Dar um telemóvel à sua criança pode ser um desafio, mas temos algumas dicas para tornar a experiência divertida e, acima de tudo, segura!
Não há uma idade certa para oferecer ao seu filho um telemóvel. A resposta depende única e exclusivamente das necessidades e vivências de cada família. Contudo, muitos pais optam pela entrada no 5º ano para oferecer o aparelho às suas abobrinhas, uma vez que com 10 anos os pequenos já têm algumas noções de responsabilidade e autonomia.
Não há dúvida que ter um telemóvel tem múltiplos benefícios para a criançada, como o acesso a materiais educativos e a ligação a amigos e familiares. Numa perspetiva mais lúdica, podem ver as suas séries e vídeos preferidos.
No entanto é preciso estarem preparados para a mudança que representa e estarem equipados para tirar o melhor partido da tecnologia. Podemos ponderar vários aspectos na escolha de um telemóvel para a nossa criança mas muito importante preparar quer o equipamento, quer a nossa criança para a proteger e lhe dar as melhores ferramentas nesta nova etapa tecnológica da sua vida.
Já tem um telemóvel destinado à criança? Pode aproveitar na mesma na mesma o tarifário com dois meses grátis, também sem compromisso!
Prontos para saber como melhor introduzir os miúdos ao mundo dos telemóveis? Vejam as nossas dicas e confirmem que fizeram os pontinhos todos do checklist:
- Preparar o telemóvel – proteger e prevenir
- Instalar apps úteis e lúdicas
- Preparar a criança – ensinar a usar o telemóvel e a proteger-se
Prepare o telemóvel
Proteger e prevenir é o melhor remédio

Garanta que o telemóvel é equipado com aplicações de controle parental, para bloquear conteúdos e páginas indesejadas, aprovar a instalação de qualquer aplicação e definir o limite de utilização do telemóvel e das várias aplicações.
Existem várias opções de aplicações de controlo parental, como o Family Link da Google que tem os requisitos de um bom sistem de controlo parental permitindo ainda proteger o equipamento de vírus.
É útil também garantir que o telemóvel tem a localização activada, para o poderem localizar caso não o consigam encontrar.
Temos duas sugestões nascidas da (triste) experiência:
- Garantam que os dados mais importantes – como os contactos, mensagens e fotografias – serão guardados de forma segura e poderão ser recuperados da cloud, no caso de o telemóvel se partir.
- Equipem o telemóvel com uma capa e um vidro protetor de ecrã ainda antes de o entregarem à criança. É um investimento que vale mesmo a pena.
Aplicações úteis e lúdicas

Instale todas as aplicações que lhes vão fazer falta e todas aquelas a que eles não resistem – não se preocupe, eles contam-lhe quais são. Até porque, com os controles parentais, serão os pais a aprovar todas as aplicações a instalar.
Dentro das que são úteis conta-se o Whatsapp, essencial para se manter em contacto com os colegas para tirar dúvidas sobre os TPCs, e para ter os grupos dos amigos, da família e colegas do futebol, ténis, ou do ATL.
Aproveite a deixa para incluir outras aplicações divertidas e pedagógicas, como a Multipli Minute para treinar a tabuada ou a ubbu, que ensina programação de forma divertida e intuitiva.
Não se esqueça de alterar as definições das aplicações Google para que os controles parentais da Pesquisa Google Youtube e Play Store sejam eficazes. É importante que os controles sejam aplicados e que a idade da criança esteja definida para que só apareçam conteúdos adequados àsua idade.
Prepare a criança
Primeiro, ensine-a a usar o telemóvel. Apesar de, naturalmente, as crianças estarem familiarizadas com os aparelhos, é importante saberem usá-los como meios de comunicação, para além do seu funcionamento como consolas de jogos e mini televisões.
Faça questão de lhes mostrar como podem contactar a família ou uma linha de emergência. Sublinhe também que a etiqueta é importante: as conversas devem ter principio, meio e fim, e não se deve desligar o telemóvel na cara das pessoas. Podem até experimentar ensaiar com a família mais próxima – é surpreendente quantas crianças não estão confortáveis a conversar ao telefone.

Relativamente à recepção de chamadas importa alertar as crianças para que devem atender apenas chamadas cujo remetente seja conhecido, nomeadamente o pai ou a mãe.
Na comunicação com mensagens de texto, explique-lhes que deverão respeitar quem vai ler a mensagem e quem a rodeia, usando uma linguagem respeitadora e tendo inclusivamente consciência que conversas privadas podem ser tornadas públicas.
Além disso, deverão enviar e responder a mensagens apenas para números identificados de pessoas que conhecem.
É importante explicar que na comunicação escrita pode haver falhas de compreensão de parte a parte e a intenção de quem escreve podem não ser clara para quem lê. Isto é particularmente importante em conversas em grupo, que rapidamente se podem descontrolar por não haver essa consciência. É importante pensar muito bem antes de enviar qualquer mensagem – em caso de dúvida não enviem. E lembrem-se: qualquer partilha na internet fica para sempre na internet.
Relativamente à utilização de câmara fotográfica, expliquem que devem sempre pedir autorização para tirar e usar fotografias de outras pessoas e locais – e tenham cuidado com a partilha de imagens, porque podem mais tarde vir a ser partilhados com terceiros ou ser publicadas em sites públicos e redes sociais sem autorização.
Questões referentes aos momentos de utilização do telemóvel (por exemplo, será pouco adequado estar a trocar sms durante o jantar em família, durante uma aula ou durante o horário de estudo diário), quanto aos tempos de utilização e ao orçamento para consumos, são fundamentais serem também previamente acordadas.
E aqui, relativamente a quando utilizar o telemóvel, não se esqueçam que somos um modelo para as crianças – e elas não falham em recordar-nos disso mesmo.
Por aqui, não usamos telemóveis à mesa e limitamos o tempo das crianças nos ecrãs a um máximo de uma hora por dia durante a escola e duas a três nas férias intermináveis de Verão. Vejam estratégias para incentivar a uma melhor utilização da tecnologia por parte das abobrinhas – e de toda a família e formas de gerir a utilização de ecrãs em tempos cada vez mais tecnológicos.
O cuidado com as redes sociais é imperativo: alerte-os para os perigos da internet, nomeadamente o cyberbullying e esteja atento aos conteúdos que a criança consome e às pessoas com quem conversa.
Para além de todas estas questões, e considerando que as crianças e adolescentes passam grande parte do seu dia na escola, é fundamental que pais e filhos conheçam e respeitem as regras de utilização de telemóveis no contexto escolar.
Depois de tudo pronto, não deixem de lhes abrir os horizontes, dentro e fora do ecrã.
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