Partilhamos recursos que reforçam a importância de falar sobre racismo, xenofobia e preconceito com as crianças desde cedo e que dão visibilidade à comunidade negra.
Filmes, séries e livros infantis sobre racismo: fizemos uma seleção de recursos que consideramos importantes para o desenvolvimento de uma sociedade inclusiva a partir das raízes – as crianças.
Ouvimos dizer muitas vezes que nenhuma criança nasce racista e reforçamos essa ideia. O racismo é estrutural, uma crença baseada no convívio e na partilha comum da sociedade, não havendo nenhum traço genético que nos torne mais ou menos propensos a discriminar o próximo.
À medida que crescemos, entranham-se na nossa mente conceitos, medos e referências históricas que perpetuam a diferença, que nos tornam menos tolerantes e mais abertos a olhar para quem não reconhecemos semelhante com uma rejeição infundada.
Por isso, é precisamente na infância que a intervenção começa: no reforço da ideia de que todos somos diferentes, sim, mas que isso não nos retira iguais direitos e deveres dentro do espaço comum em que nos movemos.
É óbvio que abobrinhas que cresçam num ambiente onde pessoas de diferentes raças e etnias são respeitadas e integradas serão adultos muito mais empáticos, respeitadores e inclusivos, porque absorvem como esponjas tudo aquilo que de bom e de mau lhes oferecemos no seu desenvolvimento emocional e cognitivo.
No entanto, não basta ensinarmos aos nossos filhos que “somos todos iguais” – não somos. Não basta dizer aos nossos filhos que não se aponta para pessoas de outra cor na rua ou que todos devemos respeitar da mesma forma.
Não basta as crianças terem amizades diferenciadas ou conviver com outras culturas. Isso torná-la-á respeitadoras e não-racistas, mas não as ajudará a ser conscientes da necessidade de mudança.
Nesse sentido, apesar de chocantes, é importante sim que as crianças tenham acesso às informações sobre os protestos nos Estados Unidos da América, sobre os constantes assassinatos de pessoas pretas a troco de nada, sobre as diferenças que vigoram no acesso a oportunidades e locais de poder, e que saibam que existem, porque viver numa bolha em nada nos protege, pessoas que acreditam que a sua cor ou a sua cultura é superior à de outros “apenas porque sim”.
Conversas sinceras e adequadas à idade da criança são o primeiro passo, e para fomentá-las os recursos culturais e educativos podem ser muito importantes. Crianças pretas e brancas, com contacto directo ou sem com elementos de outras raças ou etnias, todas elas devem ser expostas ao conhecimento, à consciência da desigualdade e à informação.
É também importante dar às crianças referências reais e animadas de pretos, ou outras minorias, obviamente, com as quais se possam identificar e/ou admirar. A falta de representatividade é precoce e nota-se precisamente nos brinquedos, na televisão, nos ídolos, nos livros.
Apesar da dificuldade que também na Pumpkin tivemos em preparar esta lista, porque a visibilidade negra é de facto ínfima quer na literatura quer nas produções audiovisuais, cabe-nos a nós, adultos, contorná-la e desconstruí-la, para não dar espaço ao preconceito.
E para que, no futuro, George Floyd possa ser apenas uma memória triste de um ano devastador, a mudança começa em nós. Para que o futuro dê razão à sua filha Gianna, que no alto da sua inocência grita que o “papá mudou o mundo”, a mudança passa pelos nossos filhos.
Oxalá George Floyd, e todos aqueles antes dele, mudem mesmo o mundo. Oxalá a atrocidade que sofreram seja a semente que nos faltava plantar.
Livros infantis sobre racismo e diversidade
Alguns destes são livros infantis sobre racismo, outros funcionam como um desbloqueador de conversa sobre o tema. Em qualquer dos casos, o importante é conhecer, falar sobre eles e pensá-los no contexto do mundo em que vivemos. Vamos à leitura?
O Racismo Explicado aos Meus Filhos

