJ e dance com eles! Tem imenso jeito para o desenho? Sente-se com os seus filhos e façam arte juntos! Ao fazermos aquilo de que mais gostamos, exemplificamos como é vivermos felizes e mostramos aos nossos filhos quem somos de verdade.
O nosso último conselho é talvez o mais importante: Não siga à letra nenhuma destas regras, mas construa as suas – como destacámos no ponto 1, só será feliz (e, como consequência, muito melhor mãe) se for fiel aos seus ideais!
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Na Pumpkin, somos três as mães completamente apaixonadas pelas suas abobrinhas, e juntamos a nossa voz a esta reflexão sobre a maternidade, onde não existe espaço para a perfeição.
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