O toque pode ser algo um pouco difícil de tolerar ou gerir para algumas crianças. Que podemos fazer?
O toque é fundamental para o bem-estar físico, o desenvolvimento emocional e social e para a disponibilidade e participação nas experiências e vivências que contribuem para a aprendizagem da criança através das sensações que surgem nestes momentos. Mas este pode ser algo um pouco difícil de tolerar ou gerir para algumas crianças. Que podemos fazer? Beatriz Pereira do blog Mais Q’ Especial conta-nos algumas estratégias!
Forçar o toque não é de todo opção. Lembremo-nos que quando forçamos algo e a criança chora e se sente claramente desconfortável, o seu cérebro regista que aquela experiência é algo a evitar no futuro.
Então podemos fazer alguns jogos simples, com toque pausado e distanciado mas existente e de forma menos intrusiva:
1. Com que te toquei?
Com um objeto intermediário no toque – uma bola, um lenço, um arco, um boneco – estimulamos o desenvolvimento sensorial e o toque enquanto tocamos a criança e a criança nos toca e descobrimos com que nos tocou.
2. O Jogo da Mão Toque
Um jogo com uma mão (que poderão encontrar na Tyger ou mesmo na Ale-Hop) em que existe uma caixa com cartões com o nome ou ilustrações de várias partes do corpo.
Ao retirar-se um cartão a criança deverá tocar no peluche ou no adulto utilizando a mão. Podemos adicionar uma questão de tempo (ex: segundos) durante o qual a criança e o adulto deverão aplicar o toque. Progressivamente, poderá entrecalar-se a utilização da mão toque ou a mão humana.
3. O Jogo Simbólico com um peluche ou nenuco
Outra forma indireta de se trabalhar o toque com as crianças. Pedir à criança que se crie uma história e, subtilmente, ir sugerindo algumas movimentos e toques entre os peluches ou nenucos utilizados ou entre estes e a própria criança.
Dica: Por cada duas escolhas da criança sobre o encadeamento da história, dê uma instrução/sugestão sua que implica o toque.
Divirtam-se!
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