O livro para que miúdos e graúdos possam ler, pensar e conversar sobre um tema fundamental.
Um dia, Tahar Ben Jelloun levou a filha, de dez anos, a uma manifestação contra as leis anti-imigração em Paris.
Depois disso, a menina não parava de fazer perguntas ao pai: «O que é o racismo? O que é um imigrante? O que é a discriminação?» Foi das conversas que se seguiram, entre pai e filha, que nasceu este livro, hoje um bestseller internacional publicado em 20 países.
De forma simples, sensível e clara, o texto abrange os vários contornos da questão e oferece aos leitores mais novos, bem como a pais e educadores, vários ângulos de abordagem.
“O Racismo Explicado aos Meus Filhos” pode, assim, ser uma ferramenta muito útil para iniciar conversas, debates e reflexões sobre um tema absolutamente fundamental da nossa sociedade.
A Nossa Pele Arco-Íris

Tal como o arco-íris, a nossa pele tem cores distintas, mas isso não nos torna melhores ou piores, apenas diferentes.
Escrito pela psicóloga colombiana Manuela Molina, “A Nossa Pele Arco-Íris” é um convite para falarmos sobre as nossas diferenças e, também, sobre o que nos une como seres humanos.
Através de belas ilustrações e de textos simples, as crianças poderão entender por que razão temos diferentes cores de pele.
Um livro que encoraja os mais novos a tratarem todos os seres humanos com o mesmo respeito e compaixão, e que constitui uma ferramenta crucial para conversar sobre racismo desde a primeira infância.
Aventureira Marielle e o Dia da Fotografia

«Até àquele momento, sempre pensara que os seus pompons lhe ficavam muito bem. a mãe e o pai queixavam-se dos buracos que a Marielle fazia na roupa quando jogava à bola, mas diziam que ela tinha o cabelo mais lindo da família.»
Marielle é uma menina orgulhosa do seu afro, até ao dia em que alguém lhe diz que, para o dia da fotografia na escola, tem de pôr o cabelo lindo e arranjado.
Reflexo do ativismo em prol da representatividade, nomeadamente em termos das personagens e dos temas retratados na literatura infantojuvenil, este álbum ilustrado procura dar visibilidade a um tipo de protagonista que aparece com pouca frequência nos livros para crianças.
Manifesto pela diversidade e pela inclusão, o livro denuncia, com subtileza e sensibilidade, os padrões de beleza limitadores e irrealistas, impostos sobretudo às mulheres e às meninas, desde muito cedo, e pretende inspirar as novas gerações a reclamar os seus direitos e a assumir a liberdade de serem como são, sem constrangimentos, imposições ou restrições.
Raízes Negras

De Martin Luther King a Marielle Franco, de Cesária Évora a Barack Obama,”Raízes Negras” inclui mais de 50 histórias biográficas de pessoas excecionais e pioneiras — algumas, icónicas, outras, menos conhecidas — que levantaram questões, ultrapassaram barreiras, abriram caminhos, superaram expectativas e inspiraram gerações.
São exemplos de coragem, perseverança e liderança que não deixam esquecer como chegámos aqui e que nos lembram que podemos e devemos ir ainda mais longe.
Explorando as raízes e influências de pessoas negras que se posicionaram contra um mundo que nem sempre as aceitava, este livro é o ponto de partida perfeito para uma discussão informada sobre o racismo e a tolerância.
Tu e Eu e Todos

“Todos gostamos de brincar. Todos comemos e dormimos. Todos sonhamos e rimos. Por vezes, sentimo-nos aborrecidos, temos medo e precisamos de um ombro amigo. Cada um à sua maneira, todos partilhamos experiências e sentimentos. O mais importante é sabermos respeitar-nos e cuidarmos uns dos outros.
Neste livro reflectimos sobre diversidade, empatia e a alegria de vivermos juntos. Porque as diferenças pessoais e culturais são pontes, e não barreiras, entre tu e eu e todos!”
De uma sensibilidade extrema, “Tu e Eu e Todos” mostra-nos que somos, dentro daquilo que nos separa, o mesmo: seres que sentem, pensam e fazem.
Migrantes

