Durante um processo de divórcio é bastante claro o papel do pai e da mãe. Então mas as crianças? O que lhes acontece? O Dr. Armando Fernandes explica-nos tudo.
O divórcio não é um evento único, mas um processo que se inicia num casamento infeliz, passando pela separação e continuando numa nova vida.
Nas últimas décadas, em Portugal a taxa de divórcios tem aumentado vertiginosamente, com cerca de 50% dos casamentos terminando em divórcio. Cerca de 85% dos divorciados voltam a casar e 40% destes casamentos também terminam em divórcio.
Após o divórcio, ocorrem geralmente alterações significativas na vida da criança, a hostilidade dos pais pode manter-se durante anos e a custódia dos filhos é muitas vezes conflituosa, o que poderá provocar perturbações comportamentais e emocionais significativas na criança. Os rapazes parecem ser mais prejudicados, apresentado mais comportamentos disruptivos, provavelmente porque recebem menos suporte do que as raparigas.
Existem vários fatores que permitem à criança ajustar-se ao divórcio, nomeadamente: temperamento, nível cognitivo, aquisições de desenvolvimento pré-divórcio, antecedentes de outras perdas e sexo.
Em caso de dúvida, ligue para a SAÚDE 24 (808 24 24 00) ou contacte o Pediatra dos seus filhos.
Este artigo foi útil para si?