Curioso com o novo "A Bela e o Monstro"? A Pumpkin já viu e conta-lhe tudo! - Pumpkin.pt

Curioso com o novo “A Bela e o Monstro”? A Pumpkin já viu e conta-lhe tudo!

A Bela e o Monstro

A história que conhecemos, agora reinventada, chega as salas de cinema dia 16 de Março.

A sensação é a de entrarmos numa cápsula do tempo: pode um filme levar-nos ao passado, mostrar uma história que nos é tão familiar, e ainda assim ter a capacidade de nos emocionar? Pode, se estivermos a falar do fiel (mas inovador) remake do clássico “A Bela e o Monstro” da Disney (1991), que chega às salas de cinema amanhã, 16 de Março. 

Os aldeões coscuvilheiros, o encanto pelos livros, a arrogância de Gaston, a coragem de Bela, a magia animada de um castelo sombrio, os olhos azuis do Monstro, os lobos assustadores, a transformação. E, claro, a música. Na nova versão de “A Bela e o Monstro” estão presentes todos os elementos que tornam o filme original num épico que cruza gerações – só que há mais. 

O live action (termo para designar as produções nas quais desenhos animados ganham contornos reais) estreia amanhã e é uma explosão de efeitos visuais. A fotografia do filme é lindíssima, engole o espectador, e tem a capacidade de nos transportar para a aldeia na qual Bela e o pai reconstroem a vida. Vamos poder, pela primeira vez, conhecer mais do passado da personagem interpretada por Emma Watson: quem era a sua mãe, e porquê que ela não está com os dois?

A Bela e o Monstro

A adaptação do conto original escrito por Gabrielle-Suzanne Barbot em 1740 foi forçado a ajustar-se ao contexto atual. Ainda assim, não perde magia. Talvez a ganhe. Nesta produção, a Disney tem em consideração as lutas pelo espaço normalizado das personagens negras e homossexuais em grandes blockbusters, passando uma mensagem de igualdade que pode ajudar a educar o grande público.

Ao mesmo tempo, a própria narrativa de “A Bela e o Monstro” é um hino ao amor sem preconceitos, à capacidade de perdoar e de perceber que o valor de cada um está na sua beleza interior. São mensagens que importa perpetuar em criança e relembrar em adultos – por isso, faz todo o sentido recuperar estes clássicos, dar-lhes uma nova roupagem, adaptá-los aos dias de hoje e celebrar o seu sucesso.

A Bela e o Monstro

Quando vemos as atitudes de Gaston, interpretado de forma brilhante por Luke Evans, percebemos que o adjectivo Monstro cabe nas atitudes do galã ex-combatente na guerra. O Monstro como o conhecemos, assustador na sua caracterização, vai sendo desmontado aos poucos, levantando esta história o véu sobre os motivos que o tornaram tão frio. Vamo-lo descobrindo ao mesmo tempo do que Bela, o que nos ajuda a entender o sentimento que os dois desenvolvem – talvez rápido demais, mas ainda assim tal como na animação. Não dizem que é assim, arrebatador, o amor?

O grande motor da fantasia deste filme, que liga as cenas e envolve os espectadores, continuam a ser os momentos musicais. Às canções que já conhecemos (e provavelmente sabemos de cor) juntam-se novas composições. O aparato com que as músicas são vividas é que é novo, tornando a experiência visual ainda mais bonita e impactante. Na interpretação de “Be Our Guest”, na qual os objectos e louças do castelo preparam o jantar para a Bela, somos levados para uma coreografia de cabaret ( inspirada em Busby Berkeley). Na mais intemporal de todas as cenas, o baile do então quase-casal da história, a versão cantada é-nos mais familiar, mas o momento é ainda assim, ou por isso mesmo, arrebatedor.

A Bela e o Monstro

Quando no fim vivem todos felizes para sempre e a maldição se quebra, descobrimos os rostos por detrás das vozes de Lumiére, do Relógio, da querida Senhora Samovar e do amoroso Chip, ficamos com a sensação de “quero mais”. O reencontro entre famílias que foram separadas, e que agora “lembram”, a felicidade pelo retorno à figura humana, o sorriso complacente da feiticeira que a tudo assiste sem se revelar – vamos saber mais sobre ela também! -, e o amor entre o Príncipe e a Bela, são motivos mais do que suficientes para querer continuar na sala de cinema. Mesmo que tenham passado duas horas, sem darmos por isso.

Idade mínima recomendada pela Pumpkin: 12 anos.

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