Jogos na água em família – divirtam-se com as crianças na praia ou na piscina

Jogos na água em família são perfeitos nos dias mais quentes.

Verão é sinónimo de calor e diversão! Para potenciar esta equação, só mesmo com muitas brincadeiras e jogos na água. Por isso, preparem as mochilas, ala para a praia ou a piscina mais próxima (temos sugestões de piscinas em Lisboa e no Porto) e tomem nota das nossas ideias de jogos de água.

Além de ser muito divertido, brincar com água tem um efeito tranquilizador nas crianças mais “vivas”, o que a longo prazo ajuda a desenvolver uma maior capacidade de concentração.

Os cinco sentidos e a capacidade psicomotora também são desenvolvidos nestas brincadeiras educativas, que estimulam o raciocínio lógico, a agilidade e a capacidade de mergulho.

É mesmo um banho de vantagens!

Jogos de Água que todos vão adorar:

Caça-moedas

A ideia funciona melhor na piscina do que na praia. Lance de forma aleatória para o fundo da piscina um número razoável de moedas (memorize quantas!). Depois, as crianças devem mergulhar e tentar recolher a maior quantia possível de dinheiro. Ganha – o jogo e as moedinhas – aquele que ficar mais rico no final do mergulho!

Outra forma de fazer o jogo das moedas é lançando-as para a piscina e deixar os jogadores mergulhar à vez. Aquele que recolher maior quantidade de moedas ou a quantia mais alta no menor espaço de tempo é o grande vencedor.

Jogos na água com bolas

Vólei e pólo aquático são excelentes desportos e é possível praticá-los quer na praia quer na piscina. Só precisam de uma bola e de tentar não acertar nas outras pessoas a banhos. 🙂 Para tornar o jogo mais organizado e desafiante, estabeleçam por exemplo um mínimo de toques que devem dar na bola antes de a deixar cair.

Reis da matemática (e do mergulho)

Outro jogo mais apropriado para piscinas. Tente encontrar números em EVA (vendem-se muito como brinquedos para bebés) e distribua-os na piscina. Desafie as crianças: quanto é que é 5×3? Toca a mergulhar para trazer o resultado certo! Aquele que o fizer mais rapidamente é o vencedor.

Outra alternativa é tentarem escrever palavras com letras em EVA; uma espécie de scrabble aquático.

A dança do Pinguim

Não é a música, mas podia. Cada jogador coloca uma bola insuflável entre as pernas e deve percorrer a distância do limite que definirem (pode ser o meio da piscina, ou a zona em que a mar bate pelos joelhos da maioria dos jogadores) até à borda da piscina ou à beira-mar.

Se a bola fugir o jogador deve voltar ao início. Ganha quem chegar primeiro!

Conselhos para prevenir acidentes nos jogos de água:

Antes de começar a brincadeira… Espreitem estes conselhos da APSI para prevenir acidentes nos jogos.

1. Verifiquem – perto dos locais onde as crianças brincam e onde vão passar os seus tempos livres ou as férias – se existem piscinas, tanques ou poços. Estes devem estar devidamente protegidos com vedações ou tampas resistentes (no caso do poços).

2. Se utilizarem piscinas insufláveis despejem-nas logo após a sua utilização e virem-nas para baixo. Se isto não for possível, por serem grandes demais, vedem-nas como as restantes. Uma criança pequena afoga-se em menos de um palmo de água.

3. Nas brincadeiras na água ou perto de locais com água as crianças mais pequenas devem ter sempre uma supervisão próxima e ativa de um adulto. As que ainda não sabem nadar bem devem usar braçadeiras ou coletes de natação.

4. Os brinquedos flutuantes – como colchões ou boias – não devem ser deixados na piscina após a sua utilização pois chamam a atenção das crianças.

Para além disso, a sua utilização deve ser sempre supervisionada e não dispensa a utilização de auxiliares de flutuação. Não são equipamentos de proteção e podem mesmo ser perigosos pois facilmente se viram ou são arrastados pelo vento.

5. Com as crianças mais velhas é importante estabelecer regras para as brincadeiras perto de água que, geralmente, já são longe dos pais (ex.: avisar para onde vai nadar/brincar, não nadar sozinho, nadar em locais vigiados, nadar paralelamente à margem, não mergulhar em locais cuja profundidade desconhece, não fazer brincadeiras que possam atrapalhar os amigos).

6. Nos parques aquáticos a família deve certificar-se de que existem nadadores salvadores e equipamento de salvamento.

Devem ler com atenção todas as indicações dos tanques/piscinas, respeitar (sem exceção) os avisos e instruções de utilização e instalar-se próximo dos tanques que as crianças vão utilizar. Devem combinar com os mais velhos as regras de utilização das piscinas e do espaço: caminhar em vez de correr (para não escorregar), agarrar-se bem a subir as escadas, verificar que a saída do escorrega está livre antes de se lançar, não escorregar de cabeça para baixo.

As crianças mais pequenas podem necessitar de utilizar um colete (as braçadeiras podem sair com a queda na água). Em qualquer dos casos é fácil a criança atrapalhar-se mesmo que saiba nadar, pois há muita atividade na água, e mistura de idades. Facilmente apanha água na cara ou fica com a cabeça submersa sem intenção.

7. Quando anda de barco ou pratica desportos náuticos a criança, assim como todos os adultos, deve usar um colete salva-vidas.

8. Em qualquer brincadeira na água ou perto dela a criança deve utilizar protetor solar que deve ser colocado antes de sair de casa e reposto várias vezes ao dia. Prefira produtos resistentes à água. Para além disso a criança deve usar um chapéu de abas largas e roupa fresca que cubra o peito e ombros, idealmente roupa de proteção UV solar. Evitar a exposição direta nas horas de mais calor.

Por último – não se esqueçam que a segurança vem sempre primeiro!

Leia 10 dicas rápidas como evitar afogamentos, 8 conselhos a ter em atenção com as Brincadeiras na Água e relembre as nossas recomendações de saúde e segurança para o Verão.

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