Migrantes, refugiados, deslocados. Órfãos e viúvas, filhas e pais.
Naufragados? Resgatados? Apátridas, desaparecidos, ilegais.
Campos e montanhas, rios e correntes, mares e muros. Êxodo, guerra, terror. Fome.
Crise? Pacto? Direitos humanos? Silêncio.
“Migrantes” é um livro silencioso e um poema ilustrado. Onde a coragem e a esperança são a jangada; onde a empatia e o amor são a nossa salvação. Uma forma muito bonita de contar a história e lembrar a tolerância.
Uma Grande Família

Vai haver uma festa no bairro e há muito para fazer e preparar. As famílias juntam-se para se ajudarem e há um grande reboliço no ar.
«Estás a ver? Somos diferentes, somos únicos, somos de muitas cores. Mas numa coisa somos iguais: todos ajudamos e gostamos uns dos outros. Somos uma grande família!»
“Uma Grande Família” é uma brilhante história sobre a importância da inclusão e da partilha entre membros da mesma comunidade. De forma divertida e acessível, esta história convida-nos a refletir sobre o que significa viver em comunidade e sobre como devemos valorizar e cuidar daqueles que nos rodeiam.
Brasil! Brasil!, da coleção “Viagens no Tempo”, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Quem se interessa por assuntos como o racismo, a escravatura, as relações entre pais e filhos, os namoros, os amores impossíveis, as diferentes maneiras de encarar a vida, e quem tem vontade de viajar no espaço e no tempo ao encontro de outras realidades, vai com certeza querer este livro na sua bagagem de Verão.
Neste volume, “Brasil! Brasil!, Ana e João viajam até aos Descobrimentos e percebem o perigo que é conhecermos uma história única – aquela que a perspectiva histórica portuguesa nos oferece.
Racismo e Intolerância, de Louise Splisbury

Por vezes, as crianças ouvem palavras nas notícias que não entendem e que as deixam preocupadas. Com ilustrações lindíssimas e uma linguagem acessível, Racismo e Intolerância procura responder às suas perguntas e oferecer soluções encorajadoras.
O racismo e o preconceito existem ainda hoje na nossa sociedade. As crianças vivem estas situações, assistem a elas e perguntam-se como agir. Nunca é cedo demais para as ajudar a entender e a lidar com estas situações e para que saibam que podem fazer a diferença.
“Racismo e Intolerância” faz parte de uma coleção que ajuda as crianças a entenderem as crises e os temas que dominam as notícias e o mundo, como os refugiados, a o ambiente e viver com uma incapacidade física.
O Dia em que os Lápis Desistiram, de Drew Daywalt

Neste livro, os lápis de cor zangam-se.
Por exemplo, o lápis preto está cansado de ser usado apenas para delinear contornos; o azul já não aguenta pintar apenas oceanos; e os lápis amarelos e laranjas já nem se falam, porque estão sempre a discutir sobre a verdadeira cor do sol.
“O Dia em que os Lápis Desistiram” pretende, através de um história simples, ensinar às crianças que o mundo está repleto de cores e diversidade, deixando de lado as construções sociais obsoletas que se regem pelo sentido normativo. Não há limites para a criatividade e a realidade de cada pessoa deve ser colorida individualmente.
Não faz mal ser diferente, de Todd Parr
Não faz mal ajudar um esquilo a apanhar nozes. Não faz mal ter diferentes tipos de amigos. Não faz mal pedir um desejo. Não faz mal ser-se diferente. Não faz mal não ter cabelo.
De uma forma básica e muito sensível, em “Não faz Mal ser Diferente“, Todd Parr explica as diferenças e o quão irrelevantes elas são no dia a dia.
Se não encontrarem o livro, também não faz mal: o canal Flashart fez uma leitura muito divertida deste livro infantil sobre racismo e preconceito em português, a que podem assistir com as crianças.
O Lobo que Queria Mudar de Cor
O lobo decide que está na hora de mudar de cor. Mas será fácil? Verde, vermelho ou amarelo, são apenas algumas cores que o lobo vai experimentar até perceber que é especial ser-se assim: apenas um lobo preto.
“O Lobo que Queria Mudar de Cor” é uma lição simples sobre a importância de sermos nós, especialmente útil para crianças pretas que se questionem sobre as diferenças e se sintam “fora do padrão”.
O meu Amigo Zeca Tum-Tum e os outros, de José Fanha

