A poesia inspira, renova, acalma e, em muitos momentos, diverte também. Reunimos vários livros para introduzir a arte da poesia às abobrinhas.
A poesia rima, embala, contraria, ensina, entretém, anima, esclarece, emudece: o poder de um poema pode ser infinito – e também nas crianças ter esse efeito.
Reunimos alguns dos livros de poesia infantil e de poesia para crianças de que mais gostamos, na esperança de que vos possam cantar ao coração, também.
Algumas destas escolhas remetem às palavras de sempre, aquelas que fizeram dos clássicos nomes eternos. Outras, mais contemporâneas, lembram que a arte se renova sempre!
Livros de Poesia Infantil e Poesia para Crianças
Primeiro Livro de Poesia
Nada melhor do que as palavras de Sophia para descrever a obra:
«Este Primeiro Livro de Poesia não é uma antologia e muito menos uma antologia panorâmica. Constituído por obras de poetas de todos os países de língua oficial portuguesa, é um livro de iniciação, destinado à infância e à adolescência e onde procurei reunir poemas que, sendo verdadeira poesia, sejam também acessíveis. […]
Não quis fazer um livro de ensino mas apenas mostrar o poema em si próprio. Pois creio que só a arte é didática.»
Sou do Tamanho do que Vejo: Antologia de Poesia de Fernando Pessoa
Fernando Pessoa é uma das personalidades fundamentais da Literatura Portuguesa. Os mais jovens ouvem o seu nome e deparam-se desde cedo com a sua imagem, mas é comum só conhecerem os textos que ele escreveu quando têm de os estudar na escola. E se «ler é maçada, estudar é nada», este “Sou do Tamanho do que Vejo“, ilustrado pelo talentoso Jaime Ferraz, pretende justamente revelar-lhes o poeta e mostrar-lhes como é bom ler só por prazer.
No seu texto introdutório, a escritora Carla Maia de Almeida apresenta-nos este homem complexo e misterioso, cuja obra é hoje conhecida e admirada em todo o mundo.
Poesia de Luís de Camões para Todos
“Poesia de Luís de Camões para Todos” traz-nos poemas sobre o amor e a vida, alguns contando pequenas histórias, outros de um humor irresistível…
Que este seja, para muitas crianças e jovens, o seu primeiro livro de Luís de Camões, pois nele se reúnem poemas líricos de leitura mais acessível, a par de outros que, de tão conhecidos, ficaram guardados na memória de muitos portugueses desde a juventude.
Eu Bem Vi Nascer o Sol
Em “Eu Bem Vi Nascer o Sol” encontramos uma selecção de poemas da tradição oral destinada aos mais pequenos. Por isso, privilegia-se o folclore rimado infantil, não deixando, porém, este livro de incluir romances tradicionais (como “A Nau Catrineta”, “O Conde Torres”, “O Conde Nilo” e “A Condessinha”), canções e outras poesias de origem popular.
Esta selecção ampla, pelas mãos de Alice Vieira, procurou abranger uma considerável diversidade de géneros que vão surpreender as abobrinhas.
O livro é recomendado para alunos a partir do 2º ano de escolaridade.
Felizmente As Árvores São Grandes
Uma das vozes mais importantes da literatura do século XX, Maria Judite de Carvalho distinguiu-se pela qualidade e profundidade da sua obra. Para além de contos, crónicas, romances, poesia e teatro, a autora escreveu, sob pseudónimo, cerca de 30 poemas infantis.
São essas três dezenas de poemas, a maioria deles inéditos, que juntamos nesta edição de “Felizmente as Árvores São Grandes”, brilhantemente ilustrada por Cátia Vidinhas e onde se inclui a digitalização dos textos originais.
O Tigre na Rua e A Canção do Jardineiro Louco
Porque nunca são demais, esta colheita de poemas propõe abrir mais uma porta, ou janela, se preferirem, para a poesia.
“O Tigre na Rua” é um pequeno contributo para que, de facto, possamos ir ao encontro de uma realidade ainda um pouco distante, ou seja, uma verdadeira diversidade na oferta deste género, pois se as boas antologias de poesia portuguesa para infância são raras e, por vezes, pouco diversas em conteúdo, o que dizer da praticamente inexistente tradução de poesia estrangeira.
