Educar a emoção é permitir desenvolver o potencial cerebral de uma criança.
É uma tarefa exigente e ambiciosa, porém possível e com resultados extraordinários. É um investimento seguro e com rendimentos acima da média – quem o diz é Conceição Pereira, do blog Amor d’3ducação.
Há uns dias enquanto desfolhava um livro li a seguinte frase, de Pitágoras: “Educar não é dar uma carreira para se viver, mas sim temperar a alma para enfrentar as dificuldades da vida.” Este é um desafio e um grande aliado na educação. Acredito que é urgente ensinar a saborear a vida, olhar para o que nos rodeia, despertar os sentidos, ao invés de ocupar o corpo e mente, consumindo tudo em modo acelerado na esperança de encontrar uma gratificação. O que queremos afinal? Como pretendemos educar?
Felizmente existem algumas estratégias para ajudar neste processo. Apesar de não constituírem uma receita infalível, permitem evoluir e traçar o caminho para embarcar na aventura pelo mundo das emoções.
Aqui ficam algumas dicas:
– Desenvolver desde cedo um vínculo adequado com os filhos.
– Ser uma influência da sua conduta (ser um bom exemplo! q.b).
– Dê momentos, em vez de coisas (todos os dias).
– Desenvolver a empatia, comunicação e assertividade deles, através de exercícios diários e jogos lúdicos).
– Ensinar desfrutar o aqui e agora (práticas de mindfulness ajudam).
– Falar sobre os medos e desconstrui-los em conjunto (os medos quase sempre são criados por nós, não existem!).
– Falar regularmente sobre emoções e associá-las a momentos da vida.
– Plantar sementes da felicidade e segurança fundamentais para fazer face a momentos que exigem resiliência.
Educar a emoção é fundamental para o desenvolvimento harmonioso da criança. O desafio é ensinar a criança a conhecer e identificar emoções, saber expressar, compreender, gerir e aceitar sentimentos pela positiva.
Educar a emoção é a chave para o bem-estar presente e futuro!
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