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O meu filho é gamer. E agora?

Os organizadores do Moche XL Games World juntam-se à psicóloga Maria João Andrade para dar dicas aos pais sobre como jogar de forma saudável.

Os videojogos fazem parte da vida de muitos jovens, acompanhando-os desde cedo até à idade adulta. Esta forma de entretenimento é, muitas vezes, mal percepcionada por pais e educadores, que não sabem como agir junto das crianças na hora de lhes desligar a consola.

Assim, e para incentivar o convívio saudável entre pais e filhos à volta destes mundos virtuais, o Moche XL Games World deixa algumas dicas e estratégias para os pais e educadores terem em conta na gestão responsável dos videojogos.


1. Conversar sobre o mundo dos videojogos onde o jovem se insere experimentar jogar em conjunto

É importante conhecer e perceber o tipo de jogos, em que plataformas e com que pessoas os jovens jogam, antes de tirar conclusões sobre esta atividade. Muitas vezes, estes videojogos podem gerar uma ótima oportunidade de convívio entre pais e filhos, trabalhando a componente presencial desta relação e aproximando os dois.

Existem vários videojogos para famílias – jogados a 4 ou 6 pessoas – ou até a típica partida de FIFA, e eventos desta indústria, pensados para a família, como o Moche XL Games World.

2. Negociar regras e rotinas, de modo adaptado e flexível

Definir regras com os jovens é uma estratégia muito importante, seja neste ou noutro contexto.

Quando se negoceia, em vez de existir uma imposição por parte dos pais/educadores, promove-se no jovem uma atitude de responsabilidade de como ele decidiu e se comprometeu a realizar determinada tarefa.

3. Procurar perceber os riscos e benefícios sobre o mundo dos videojogos

Os videojogos estão também associados a inúmeros benefícios cognitivos, por exemplo a melhoria da capacidade de atenção, emocionais, como a melhoria do humor, e sociais, como o aumento da capacidade de cooperação, pelo que, antes de proibir, é importante ponderar quais os benefícios e riscos e tentar tirar o melhor proveito das ferramentas que dispõe.

4. Estar atento aos PEGI (sistema de classificação de jogos) no momento da compra dos videojogos

A maioria dos videojogos tem um sistema de classificação europeu sobre o conteúdo do jogo que define a idade mínima sugerida para a sua jogabilidade.

Os pais/ educadores estarem atentos a esta idade no ato da compra reduz, significativamente, expor os jovens a conteúdo não adequado para a idade, como por exemplo violência ou linguagem obscena.

5. Obter feedback regular por parte dos professores sobre o comportamento e vida social do jovem

O contacto assíduo com a escola para perceber de antemão os resultados e a vida social da criança ou jovem é determinante para perceber se existe algum tipo de perturbação da sua atenção ou performance, prevenindo assim comportamentos de risco.

6. Ler é aprender

Esta é uma dica Pumpkin: ofereçam o livro «Game Over – Prevenção de comportamentos problemáticos de jogo» às vossas abobrinhas.

Nesta história, as aventuras dos nossos amigos da Vila Mariposa continuam, desta vez em redor do Tomás, que começa a exibir um comportamento excessivo e mesmo alguns sinais e sintomas de dependência de jogo.

Após uma primeira fase de negação do problema, o Tomás reconhece que precisa de ajuda e aceita o desafio da psicóloga Filipa, especialista em dependência de jogos. Juntos, dinamizam um programa de prevenção com todas as turmas da vila! No final, de modo a sensibilizar alunos, professores, pais e toda a comunidade, foi criado o Dia Game Over!

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