O interesse suscitado pelos educadores de línguas estrangeiras ou segundas línguas, levou a investigação a deparar-se com estudos interessantes acerca da língua e do cérebro. A aquisição da língua é um fenómeno natural, que parece ocorrer sem qualquer intervenção. Com o entendimento de como o cérebro aprende naturalmente, os professores de línguas dispõem de meios para melhorar as suas técnicas de ensino de línguas nas escolas.
Cada região do cérebro tem a sua função específica. Por exemplo, os lobos frontais relacionam-se com o pensamento abstrato e planeamento, enquanto que os lobos posteriores regem a visão. Até recentemente, acreditava-se que estas regiões especializadas do cérebro desenvolviam-se através de uma impressão genética que determinava a estrutura e função de áreas específicas do cérebro. Isto significa que certas áreas do cérebro são criadas especificamente para processar certos tipos de informação desde o nascimento.
Descobertas recentes indicam que as funções especializadas de determinadas regiões do cérebro não são determinadas à nascença, mas sim modeladas pela experiência e aprendizagem. Pense num cérebro jovem como um computador com um hardware incrivelmente sofisticado, mas sem software. O software do cérebro seria a sua capacidade excecional de processamento ao serviço das funções especializadas, como a visão, o cheiro e a linguagem. Todos os indivíduos têm de adquirir ou desenvolver o seu próprio software de modo a explorar o poder de processamento do cérebro com o qual nascem.
Fonte: Helen Doron Early English
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