Eis a razão pela qual, aqui, podemos começar uma incursão pela poesia desta forma, traduzindo alguns poemas intemporais de paragens tão distantes como Cuba, Canadá, Argentina, E.U.A, Venezuela, e autores como Maria Elena Walsh, David Chericián, Javier Villafañe, entre outros, que pela primeira vez são traduzidos para português.
“A Canção do Jardineiro Louco” é a continuação – o segundo livro mundial de poesia que a Bruaá oferece aos seus leitores, e onde podemos encontrar mais uma boa dose de deliciosos versos humorísticos servidos por poetas de tempos e sítios diversos.
Poemas que expandem o nosso horizonte criativo, que nos encorajam a experimentar e a quebrar preconceitos e formas tradicionais.
Todos eles convites a brincar com as palavras, como escreveu o poeta brasileiro José Paulo Paes, “quanto mais se brinca/ com elas/ mais novas ficam/ Como a água do rio/ que é água sempre nova/ Como cada dia/ que é sempre um novo dia/ Vamos brincar à poesia?”.
A Casa da Poesia
«A poesia tem uma casa que não aparece nos jornais, talvez por iguais a ela não existirem muitas mais. É uma casa hospitaleira onde o sono é fantasia e cada poema guarda a sua própria melodia.»
Sabiam que, tal como nós, a poesia também tem uma casa? Não é bem igual à nossa, mas é igualmente acolhedora e simpática. Lá dentro, encontram versos que podem ou não rimar, que podem fazer rir ou chorar, com diversos sons e de muitas cores. Estão prontos para abrir a porta? Descubram “A Casa da Poesia“!
Poesia-me
Do autor de O Reino Perdido, O Limpa-Palavras e Outros Poemas e O Brincador, “Poesia-me” é um novo livro de poemas, para leitores de todas as idades, cujas palavras nos levam a um espaço imaginário onde são desvendadas a beleza, a relatividade e a essência das coisas.
O que pede o livro de poemas ao leitor? “Abre-me e lê-me. / Devagar e também furiosamente. / Como quem ama. / Em troca, poesio-te.” E o que pede o leitor ao livro de poemas? “Oh, sim, poesia-me / enquanto é tempo e o tempo não vem. / … / Dá-me um grão de um grão de vento, um arco de ouro, um astro mudo, todas as palavras que uma palavra tem e poesia-me até ao fim do tempo, de tudo. Depois, também!”.
Os melhores Poemas para Crescer
Iniciar os mais novos no gosto pela poesia é uma tarefa mais simples do que, à partida, pode parecer.
“Os melhores Poemas para Crescer” dá a conhecer textos poéticos escritos por grandes autores, que perduraram no tempo, através de gerações, e continuaram vivos nas palavras do nosso quotidiano. Assim, ler poesia será um motivo de prazer, oferecendo tempos bem passados, a ler e a escutar poemas.
Com poesias de D. Dinis, Camões, Almeida Garrett, João de Deus, Júlio Dinis, Guerra Junqueiro, Cesário Verde, António Nobre, Fernando Pessoa e Florbela espanca, entre outros.
Poemas da Mentira e da Verdade
Dedicado a crianças avessas à leitura e particularmente à poesia, os “Poemas da Mentira e da Verdade” cativam-nas pela irreverência, pelos jogos de palavras, pela cumplicidade com o mundo infantil, cheios de imaginação, fantasia de realidade e objectividade.
São, por isso, dois olhares simultâneos sobre a realidade. O do “nonsense” e o da seriedade, da objectividade, do espírito crítico. Num e noutro perpassa um humor muito característico da autora.
Aquela Nuvem e Outras
Um dos dois pequenos livros infantojuvenis escritos por Eugénio de Andrade, a leitura de “Aquela Nuvem e Outras” é indicada para o 1.º ano de escolaridade. Um pequeno livro de poesia para os mais pequenos, pleno de beleza e de ensinamentos, e que fala das coisas simples do mundo, transmitindo-lhes uma mensagem, um ensinamento.
Poesia para Todo o Ano
Esta antologia, dirigida especialmente a crianças do 1.° Ciclo do Ensino Básico, é certamente uma bela iniciação à poesia e constitui um apoio para professores e encarregados de educação. Inclui poemas de todos os livros presentes nas Metas Curriculares de Português para este nível de ensino e muitos dos que figuram no Plano Nacional de Leitura.