E tudo começou num grande encontrão. A minha história e a do Zeca começou assim mas antes de terminar muita coisa vai acontecer porque a minha escola é um mundo onde habitam alunos muito diferentes, eu, o Zeca, o Pirapóra, o Tiago Ping-Pong, a Maria Sarabandovitch e ou outros, muitos outros, todos diferentes e todos iguais… uma história fantástica cheia de voltas e reviravoltas onde José Fanha nos conta, como só ele sabe fazer, uma história que se podia passar em qualquer escola do nosso país.
Com a globalização e as suas implicações raciais, culturais e socioeconómicas, a interculturalidade ganhou uma dimensão acrescida e tem na Escola e nos seus agentes um meio efectivo de aplicação. O que se pretende transmitir é a necessidade de uma sociedade sem “diferenças”, onde haja espaço para todos, sem qualquer tipo de discriminação.
Com “O Meu Amigo Zeca Tum Tum“, conceitos como igualdade, tolerância ou cidadania global deixam de ser abstracções para os jovens – são realidades que eles conhecem de todos os dias. Um dos livros infantis sobre racismo que vale mesmo a pena ler.
Outro, de Christian Robinson

E se… encontrasses uma outra perspectiva? Descobrisses um outro mundo? Conhecesses um outro eu? O que farias?
“Outro” transporta-nos para uma Alice num país das maravilhas para mais pequenos. Um lugar só de crianças, de brincadeiras e de passeios fora de horas.
Um livro mágico e sem palavras, que nos acompanha numa insólita e colorida viagem ao outro lado do espelho.
Endireita-te, de Rémi Courgeon

Em Djougou, para que uma menina cresça, põem-lhe coisas na cabeça: café, feijão, bananas, sonhos, jerricãs e até segredos difíceis de guardar. E é de dentes cerrados e cabeça erguida, como lhe ensinaram, que Adjoa nos diz como foi pesando cada objecto, cada gesto e sentimento, desde pequenina a crescida.
“Endireita-te” é uma história contada em jeito poético e inusitado, que nos mostra como se podem transformar objectos de dor em actos de amor.
Há Classes Sociais, de Equipo Plantel

Todos os homens são iguais. Mas há coisas que os tornam desiguais: a força, o poder, o dinheiro e a cultura. Este livro fala-nos de dominantes e dominados, de ricos e pobres, das classes alta, média e trabalhadora, e de como todos eles vivem e vêem o mundo de maneira diferente.
Nos últimos anos, as diferenças entre ricos e pobres aumentaram. Como podemos traçar um futuro mais justo? Talvez “Há Classes Sociais” nos dê a resposta.
Ella Fitzgerald, de Maria Isabel Sanchez Vergara

Ella saltou das ruas de Nova Iorque para o estrelato e acabou aclamada como a “Primeira-Dama da Canção”. A sua voz tão versátil transformou-a numa lenda do jazz que ainda hoje inspira cantores por esse mundo fora. Nesta coleção, meninos e meninas vão descobrir c omo pequenos sonhos se transformam em grandes histórias de vida que mudaram o mundo em que vivemos.
Ella Fitzgerald é uma das vozes mais influentes do jazz. Deixou a sua marca única e genial no swing, no blues, no gospel e no soul. Desenvolveu o scat – um tipo de improvisação vocal – e atreveu-se a experimentar todos os géneros de música.
As Mais Belas Fábulas Africanas, seleção de Nelson Mandela

Este livro reúne um conjunto de contos/fábulas africanas escolhidas pelo inspirador Nelson Mandela, desconhecidas da maioria de nós.
Habituados a uma certa “disneylandificação” dos contos infantis, estas fábulas são uma oportunidade de conhecer outras narrativas, algumas delas bem antigas, com a força suficiente para aproximar gerações em torno da velha arte de contar e ouvir contar uma boa história.
“As Mais Belas Fábulas Africanas” divulga a cultura africana e dá às crianças a conhecer realidades tão distintas e bonitas.
De Ti eu Canto, de Barack Obama

