Gru conhece o seu irmão gémeo Dru... e a Pumpkin também já conheceu!
Às vezes precisamos de encontrar-nos com histórias desconhecidas do nosso passado para percebermos melhor quem somos – foi isso que aconteceu ao nosso Maldisposto favorito, Gru, quando descobriu que tinha um irmão gémeo que o esperava de braços abertos.
Noutras vezes, como no caso de Balthazar Bratt, o grande vilão desta história, é necessário conseguirmos descolar-nos do nosso passado, pegajoso como pastilha elástica (entendedores entenderão), se não queremos correr o risco de viver amargurados para o resto da vida.
A Pumpkin já teve oportunidade de assistir ao novo filme “Gru, o Maldisposto 3” e conta-vos tudo. BA-NA-NA!
A vida já pareceu mais divertida: Gru e Lucy foram despedidos do seu emprego, um por alguma incompetência e outra por solidariedade, e os Mínimos revoltaram-se com a falta de maldade de Gru, decidido a não retomar o papel de vilão, abandonando assim o seu antigo líder.
Com as boas notícias chegadas da Freedonia, o humor de Gru torna-se ainda mais cinzento. É que Dru, o irmão gémeo que não sonhava ter e que tanta ilusão inicial lhe criou, é afinal o seu total oposto, e promete cativar a atenção e o amor da sua família muito rapidamente. Confrontado com a realidade de Dru, dono de um longo e sedoso cabelo, um negócio de criação de porcos bem sucedido, uma mansão e até um helicópetro, Gru sente-se diminuido, ameaçado e ainda mais infeliz.
É interessante perceber como a base desta aclamada série continua a ser o reforço dos laços familiares. No primeiro filme, Gru torna-se pai – as suas três filhas continuam adoráveis nesta sequela, principalmente Agnes, decidida a encontrar um unicórnio, mais ainda depois de ouvir dizer que esta mítica criatura só cruza caminhos com meninas de coração puro. No segundo filme, Gru conhece Lucy, a mulher dos seus sonhos, que vemos agora desesperada e muito centrada em aprender a ser boa mãe, e reconhecida também nesse papel. Com o aparecimento de Dru, esta ideia ainda se torna mais óbvia: o simpático irmão procura a ajuda do nosso Maldisposto para retomar a carreira do pai que Gru nunca conheceu.
Enquanto a surpresa percorre Gru, que pensava que o pai há muito tinha morrido, os seus antigos aliados amarelinhos são aplaudidos em televisão nacional e logo depois presos, espalhando o terror mesmo perante os maiores bandidos. Ao mesmo tempo, a sua filha mais velha vê-se envolvida num embróglio que envolve cabras, queijos e pedidos de casamento.
As lutas de Gru neste filme são duras, e duplas: ao mesmo tempo que interiormente se debate com a guerra entre as imagens de quem um dia foi e quem quer no presente ser, o nosso herói vê-se também obrigado a enfrentar um vilão que nunca ultrapassou uma rejeição sofrida na infância. Este “rapazinho muito mau” prepara uma vingança contra Hollywood e cabe à inusitada dupla de gémeos, branco e preto, contente e triste, desastrado e preciso, evitar males maiores.
“Gru, o Maldisposto 3” passa-nos mensagens muito importantes. Com o unicórnio improvisado percebemos que nem sempre os nossos sonhos se vão concretizar como inicialmente pensámos, mas que podemos viver felizes ainda assim. Com o regresso final dos Mínimos aprendemos que os amigos às vezes têm conflitos e que podem não sempre concordar, mas que no final há espaço para laços muito mais valiosos do que convicções. Com a resolução de conflitos entre irmãos, valorizamos mais os gestos de pedir desculpa e de ceder. Com a união de Gru e Lucy, e a solidariedade das meninas, lembramos aquilo que nunca convém esquecer: o amor tudo vence!
“Gru, o Maldisposto 3” estreia dia 29 de junho e é o filme mais divertido deste verão! Os pais vão adorar voltar a ouvir alguns hits dos anos 80, as cenas de acção são muito divertidas – cuidado!, vamos ver o Gru de pelotas – e as crianças vão rir-se muito com alguns dos momentos hilariantes protagonizados pelos Mínimos e companhia.
A não perder!

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