Através dos mais reconhecidos poetas do passado e contemporâneos, “Poesia para Todo o Ano” abrange temáticas abordadas nos quatro primeiros anos de escolaridade, procurando estimular o prazer de ler e o gosto pela poesia e pela língua portuguesa.
Poemas para Brincalhar
“A palavra brincalhar só existe no dicionário da imaginação. Quem ma ensinou foi um menino que, um dia, depois de ouvir estes poemas, me confessou:
— Estes são poemas para brincalhar…
Fiquei perplexo e retorqui:
— Mas a palavra brincalhar não existe…
— Pois não, inventei-a hoje ao ouvir-te: são poemas brincalhões para brincar… Não estás a ver?
Claro que vi! E adotei esta palavra nova. Espero que todos o façam também e, com ela, brinquem e se tornem brincadores.” Como? Lendo estes “Poemas para Abrincalhar“.
No Coração do Trevo
“No coração do Trevo” é um belíssimo livro de poesia para a infância por uma das mais consagradas autoras da literatura infantil. Obteve o 1º Prémio no concurso “O Ambiente na Literatura Infantil”, promovido pelo Instituto Nacional do Ambiente.
Versos de Respirar
Visando essencialmente o público infantil, “Versos de Respirar” é um convite à fruição do poema por toda a família.
O autor abre as portas do universo poético infantil recorrendo a ritmos e sonoridades que reinventa salpicadas com humor, prolongando o tom de muitas composições tradicionais e estimulando a imaginação a partir da observação cuidada da realidade.
As magníficas ilustrações de Bruno Inácio, para além reforçarem a unidade dos textos conferem ao livro a beleza de um objecto que se insinua para ser manuseado.
Canções do Ar e das Coisas Altas
“As palavras têm música, têm ritmo e entram nas canções, que servem para ouvir mas também para ler.
Que bom é inventar uma melodia para as palavras e cantá-las.
Nesses momentos parece que o coração humano se eleva no ar.
Aí está como algo que é da terra, do corpo, se torna coisa alta.
Como um avião, uma nuvem ou a lua – coisas que, se olharmos, também conseguimos ver no céu deste Canções do Ar e das Coisas Altas.“
Versos de Cacaracá
Venham daí e abram a porta a um mundo cheio de cor e de vida, onde vão encontrar miúdos divertidos e animais extrovertidos, barcos a velejar e fardas da cor do mar, peixinhos pouco simpáticos e pescadores sorumbáticos, burros motorizados e ratinhos assustados, pinceladas de Sol e golpes de anzol, insectos que tocam rabecão e um cação resmungão, animais que formam casais e muitas coisas mais.
“Versos de Cacaracá” é um mundo de histórias contadas em verso, com a mestria das palavras de António Manuel Couto Viana e a alegria das imagens de Vasco Gargalo.
Gosto Mais de Ti do Que de Todas as Estrelas do Céu
Escrito em forma de poema, “Gosto Mais de Ti do que de Todas as Estrelas do Céu” inclui frases bonitas sobre o amor e ilustrações suaves, impressas em tons de prateado sobre um fundo azul-noite. Com texto de Becky Davies e ilustrações de Dana Brown.
Para raparigas e rapazes, a partir dos 4 anos, é o presente perfeito para oferecer a quem mais gostamos.
Como se Diz Amo-te
A sério. Não há que enganar. Todos queremos ter um par.
Das danças dos grous às cançoes das baleias, os seres vivos que habitam a Terra têm a sua forma especial de dizer «Amo-te!»
“Como se Diz Amo-te” é um belo poema sobre o amor e as suas diversas manifestações na Natureza.
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Procuro poemas de qdo era criança anos 1954…/60 k. Minha Mãe me cantava ou declamava… Como ERA UMA VEZ UM COELHINHO…. MAU…. K TINHA MUITOS DEFEITOS ATÉ O DE SER…. TEIMOSO… como SOU A COZINHEIRA, AFAMADA DA CASA DA, BONEQUINHA….. OU ANDA BONEQUINHA, ANDA MEU AMOR.. VAMOS PASSEAR QUE MANDOU O SRO DOUTOR. .. sabe k fico triste pk agora com 69 anos, me lembro do começo…. Mas o meio é o fim destas cantigas…. Ou poemas fico a puchar pela, memória…. Só k cheguei à conclusão…. K eu devia adormecer….. E esse registo…. Deve estar…. Algures no Universo…. Xau Bjinhos gostei do seu link