Numa terna carta dirigida às filhas, Barack Obama escreve 13 comovedores textos sobre 13 importantes figuras da História norte-americana.
Do Presidente Abraham Lincoln, ao chefe índio Sitting Bull, até Billie Holliday ou Helen Keller, o ex-presidente norte-americano (e o primeiro negro da história do país) identifica os traços destes heróis nas suas filhas e em todas as crianças dos EUA.
Magnificamente ilustrado por Loren Long, esta é uma obra empolgante que capta não só as personalidades como os feitos destes grandes Americanos, partindo da inocência e da promessa da infância, e reforçando às crianças, todas elas, qualquer que seja a sua cor, a sua capacidade de perseguir os seus sonhos e definir o seu próprio destino.
Porque é que as pessoas são de cores diferentes?

Primeiro volume da coleção Enciclopédia Saber Quem Sou, “Porque é que as pessoas são de cores diferentes?” aborda 12 questões sobre identidade, tolerância e diversidade, com pequenas histórias desenvolvidas por dois pedopsiquiatras.
Inclui ilustrações apelativas, um guia passo a passo de como introduzir tópicos de conversa e conselhos para pais e educadores.
Filmes e desenhos animados para falar de racismo e diversidade com crianças
A Princesa e o Sapo

Apesar das várias críticas que recebeu, por reproduzir estereótipos preconceituosos em relação à população afroamericana, “A Princesa e o Sapo” tem o mérito de ser o primeiro filme da Disney a oferecer o protagonismo a personagens pretas, e, só por aí, merece um destaque nesta lista.
Quantas não terão sido as meninas que, pela primeira vez, se identificaram com Tiana, e não com a típica branca, loira e graciosa Elsa? Muitas. E a representação – o reforço do seu valor, a sua imagem à medida de uma princesa -, essa, nunca será minimizada.
Doutora Brinquedos

A querida Doutora Brinquedos é uma menina de seis anos que consegue “reparar brinquedos” com a estimada ajuda dos seus outros companheiros de brincadeiras.
A série recebeu muitas críticas positivas não só devido ao conceito em si – que reforça a vida saudável e a conquista dos sonhos, fala em tratar bem os animais – mas sobretudo pela personagem principal, um retrato muito importante da população afroamericana e que encanta crianças em todo o mundo. É uma obra que, não encaixando na categoria dos livros infantis sobre racismo, tem uma mensagem importante para oferecer.
Black Panther

Para os mais velhinhos, uma viagem até Wakanda!
A Marvel conseguiu, com “Black Panther”, reforçar o quão válidos são os africanos como… heróis de todos nós!
Na verdade, “Black Panther” foi não só o primeiro filme de super-heróis predominantemente negro, realizado por um cineasta negro, como também o primeiro filme de super-heróis nomeado para o Melhor Filme nos Óscares.
Ainda que “Blade”, protagonizado por Wesley Snipes, seja, na verdade, o primeiro super-herói preto da Marvel, a história desta saga decorre nos Estados Unidos. Em “Black Panther” não: o enredo gira em torno de T’Challa, príncipe do reino de Wakanda, que é um reino fictício em África.
“Black Panther” veio celebrar a cultura negra e valorizar aspetos da história e da tradição africanas, de várias formas: através do guarda-roupa e da caraterização, dos cenários, da direção de arte, dos sotaques dos atores.
Hair Love
“Hair Love” é uma curta-metragem animada de Matthew A. Cherry, vencedora de um Óscar, conta a comovente história de um pai afroamericano que aprende a cuidar o cabelo da filha pela primeira vez.
O Mundo de Craig

O Mundo de Craig é uma série sobre o Craig e os seus dois melhores amigos, a Kelsey e o JP, e sobre as suas aventuras no mundo selvagem, conhecido como riacho – um lugar cheio de ação e histórias incríveis.
O destaque fazemo-lo sobretudo porque a série, além de divertida, dá protagonismo a uma criança preta, cheia de ideias, iniciativas e que vive muitas aventuras!
Conhecem mais filmes, séries e livros infantis sobre racismo ou que promovam a igualdade e o respeito por todos os tons de pele? Deixem-nos as vossas sugestões nos comentários, queremos fazer esta lista crescer com a vossa ajuda! 🙂
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