Os cientistas documentaram recentemente a capacidade extraordinária que os bebés possuem para distinguir vogais, consoantes, padrões rítmicos e inflexões tonais em línguas que ainda não falam e até mesmo em línguas não nativas. Esta nova pesquisa sugere que os bebés, que crescem em ambientes bilingues estão mais aptos a manter essa capacidade para perceber visualmente a mudança para outra língua, enquanto tal competência decresce entre crianças criadas em ambientes monolingues.
A pesquisa mostrou que bebés e crianças que aprendem uma língua estrangeira lidam melhor com ideias abstratas, são pensadores mais flexíveis e mais imaginativos. Adicionalmente, as estatísticas que mostram que as crianças expostas a línguas estrangeiras têm pontuação significantemente mais elevadas em testes padrão como o STA e têm acesso a oportunidades de carreira melhores.
Quanto mais nova é a criança, mais fácil se torna a aprendizagem de uma língua estrangeira. Tal não significa que seja fácil, especialmente em famílias com pais não-bilingues. As palavras aprendidas antes dos 12 anos de idade são guardadas numa parte diferente do cérebro, ao contrário do vocabulário assimilado numa altura posterior da vida. Para além disso, os bebés e as crianças mais novas têm menos inibições no que toca à tentativa de experimentar uma nova língua. Por fim, para um bebé ou criança mais pequena, aprender uma língua é mais intuitivo em comparação com a aprendizagem em adulto.
Fonte: Helen Doron Early English
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